Análise da composição e da distribuição geográfica da avifauna das restingas do Estado do Rio de Janeiro
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Data de Publicação: | 1998 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/3992 |
Resumo: | Foi feita uma análise da composição e da distribuição geográfica da avifauna residente nas restingas do Estado do Rio de Janeiro. Foram reconhecidos três padrões de distribuição: ampla distribuição sul-americana, táxons endêmicos da Mata Atlântica e táxons endêmicos da área de estudo, representados respectivamente por 85,31%, 14% e 0,69% dos táxons residentes. A preponderância de elementos de ampla distribuição, encontrados em mais de dois domínios morfoclimáticos, indica que a avifauna estudada é composta por generalistas, que podem utilizar uma grande gama de ambientes. No entanto, antes de ser uma avifauna oriunda de vários biomas, a avifauna das restingas fluminenses mostrou ser uma avifauna de Mata Atlântica. A forte influência de elementos da avifauna da Mata Atlântica é confirmada pela presença dos táxons endêmicos e pela comparação com algumas áreas de floresta atlântica alterada de baixada, no Estado do Rio de Janeiro. A composição da comunidade é marcada pela dominância de elementos da subordem Oscines e da superfamília Tyrannoidea, o que caracteriza uma avifauna de áreas abertas. A semelhança com as áreas de mata de baixada já citadas indica, no entanto, que a avifauna da Restinga é tipicamente de borda de mata, e não propriamente campestre. A baixa especificidade é explicada pela história de sucessivos afogamentos da Restinga ao longo do Holoceno e pela ausência de barreiras com outras formações dentro do Domínio Tropical Atlântico. |
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No entanto, antes de ser uma avifauna oriunda de vários biomas, a avifauna das restingas fluminenses mostrou ser uma avifauna de Mata Atlântica. A forte influência de elementos da avifauna da Mata Atlântica é confirmada pela presença dos táxons endêmicos e pela comparação com algumas áreas de floresta atlântica alterada de baixada, no Estado do Rio de Janeiro. A composição da comunidade é marcada pela dominância de elementos da subordem Oscines e da superfamília Tyrannoidea, o que caracteriza uma avifauna de áreas abertas. A semelhança com as áreas de mata de baixada já citadas indica, no entanto, que a avifauna da Restinga é tipicamente de borda de mata, e não propriamente campestre. A baixa especificidade é explicada pela história de sucessivos afogamentos da Restinga ao longo do Holoceno e pela ausência de barreiras com outras formações dentro do Domínio Tropical Atlântico.Three patterns of distribution were recognized: wide south-American distribution (85,31 %), Atlantic Forest endemics (14%) and study area endemics (0,69%). The dominance of widely distributed elements, those found at more than two morphoclimatic domains, shows that the studied avifauna is composed by generalists species, which use a great variety of ambients. However, rather than being an avifauna originated from many biomes, the avifauna of the study area seems to be an Atlantic Forest avifauna. The strong influence of the Atlantic Forest avifaunal elements is confirmed by the presence of the endemics and by the comparison with some disturbed lowland Atlantic Forest areas, in Rio de Janeiro state. The community composition is distinguished by the dominance of the suborder Oscines and superfamily Tyrannoidea, defining an open areas avifauna. However, the similarity with lowland forests in Rio de Janeiro state shows that the Restinga avifauna is typicaly a forest edge one. The low specificity may be explained by the history of successive Restinga drowning during the Holocene and by the lack of geographical barriers with other Tropical Atlantic Domain formations.Submitted by Alberto Vieira (martins_vieira@ibest.com.br) on 2018-05-24T18:02:52Z No. of bitstreams: 1 273442.pdf: 5407704 bytes, checksum: 19ee6b5667e4e522d7665cd9eb1532f7 (MD5)Made available in DSpace on 2018-05-24T18:02:52Z (GMT). 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