Subculturas juvenis japonesas como forma de resistência

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martha, Marcella Gouvea
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/3778
Resumo: Analisa a maneira como as subculturas juvenis japonesas, nomeadamente as Ganguros e Lolitas, representam uma forma de resistência feminina na sociedade nipônica. Desde a Segunda Guerra Mundial, com a ocupação norte-americana das ilhas japonesas, o país, até então apenas parcialmente aberto a estrangeirismos, passou a sofrer uma forte influência da cultura ocidental. Com a implantação de novas regras, novos hábitos e uma nova legislação, as mulheres japonesas puderam começar a, lentamente, deixar sua posição ainda extremamente submissa em relação ao homem para buscar seus próprios objetivos e satisfação pessoal. Com o passar dos anos, as subculturas jovens tornaram-se formas de manifestação de insatisfação por parte das gerações mais novas. Diferentemente do que aconteceu com as subculturas juvenis ocidentais das décadas de 50, 60 e 70, no Japão, as mulheres tornaram-se principais expoentes destes movimentos, encontrando nestes grupos uma maneira de expressar sua individualidade. Até hoje uma sociedade ainda muito presa a suas tradições e forte disciplina, através das transgressões das subculturas, meninas de todo o país puderam, e ainda podem, rebelar-se contra as expectativas das suas famílias de que casem-se cedo para formar uma família.
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