Análise de competitividade dos polos petroquímicos brasileiros

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sarcinelli, Danilo Radefeld
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/17766
Resumo: A Indústria Petroquímica figura como a maior fatia do faturamento anual da indústria química brasileira, com cifras que giram em torno de US$ 40 bilhões. Após décadas de políticas protecionistas, que entre outros vícios coibiu o notório caráter inovador dessa indústria, o equivocado processo de privatização que o precedeu acabou por resultar no final do século XX numa petroquímica fragmentada e incapaz de competir internacionalmente. Os últimos anos, porém, testemunharam movimentos de reestruturação motivados pela própria realidade do mercado que proporcionaram uma maior integração das empresas e fortaleceram a competitividade da indústria petroquímica nacional como um todo. A análise da competitividade proposta visa avaliar de forma qualitativa os polos brasileiros (Capuava-SP, Camaçari-BA, Triunfo-RS e Duque de Caxias-RJ) com base nos principais fatores de competitividade apontados pela literatura referentes à indústria petroquímica, a saber: escala de operação, escopo/integração, tecnologia, acesso e preço das matérias-primas. Nesse contexto, também se discute o projeto do Polo Petroquímico do Rio de Janeiro, o Comperj, previsto para entrar em operação no ano de 2013, e que agregaria todos os fatores de competitividade em questão. Os resultados obtidos descrevem um cenário de crescente retomada de competitividade da indústria petroquímica brasileira, todavia, alguns obstáculos ainda dificultam individualmente os polos. O caso mais dramático pode ser visto no Polo de Capuava-SP, o mais antigo dos atuais quatro complexos nacionais, e que sofre com falta de escala de operação, elevado custo da matéria-prima e falhas na integração logística.
id UFRJ_4cd6de84e856b8aa0c19ba17d60d73b3
oai_identifier_str oai:pantheon.ufrj.br:11422/17766
network_acronym_str UFRJ
network_name_str Repositório Institucional da UFRJ
repository_id_str
spelling Sarcinelli, Danilo Radefeldhttp://lattes.cnpq.br/3397420209742510http://lattes.cnpq.br/1476359396232332Barreto, Daniel Weingarthttp://lattes.cnpq.br/5479033406867145Freire, Estevãohttp://lattes.cnpq.br/0651256832424158Costa, Shimenne CoelhoAlves, Flávia Chaves2022-07-19T20:23:43Z2023-11-30T03:05:02Z2010-07SARCINELLI, Danilo Radefeld. Análise de competitividade dos polos petroquímicos brasileiros. 2010. 95 f. TCC (Graduação) - Curso de Engenharia Química, u, Rio de Janeiro, 2010.http://hdl.handle.net/11422/17766Submitted by Felipe Correa Oliveira de Mello (felipemello@eq.ufrj.br) on 2022-07-19T20:23:43Z No. of bitstreams: 1 DRSarcinelli.pdf: 1036261 bytes, checksum: 30f4329f81c76b44dcb032ba4684f6aa (MD5)Made available in DSpace on 2022-07-19T20:23:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DRSarcinelli.pdf: 1036261 bytes, checksum: 30f4329f81c76b44dcb032ba4684f6aa (MD5) Previous issue date: 2010-07A Indústria Petroquímica figura como a maior fatia do faturamento anual da indústria química brasileira, com cifras que giram em torno de US$ 40 bilhões. Após décadas de políticas protecionistas, que entre outros vícios coibiu o notório caráter inovador dessa indústria, o equivocado processo de privatização que o precedeu acabou por resultar no final do século XX numa petroquímica fragmentada e incapaz de competir internacionalmente. Os últimos anos, porém, testemunharam movimentos de reestruturação motivados pela própria realidade do mercado que proporcionaram uma maior integração das empresas e fortaleceram a competitividade da indústria petroquímica nacional como um todo. A análise da competitividade proposta visa avaliar de forma qualitativa os polos brasileiros (Capuava-SP, Camaçari-BA, Triunfo-RS e Duque de Caxias-RJ) com base nos principais fatores de competitividade apontados pela literatura referentes à indústria petroquímica, a saber: escala de operação, escopo/integração, tecnologia, acesso e preço das matérias-primas. Nesse contexto, também se discute o projeto do Polo Petroquímico do Rio de Janeiro, o Comperj, previsto para entrar em operação no ano de 2013, e que agregaria todos os fatores de competitividade em questão. Os resultados obtidos descrevem um cenário de crescente retomada de competitividade da indústria petroquímica brasileira, todavia, alguns obstáculos ainda dificultam individualmente os polos. O caso mais dramático pode ser visto no Polo de Capuava-SP, o mais antigo dos atuais quatro complexos nacionais, e que sofre com falta de escala de operação, elevado custo da matéria-prima e falhas na integração logística.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilEscola de QuímicaCNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA DE PRODUCAO::ENGENHARIA ECONOMICA::ESTUDO DE MERCADOIndústriaQuímicaMercadoAnálise de competitividade dos polos petroquímicos brasileirosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/17766/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD52ORIGINALDRSarcinelli.pdfDRSarcinelli.pdfapplication/pdf1036261http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/17766/1/DRSarcinelli.pdf30f4329f81c76b44dcb032ba4684f6aaMD5111422/177662023-11-30 00:05:02.484oai:pantheon.ufrj.br:11422/17766TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:05:02Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Análise de competitividade dos polos petroquímicos brasileiros
title Análise de competitividade dos polos petroquímicos brasileiros
spellingShingle Análise de competitividade dos polos petroquímicos brasileiros
Sarcinelli, Danilo Radefeld
CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA DE PRODUCAO::ENGENHARIA ECONOMICA::ESTUDO DE MERCADO
Indústria
Química
Mercado
title_short Análise de competitividade dos polos petroquímicos brasileiros
title_full Análise de competitividade dos polos petroquímicos brasileiros
title_fullStr Análise de competitividade dos polos petroquímicos brasileiros
title_full_unstemmed Análise de competitividade dos polos petroquímicos brasileiros
title_sort Análise de competitividade dos polos petroquímicos brasileiros
author Sarcinelli, Danilo Radefeld
author_facet Sarcinelli, Danilo Radefeld
author_role author
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3397420209742510
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1476359396232332
dc.contributor.author.fl_str_mv Sarcinelli, Danilo Radefeld
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Barreto, Daniel Weingart
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5479033406867145
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Freire, Estevão
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0651256832424158
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Costa, Shimenne Coelho
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Alves, Flávia Chaves
contributor_str_mv Barreto, Daniel Weingart
Freire, Estevão
Costa, Shimenne Coelho
Alves, Flávia Chaves
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA DE PRODUCAO::ENGENHARIA ECONOMICA::ESTUDO DE MERCADO
topic CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA DE PRODUCAO::ENGENHARIA ECONOMICA::ESTUDO DE MERCADO
Indústria
Química
Mercado
dc.subject.por.fl_str_mv Indústria
Química
Mercado
description A Indústria Petroquímica figura como a maior fatia do faturamento anual da indústria química brasileira, com cifras que giram em torno de US$ 40 bilhões. Após décadas de políticas protecionistas, que entre outros vícios coibiu o notório caráter inovador dessa indústria, o equivocado processo de privatização que o precedeu acabou por resultar no final do século XX numa petroquímica fragmentada e incapaz de competir internacionalmente. Os últimos anos, porém, testemunharam movimentos de reestruturação motivados pela própria realidade do mercado que proporcionaram uma maior integração das empresas e fortaleceram a competitividade da indústria petroquímica nacional como um todo. A análise da competitividade proposta visa avaliar de forma qualitativa os polos brasileiros (Capuava-SP, Camaçari-BA, Triunfo-RS e Duque de Caxias-RJ) com base nos principais fatores de competitividade apontados pela literatura referentes à indústria petroquímica, a saber: escala de operação, escopo/integração, tecnologia, acesso e preço das matérias-primas. Nesse contexto, também se discute o projeto do Polo Petroquímico do Rio de Janeiro, o Comperj, previsto para entrar em operação no ano de 2013, e que agregaria todos os fatores de competitividade em questão. Os resultados obtidos descrevem um cenário de crescente retomada de competitividade da indústria petroquímica brasileira, todavia, alguns obstáculos ainda dificultam individualmente os polos. O caso mais dramático pode ser visto no Polo de Capuava-SP, o mais antigo dos atuais quatro complexos nacionais, e que sofre com falta de escala de operação, elevado custo da matéria-prima e falhas na integração logística.
publishDate 2010
dc.date.issued.fl_str_mv 2010-07
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-07-19T20:23:43Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-11-30T03:05:02Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv SARCINELLI, Danilo Radefeld. Análise de competitividade dos polos petroquímicos brasileiros. 2010. 95 f. TCC (Graduação) - Curso de Engenharia Química, u, Rio de Janeiro, 2010.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11422/17766
identifier_str_mv SARCINELLI, Danilo Radefeld. Análise de competitividade dos polos petroquímicos brasileiros. 2010. 95 f. TCC (Graduação) - Curso de Engenharia Química, u, Rio de Janeiro, 2010.
url http://hdl.handle.net/11422/17766
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFRJ
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Escola de Química
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRJ
instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron:UFRJ
instname_str Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron_str UFRJ
institution UFRJ
reponame_str Repositório Institucional da UFRJ
collection Repositório Institucional da UFRJ
bitstream.url.fl_str_mv http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/17766/2/license.txt
http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/17766/1/DRSarcinelli.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv dd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255
30f4329f81c76b44dcb032ba4684f6aa
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1784097257282338816