A mulher e a lenda - Hipátia de Alexandria e os desafios de se recuperar uma história não idealizada
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/17773 |
Resumo: | Neste trabalho busco analisar a vida de Hipátia de Alexandria, o simbolismo que foi criado sobre ela após sua morte e, se possível, reaver algo da história real da mulher por trás dele. Além disso, demonstrar como sua história está inserida em debates muito maiores sobre a história da filosofia. O trabalho está dividido em três partes. Na primeira busco identificar o que podemos conhecer verdadeiramente sobre a filósofa e os equívocos difundidos sobre ela. Na segunda, analiso como a lenda criada sobre a alexandrina propagou ideais de uma beleza eurocêntrica, sexista e preconceituosa. Incentivando a criação de representações imagéticas que, por vezes, apresentam um tom descaradamente racista e discriminatório. Na terceira e última parte, procuro mostrar como o ensino e a história da filosofia, como vem sendo contada, são incompletos e parciais, visto que ignoram ou omitem conscientemente diversas produções que os compõem, dentre elas a de mulheres e pessoas negras, e por isso devem ser mudados a fim, de incorporar esses trabalhos e enfim refletir sua verdadeira história. |
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Na segunda, analiso como a lenda criada sobre a alexandrina propagou ideais de uma beleza eurocêntrica, sexista e preconceituosa. Incentivando a criação de representações imagéticas que, por vezes, apresentam um tom descaradamente racista e discriminatório. 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