Atuação dos profissionais de saúde no atendimento às crianças vítimas de abuso sexual
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/6505 |
Resumo: | Identifica, através da análise de 8 trabalhos com a mesma temática e realizados em diferentes Estados do país, a atuação dos profissionais de saúde no atendimento às crianças vítimas de abuso sexual. Tal como suas condutas, encaminhamentos e a importância da qualificação profissional e acadêmica nos atendimentos prestados a elas. Para tal, buscou-se conhecer as características gerais destes profissionais, suas condutas frentes aos casos de abuso sexual, as características da criança que sofreu a violência, os tipos de violência seguida do abuso e os agressores envolvidos. Dos trabalhos analisados,4 foram realizados em instituições de saúde no estado do Rio de Janeiro, 1 no Distrito Federal, 1 em Roraima, 1 no Rio Grande do Sul e 1 em São Paulo. Em sua grande maioria, tiveram foco na análise dos atendimentos dos profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais, sendo apenas dois focados no atendimento realizado, exclusivamente, por enfermeiros. A pesquisa dos dados contidos nos diferentes trabalhos revelou que a maioria das vítimas de abuso sexual eram crianças predominantemente do sexo feminino com idade entre 0 e 11 anos. Constatou-se que a família é a principal responsável pelo abuso, em contrapartida, a que mais denuncia – sendo a violência sexual intrafamiliar a mais cometida. Os principais resultados obtidos estão voltados para o fato dos profissionais de saúde (técnicos em enfermagem, enfermeiros e psicólogos) não estarem aptos a diagnosticar e denunciar os casos de violência sexual, transferindo essa realidade para médicos e assistentes sociais. Verificou-se que tais profissionais têm sido os mais requisitados para realizarem as notificações e diagnósticos sobre a temática apresentada. Conclui-se, então, que há uma deficiência na formação acadêmica e na qualificação profissional para atuar no atendimento às crianças vítimas de violência sexual. |
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