Análise microestrutural de bandas de deformação em arenitos pouco consolidados da Formação Resende (Eoceno, Bacia de Volta Redonda, RJ) e seus efeitos nos aspectos permoporosos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bassi, Thamirez Nascimento
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/18737
Resumo: A bacia de Volta Redonda, localizada no sul do estado do Rio de Janeiro, tem como seu principal preenchimento sedimentar os depósitos da Formação Resende, de idade eocênica, compostos predominantemente por arenitos feldspáticos pouco consolidados intercalados a pelitos esverdeados e conglomerados. A evolução tectônica da bacia é marcada por diferentes fases de deformação, no contexto do Segmento Central do Rift Continental do Sudeste do Brasil, resultando em diversos conjuntos de estruturas rúpteis (falhas e juntas). Maciel et al. (2017) destacaram, pela primeira vez, a presença de estruturas do tipo bandas de deformação nas rochas sedimentares da Formação Resende. Essas estruturas são tidas na literatura como influentes no controle da percolação de fluidos em reservatórios areníticos pouco consolidados, por modificarem suas propriedades permoporosas. O objetivo do trabalho aqui apresentado é aprofundar a análise da influência das estruturas de bandas de deformação nas propriedades texturais e permoporosas dos arenitos da Formação Resende, tidos como análogos geomecânicos de reservatórios do pós-sal das bacias de Campos e Santos. A metodologia adotada no presente estudo envolveu a interpretação de imagens tomográficas de dois blocos de arenitos deformados (F1#3A e BD#1/2) e dois blocos de arenitos não-deformados (ND#1 e ND#3), e de imagens microtomográficas de nove plugs de arenitos deformados e quatro plugs de arenitos não-deformados retirados desses blocos com base na interpretação das imagens tomográficas. Também foi realizada a análise de dados de permeabilidade e porosidade, obtidos em permoporosímetro a gás, dos 13 plugs. Foram feitas as descrições dos aspectos texturais (quantidade de arcabouço, matriz, poro e cimento) e granulométrica de três lâminas petrográficas, duas de arenitos deformados e uma de arenito não-deformado (ND#3). Nessa etapa, foi realizada a contagem de 500 grãos em cada lâmina, segundo o método proposto por Dickinson (1970). Os resultados demostram que as faixas mais deformadas possuem menor granulometria e maior percentual de matriz, aspectos relacionados aos esforços cisalhantes e da compactação da rocha. Além disso, pode-se concluir que as faixas mais deformadas atuam como “barreiras” do fluxo, resultando na cimentação ao longo destas, nas zonas menos deformadas. As análises petrofísicas possibilitam a separação dos diferentes plugs analisados em três grupos distintos, conforme a diminuição ou o aumento dos seus valores de porosidade e permeabilidade. Os aspectos microtomográficos permitem atribuir a variação dos valores de permoporosidade à maior fragmentação do arcabouço e ao aumento da quantidade de matriz, com a consequente redução da porosidade e da permeabilidade das rochas.
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A evolução tectônica da bacia é marcada por diferentes fases de deformação, no contexto do Segmento Central do Rift Continental do Sudeste do Brasil, resultando em diversos conjuntos de estruturas rúpteis (falhas e juntas). Maciel et al. (2017) destacaram, pela primeira vez, a presença de estruturas do tipo bandas de deformação nas rochas sedimentares da Formação Resende. Essas estruturas são tidas na literatura como influentes no controle da percolação de fluidos em reservatórios areníticos pouco consolidados, por modificarem suas propriedades permoporosas. O objetivo do trabalho aqui apresentado é aprofundar a análise da influência das estruturas de bandas de deformação nas propriedades texturais e permoporosas dos arenitos da Formação Resende, tidos como análogos geomecânicos de reservatórios do pós-sal das bacias de Campos e Santos. A metodologia adotada no presente estudo envolveu a interpretação de imagens tomográficas de dois blocos de arenitos deformados (F1#3A e BD#1/2) e dois blocos de arenitos não-deformados (ND#1 e ND#3), e de imagens microtomográficas de nove plugs de arenitos deformados e quatro plugs de arenitos não-deformados retirados desses blocos com base na interpretação das imagens tomográficas. Também foi realizada a análise de dados de permeabilidade e porosidade, obtidos em permoporosímetro a gás, dos 13 plugs. Foram feitas as descrições dos aspectos texturais (quantidade de arcabouço, matriz, poro e cimento) e granulométrica de três lâminas petrográficas, duas de arenitos deformados e uma de arenito não-deformado (ND#3). Nessa etapa, foi realizada a contagem de 500 grãos em cada lâmina, segundo o método proposto por Dickinson (1970). 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Os aspectos microtomográficos permitem atribuir a variação dos valores de permoporosidade à maior fragmentação do arcabouço e ao aumento da quantidade de matriz, com a consequente redução da porosidade e da permeabilidade das rochas.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilInstituto de GeociênciasCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIADeformação tectônica rúptilPetrografiaDensidade de estruturas de deformação.Análise microestrutural de bandas de deformação em arenitos pouco consolidados da Formação Resende (Eoceno, Bacia de Volta Redonda, RJ) e seus efeitos nos aspectos permoporososinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/18737/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD52ORIGINALBASSI, T.N.pdfBASSI, T.N.pdfapplication/pdf3952013http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/18737/1/BASSI%2C+T.N.pdf9c9972550802f1376e5e7306b5ab84fdMD5111422/187372023-11-30 00:05:15.157oai:pantheon.ufrj.br:11422/18737TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:05:15Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false
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