Alvos metabólicos e estruturais de Candida albicans: produção de suporte para crescimento orientado de Candida albicans

• Autor(a) principal: Silva, Joice Ferreira da
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/21988
• topic: Candida albicans; Microscopia eletrônica de transmissão; Microscopia eletrônica de varredura; Biologia Celular; Corantes; CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::MICROBIOLOGIA::MICROBIOLOGIA MEDICA

O gênero Candida é composto por fungos de grande interesse médico devido a sua alta patogenicidade e mecanismos de virulência. C. albicans e C. auris são dois dos principais fungos de maior preocupação para a saúde pública segundo a Organização Mundial da Saúde, pois já são resistentes aos poucos antifúngicos existentes. Assim, toda a preocupação voltada para o gênero, somada aos problemas relacionados aos tratamentos com antifúngicos, servem de apoio para a análise da morfologia e ultraestrutura destes fungos, para compreensão e melhoria do tratamento. A microscopia eletrônica é uma ferramenta usada para elucidar as características celulares e assim contribuir com a compreensão dos mecanismos da patogênese e fatores de virulência de Candida spp. O atual trabalho visa a otimização das análises por microscopia eletrônica ao utilizar suportes de celulose para o estudo orientado de C. albicans. Para tanto, não somente há a produção dos suportes, como também o aperfeiçoamento destes com auxílio da coloração, visando o melhor, mais rápido e seguro, manuseio e visualização. Testes de coloração foram feitos com azul de tripan, azul de algodão e azul de metileno, pois a transparência dos suportes de celulose dificulta o processamento tanto para a microscopia eletrônica de varredura quanto para a microscopia eletrônica de transmissão. Foi verificada a manutenção da coloração frente a autoclavagem e etapas de fixação e processamento de amostras para microscopia eletrônica. O azul de tripan foi o corante de escolha para nosso protocolo de cultivo e processamento de fungos para microscopia eletrônica. O suporte pode conter características químicas que garantem interação com o azul de tripan, haja vista que, tanto a celulose quanto o azul de tripan, possuem carga negativa. A interação também é evidenciada pela fluorescência obtida somente nos suportes corados. Dessa forma, nossa pesquisa progride para o aperfeiçoamento de suportes que permitam a aderência de células, a orientação induzida de células filamentosas de fungos, e a maior facilidade do estudo por técnicas de microscopia eletrônica.