Análise da mistura biodiesel: diesel por espectrometria de infravermelho com transformada de fourier “FTIR”. uma contribuição na quantificação do teor de biodiesel
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/7021 |
Resumo: | Nos últimos anos, cresceu o interesse em consolidar o biodiesel como um substituto do óleo diesel na matriz energética, devido a questões econômicas, ambientais e sociais. De tal modo, que a substituição do óleo diesel pelo biodiesel está se processando com proporções crescentes na mistura biodiesel e óleo diesel. De 2005 até 2007, a lei 11097 (2005) permitia a adição de 2% de biodiesel no diesel (B2). A partir de janeiro de 2008 passou a ser obrigatória esta mistura até chegar ao patamar de B7, conforme lei 13033 (2014). A estimativa é que se chegue até B20 no ano de 2020. Ao mesmo tempo, por razões técnicas e legais, observa-se uma busca por métodos simples, rápidos e confiáveis, que possibilitem a quantificação do teor de biodiesel em óleo diesel. Diante dessa perspectiva, o presente trabalho tem como objetivo principal desenvolver e validar um método analítico para determinar o teor de biodiesel em misturas de biodiesel e óleo diesel por espectroscopia de infravermelho (IV) com transformada em Fourier (FTIR), na região do IV médio (650 e 4000 cm-1). As análises de amostras de biodiesel e diesel puro e das misturas binárias contendo teores de biodiesel na faixa de 0-100% (v/v), sem pré-tratamento, foram realizadas por FTIR através da técnica de reflectância total atenuada (ATR) (resolução de 4 cm-1 e 32 varreduras). As análises qualitativas dos espectros de biodiesel de diversas origens comparados com os espectros de diesel puro (DS500) permitiu selecionar a região entre 1700 e 1800 cm-1 para análise quantitativa. É nesta região que ocorre as vibrações de deformação axial da ligação C=O (grupo carbonila), encontrado nos espectros de biodiesel, mas não nos de óleo diesel. Os ensaios preconizados para validação do método foram delineados com base na legislação vigente. O método analítico demonstrou ser específico nos ensaios realizados com diferentes brancos e amostras fortificadas no limite inferior de quantificação (LIQ). Em relação à linearidade, avaliou-se o ajuste linear simples e o ponderado. Os resultados do coeficiente de determinação (r2 > 0,99), análise de variância (ANOVA), de resíduos da equação da reta e teste de Cochran demonstraram que regressão linear simples pode ser aplicada em uma faixa restrita de misturas, B0 a B10. Enquanto, o modelo linear ponderado (MLP) 1/x2 é o ideal para a relação entre a área da banda da carbonila e o teor de biodiesel, para uma faixa ampla de misturas, do B3 a B100. Considerando que o teor de biodiesel na mistura binária tende a aumentar nos próximos anos, a faixa usada nos ensaios de validação foi a de B3 a B100 (MLP, 1/x2). Os limites de quantificação (LQ) e detecção (LD) determinados através do desvio padrão residual da curva analítica (RSD) foram 0,20 e 0,66 % V/V, respectivamente. A precisão (repetibilidade e intermediária – 3 dias diferentes) foi avaliada em cinco replicatas, preparadas em 4 teores (B3, B7, B40, B80) e quantificadas com o auxílio da curva analítica. Os coeficientes de variação (CV%) para ambos os testes, nos teores avaliados, foram inferiores a 15% com CV% de 3,12% a 9,14%. A exatidão do método foi de 109,90% (B7) com CV de 3,98%. Estudos iniciais sobre a estabilidade da mistura, em oito replicatas e três teores diferentes comprovam que a amostra não degrada significativamente nas condições de trabalho. O método validado não requer tratamento prévio da amostra e demonstra ser rápido e confiável. Sendo assim, será aplicado a amostras de campo, adquiridas em postos de abastecimento de três distintas distribuidoras, perfazendo um total de 12 amostras. |
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De tal modo, que a substituição do óleo diesel pelo biodiesel está se processando com proporções crescentes na mistura biodiesel e óleo diesel. De 2005 até 2007, a lei 11097 (2005) permitia a adição de 2% de biodiesel no diesel (B2). A partir de janeiro de 2008 passou a ser obrigatória esta mistura até chegar ao patamar de B7, conforme lei 13033 (2014). A estimativa é que se chegue até B20 no ano de 2020. Ao mesmo tempo, por razões técnicas e legais, observa-se uma busca por métodos simples, rápidos e confiáveis, que possibilitem a quantificação do teor de biodiesel em óleo diesel. Diante dessa perspectiva, o presente trabalho tem como objetivo principal desenvolver e validar um método analítico para determinar o teor de biodiesel em misturas de biodiesel e óleo diesel por espectroscopia de infravermelho (IV) com transformada em Fourier (FTIR), na região do IV médio (650 e 4000 cm-1). 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Sendo assim, será aplicado a amostras de campo, adquiridas em postos de abastecimento de três distintas distribuidoras, perfazendo um total de 12 amostras.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilInstituto de QuímicaCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::QUIMICABiodieselDieselReflectância total atenuadaEspectroscopia de infravermelhoAnálise da mistura biodiesel: diesel por espectrometria de infravermelho com transformada de fourier “FTIR”. uma contribuição na quantificação do teor de biodieselinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJORIGINALPatricia Lima Cavalcante.pdfPatricia Lima Cavalcante.pdfapplication/pdf2346824http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/7021/1/Patricia+Lima+Cavalcante.pdf720b2763d19c3c28a7f227f97640320fMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/7021/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD5211422/70212023-11-30 00:02:53.467oai:pantheon.ufrj.br:11422/7021TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:02:53Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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