Agroecologia, tecnologia social e agroindustrialização: as camponesas do Assentamento Florestan Fernandes (ES)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moura, Raquel Piedade
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/21076
Resumo: A presente dissertação tem como objetivo descrever e analisar a experiência da agroindústria agroecológica do grupo auto organizado de mulheres intitulado As Camponesas do Assentamento Florestan Fernandes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), no estado do Espírito Santo, discutindo se existe a possibilidade de uma agroindustrialização contra hegemônica. Diante da globalização do capital e das diversas formas de exploração impostas em todo o mundo, os movimentos camponeses enfrentam o grande desafio de desenvolver estratégias que rompam o corporativismo da atual conjuntura, ganhando apoio da sociedade e permitindo a reprodução social do campesinato. Sendo assim, seria possível uma agroindustrialização que não seja de viés capitalista? Até que ponto essas formas de produção seriam diferentes? Para tanto, usa se como referencial teórico a Agroecologia, a partir da perspectiva da Teoria Crítica da Tecnologia e da Tecnologia Social, não excluindo uma abordagem de gênero já que o grupo produtivo é composto em sua maioria por mulheres trabalhadoras rurais. Ao longo da pesquisa, foi possível concluir que a agroindústria agroecológica representa a construção de novas formas de relações sociais e produtivas a partir do momento que propõe uma base alimentar mais saudável, podendo influenciar diretamente na construção de novas formas de consumo que permitam uma relação mais harmoniosa com a cultura, com o meio ambiente, com a economia e entre as pessoas.
id UFRJ_628999dce83f15cafad023b7b8d822ca
oai_identifier_str oai:pantheon.ufrj.br:11422/21076
network_acronym_str UFRJ
network_name_str Repositório Institucional da UFRJ
repository_id_str
spelling Moura, Raquel Piedadehttp://lattes.cnpq.br/4321062198624817Addor, FelipeFraga, Lais SilveiraSilva, Iranilde de OliveiraAlvear, Celso Alexandre Souza de2023-07-10T14:31:09Z2023-11-30T03:00:24Z2020-04-02http://hdl.handle.net/11422/21076A presente dissertação tem como objetivo descrever e analisar a experiência da agroindústria agroecológica do grupo auto organizado de mulheres intitulado As Camponesas do Assentamento Florestan Fernandes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), no estado do Espírito Santo, discutindo se existe a possibilidade de uma agroindustrialização contra hegemônica. Diante da globalização do capital e das diversas formas de exploração impostas em todo o mundo, os movimentos camponeses enfrentam o grande desafio de desenvolver estratégias que rompam o corporativismo da atual conjuntura, ganhando apoio da sociedade e permitindo a reprodução social do campesinato. Sendo assim, seria possível uma agroindustrialização que não seja de viés capitalista? Até que ponto essas formas de produção seriam diferentes? Para tanto, usa se como referencial teórico a Agroecologia, a partir da perspectiva da Teoria Crítica da Tecnologia e da Tecnologia Social, não excluindo uma abordagem de gênero já que o grupo produtivo é composto em sua maioria por mulheres trabalhadoras rurais. Ao longo da pesquisa, foi possível concluir que a agroindústria agroecológica representa a construção de novas formas de relações sociais e produtivas a partir do momento que propõe uma base alimentar mais saudável, podendo influenciar diretamente na construção de novas formas de consumo que permitam uma relação mais harmoniosa com a cultura, com o meio ambiente, com a economia e entre as pessoas.The present dissertation aims to describe and analyze the experience of the agroecological agro-industry of the self-organized group of women entitled The Peasants of the Florestan Fernandes Settlement of the Landless Workers Movement (MST), in the state of Espírito Santo, discussing whether there is the possibility of a agroindustrialization against hegemony. Faced with the globalization of capital and the various forms of exploitation imposed worldwide, the peasant movements face the great challenge of developing strategies that break the corporatism of the current conjuncture, gaining support from society and allowing the social reproduction of the peasantry. So, would agroindustrialization be possible without a capitalist bias? How different would these forms of production be? For this purpose, Agroecology is used as a theoretical framework, from the perspective of the Critical Theory of Technology and Social Technology, not excluding a gender approach since the productive group is mostly composed of women rural workers. Throughout the research, it was possible to conclude that the agroecological agro-industry represents the construction of new forms of social and productive relations from the moment that it proposes a healthier food base, being able to directly influence the construction new forms of consumption that allow a more harmonious relationship with culture, with the environment, with the economy and between people.Submitted by Jorge Junior (jorge.gentil@ct.ufrj.br) on 2023-07-06T21:21:10Z No. of bitstreams: 1 913626.pdf: 2558560 bytes, checksum: 5c8a232fe7eda431ee1210094266728f (MD5)Approved for entry into archive by Christianne Fontes de Andrade (cfontes@ct.ufrj.br) on 2023-07-10T14:31:09Z (GMT) No. of bitstreams: 1 913626.pdf: 2558560 bytes, checksum: 5c8a232fe7eda431ee1210094266728f (MD5)Made available in DSpace on 2023-07-10T14:31:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 913626.pdf: 2558560 bytes, checksum: 5c8a232fe7eda431ee1210094266728f (MD5) Previous issue date: 2020-04-02porUniversidade Federal do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Tecnologia para o Desenvolvimento SocialUFRJBrasilNúcleo Interdisciplinar para o Desenvolvimento SocialEngenharia AmbientalMovimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (Brasil)MulheresTecnologia socialAgroecologiaAgroindústriaAgroecologia, tecnologia social e agroindustrialização: as camponesas do Assentamento Florestan Fernandes (ES)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/21076/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD52ORIGINAL913626.pdf913626.pdfapplication/pdf2558560http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/21076/1/913626.pdf5c8a232fe7eda431ee1210094266728fMD5111422/210762023-11-30 00:00:24.786oai:pantheon.ufrj.br:11422/21076TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:00:24Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Agroecologia, tecnologia social e agroindustrialização: as camponesas do Assentamento Florestan Fernandes (ES)
title Agroecologia, tecnologia social e agroindustrialização: as camponesas do Assentamento Florestan Fernandes (ES)
spellingShingle Agroecologia, tecnologia social e agroindustrialização: as camponesas do Assentamento Florestan Fernandes (ES)
Moura, Raquel Piedade
Engenharia Ambiental
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (Brasil)
Mulheres
Tecnologia social
Agroecologia
Agroindústria
title_short Agroecologia, tecnologia social e agroindustrialização: as camponesas do Assentamento Florestan Fernandes (ES)
title_full Agroecologia, tecnologia social e agroindustrialização: as camponesas do Assentamento Florestan Fernandes (ES)
title_fullStr Agroecologia, tecnologia social e agroindustrialização: as camponesas do Assentamento Florestan Fernandes (ES)
title_full_unstemmed Agroecologia, tecnologia social e agroindustrialização: as camponesas do Assentamento Florestan Fernandes (ES)
title_sort Agroecologia, tecnologia social e agroindustrialização: as camponesas do Assentamento Florestan Fernandes (ES)
author Moura, Raquel Piedade
author_facet Moura, Raquel Piedade
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4321062198624817
dc.contributor.author.fl_str_mv Moura, Raquel Piedade
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Addor, Felipe
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Fraga, Lais Silveira
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Silva, Iranilde de Oliveira
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Alvear, Celso Alexandre Souza de
contributor_str_mv Addor, Felipe
Fraga, Lais Silveira
Silva, Iranilde de Oliveira
Alvear, Celso Alexandre Souza de
dc.subject.cnpq.fl_str_mv Engenharia Ambiental
topic Engenharia Ambiental
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (Brasil)
Mulheres
Tecnologia social
Agroecologia
Agroindústria
dc.subject.por.fl_str_mv Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (Brasil)
Mulheres
Tecnologia social
Agroecologia
Agroindústria
description A presente dissertação tem como objetivo descrever e analisar a experiência da agroindústria agroecológica do grupo auto organizado de mulheres intitulado As Camponesas do Assentamento Florestan Fernandes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), no estado do Espírito Santo, discutindo se existe a possibilidade de uma agroindustrialização contra hegemônica. Diante da globalização do capital e das diversas formas de exploração impostas em todo o mundo, os movimentos camponeses enfrentam o grande desafio de desenvolver estratégias que rompam o corporativismo da atual conjuntura, ganhando apoio da sociedade e permitindo a reprodução social do campesinato. Sendo assim, seria possível uma agroindustrialização que não seja de viés capitalista? Até que ponto essas formas de produção seriam diferentes? Para tanto, usa se como referencial teórico a Agroecologia, a partir da perspectiva da Teoria Crítica da Tecnologia e da Tecnologia Social, não excluindo uma abordagem de gênero já que o grupo produtivo é composto em sua maioria por mulheres trabalhadoras rurais. Ao longo da pesquisa, foi possível concluir que a agroindústria agroecológica representa a construção de novas formas de relações sociais e produtivas a partir do momento que propõe uma base alimentar mais saudável, podendo influenciar diretamente na construção de novas formas de consumo que permitam uma relação mais harmoniosa com a cultura, com o meio ambiente, com a economia e entre as pessoas.
publishDate 2020
dc.date.issued.fl_str_mv 2020-04-02
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-07-10T14:31:09Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-11-30T03:00:24Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11422/21076
url http://hdl.handle.net/11422/21076
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Tecnologia para o Desenvolvimento Social
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFRJ
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Núcleo Interdisciplinar para o Desenvolvimento Social
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRJ
instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron:UFRJ
instname_str Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron_str UFRJ
institution UFRJ
reponame_str Repositório Institucional da UFRJ
collection Repositório Institucional da UFRJ
bitstream.url.fl_str_mv http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/21076/2/license.txt
http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/21076/1/913626.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv dd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255
5c8a232fe7eda431ee1210094266728f
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1784097303921950720