Cobertura da Estratégia Saúde da Família e casos de sífilis gestacional e congênita no município do Rio de Janeiro no período de 2009-2018
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/15035 |
Resumo: | A sífilis gestacional e congênita constituem-se um grande desafio para a saúde pública brasileira. Nos últimos anos o aumento das taxas de detecção de sífilis gestacional (SG) e de incidência de sífilis congênita (SC), indicam problemas de acesso e de qualidade do pré-natal. A Estratégia Saúde da Família (ESF) é uma das principais portas de entrada da gestante no sistema de saúde, proporcionando um acompanhamento integral e longitudinal, desempenhando um papel importante para a redução dos casos de SG e SC. Objetivo: Analisar a associação entre a cobertura da ESF e as taxas de detecção de SG e de incidência SC no município do Rio de Janeiro (MRJ) no período de 2009 a 2018. Métodos: Estudo ecológico de série temporal com dados de notificações de sífilis gestacional e congênita ocorridas no município do Rio de Janeiro nos anos de 2009 a 2018, além de dados da cobertura ESF no mesmo município e período. Os dados foram obtidos através do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC) e da plataforma e-Gestor. As correlações entre a cobertura ESF e as taxas de detecção SG e de incidência de SC foram estimadas por meio do coeficiente de correlação de Pearson. As análises dos dados foram realizadas no Microsoft Excel e no Software Livre R versão 4.0.2. Resultados: A taxa de detecção de SG aumentou ao longo dos períodos estudados, assim como a porcentagem de cobertura ESF, com exceção do ano de 2018. Quanto à taxa de incidência de SC, uma tendência de aumento foi observada entre os anos de 2009 a 2011, já em 2012 em diante, com exceção do ano de 2016, a taxa diminuiu no município. Mulheres jovens, pardas ou pretas e de baixa escolaridade possuem as maiores proporções de casos de SG. O perfil materno dos casos de SC foi semelhante. A maioria das mães dos casos de SC realizaram pré-natal (82,9%) e em 53,5% dos casos a gestante foi diagnosticada durante o pré-natal. Na maioria dos casos o parceiro não foi tratado (82,9%). Houve uma correlação forte entre a taxa de detecção de SG com o percentual da cobertura ESF (r = 0,96; p-valor = 0,01). Ao passo que uma correlação moderada, porém não estatisticamente significante foi encontrada entre a cobertura ESG e a taxa de incidência de SC (r = 0,53; p-valor = 0,11). Conclusão: A cobertura ESF teve grande impacto ao longo dos anos estudados nas taxas de detecção da SG no MRJ, indicando uma melhora no acesso, diagnóstico e notificação dos casos. No entanto, é necessário avançar na qualidade do pré-natal, pois apesar da taxa de incidência de SC ter diminuído, ainda está aquém da meta da OPAS, de 50 casos a cada 100 mil nascidos vivos. |
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Métodos: Estudo ecológico de série temporal com dados de notificações de sífilis gestacional e congênita ocorridas no município do Rio de Janeiro nos anos de 2009 a 2018, além de dados da cobertura ESF no mesmo município e período. Os dados foram obtidos através do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC) e da plataforma e-Gestor. As correlações entre a cobertura ESF e as taxas de detecção SG e de incidência de SC foram estimadas por meio do coeficiente de correlação de Pearson. As análises dos dados foram realizadas no Microsoft Excel e no Software Livre R versão 4.0.2. Resultados: A taxa de detecção de SG aumentou ao longo dos períodos estudados, assim como a porcentagem de cobertura ESF, com exceção do ano de 2018. Quanto à taxa de incidência de SC, uma tendência de aumento foi observada entre os anos de 2009 a 2011, já em 2012 em diante, com exceção do ano de 2016, a taxa diminuiu no município. 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No entanto, é necessário avançar na qualidade do pré-natal, pois apesar da taxa de incidência de SC ter diminuído, ainda está aquém da meta da OPAS, de 50 casos a cada 100 mil nascidos vivos.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilInstituto de Estudos em Saúde ColetivaCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA::SAUDE PUBLICASífilis gestacionalSífilis congênitaAtenção primária à saúdeEstratégia Saúde da FamíliaCobertura da Estratégia Saúde da Família e casos de sífilis gestacional e congênita no município do Rio de Janeiro no período de 2009-2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/15035/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD52ORIGINALGACSantos.pdfGACSantos.pdfapplication/pdf264391http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/15035/1/GACSantos.pdfccb2671e005d82462fa405006c95fe7cMD5111422/150352023-11-30 00:04:26.76oai:pantheon.ufrj.br:11422/15035TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:04:26Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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