Utilização de corantes naturais como indicadores de pH em papel
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/7986 |
Resumo: | As substâncias indicadoras (visuais) são assim classificadas por apresentarem diferentes colorações em função do ambiente químico ao qual estão submetidas, sendo importantes parâmetros como: pH, potencial elétrico, complexação com íons metálicos e adsorção em sólidos (1). Indicadores de pH (ou ácido-base) são substâncias orgânicas conjugadas classificadas como ácidos ou bases fracos que apresentam diferentes cores para cada espécie relacionada (protonadas e ionizadas) (2). Algumas substâncias produzidas pelo metabolismo secundário de diversas espécies de plantas, podem ser utilizadas como indicadores naturais de pH, sendo as mais comuns as antocianinas, pigmentos predominantes em plantas com flores, onde desempenham papéis importantes na polinização, dispersão de sementes, proteção contra estresse e sinalização (3) e (4). O menor impacto ambiental e o menor custo efetivo relacionado são as principais vantagens apontadas para a utilização de pigmentos naturais em substituição aos indicadores convencionais (4). Diante deste contexto, a utilização de extratos naturais como indicadores de pH mostra-se como alternativa potencial em métodos analíticos de qualificação/quantificação, desde a etapa de obtenção até a caracterização visual e/ou espectrofotométrica das diferentes formas coloridas que aparecem em função das mudanças de pH do meio. O presente projeto objetivou o desenvolvimento de um kit alternativo para medidas de pH de soluções, construído a partir de material de fácil acesso e baixo custo e baseado na utilização dos pigmentos naturais encontrados em vegetais comuns no Brasil como indicadores naturais. Para tanto, verificou-se a viabilidade de utilização dos pigmentos presentes nos extratos de repolho roxo, beterraba e flores de hibisco. O estudo foi delineado de modo a definir as matrizes vegetais mais adequadas para a determinação do pH de soluções, além das melhores formas de extração, armazenamento e utilização dos indicadores naturais. Dentre os métodos utilizados, a impregnação em papel de filtro através da compressão do material vegetal macerado e hidratado foi a escolhida para confecção de papéis indicadores, cujo prazo de validade foi estimado em até 15 dias por densitometria computacional. O kit proposto foi construído pelos referidos papéis indicadores, blisteres de medicamento reciclados e escalas de cores em função do pH (em solução e em papel). |
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No. of bitstreams: 1 Thiago Cescon de Almeida Gomes.pdf: 2280575 bytes, checksum: 1da8c1dba3527dc6f34b1f089d790b36 (MD5) Previous issue date: 2018-07-11As substâncias indicadoras (visuais) são assim classificadas por apresentarem diferentes colorações em função do ambiente químico ao qual estão submetidas, sendo importantes parâmetros como: pH, potencial elétrico, complexação com íons metálicos e adsorção em sólidos (1). Indicadores de pH (ou ácido-base) são substâncias orgânicas conjugadas classificadas como ácidos ou bases fracos que apresentam diferentes cores para cada espécie relacionada (protonadas e ionizadas) (2). Algumas substâncias produzidas pelo metabolismo secundário de diversas espécies de plantas, podem ser utilizadas como indicadores naturais de pH, sendo as mais comuns as antocianinas, pigmentos predominantes em plantas com flores, onde desempenham papéis importantes na polinização, dispersão de sementes, proteção contra estresse e sinalização (3) e (4). O menor impacto ambiental e o menor custo efetivo relacionado são as principais vantagens apontadas para a utilização de pigmentos naturais em substituição aos indicadores convencionais (4). Diante deste contexto, a utilização de extratos naturais como indicadores de pH mostra-se como alternativa potencial em métodos analíticos de qualificação/quantificação, desde a etapa de obtenção até a caracterização visual e/ou espectrofotométrica das diferentes formas coloridas que aparecem em função das mudanças de pH do meio. O presente projeto objetivou o desenvolvimento de um kit alternativo para medidas de pH de soluções, construído a partir de material de fácil acesso e baixo custo e baseado na utilização dos pigmentos naturais encontrados em vegetais comuns no Brasil como indicadores naturais. Para tanto, verificou-se a viabilidade de utilização dos pigmentos presentes nos extratos de repolho roxo, beterraba e flores de hibisco. O estudo foi delineado de modo a definir as matrizes vegetais mais adequadas para a determinação do pH de soluções, além das melhores formas de extração, armazenamento e utilização dos indicadores naturais. Dentre os métodos utilizados, a impregnação em papel de filtro através da compressão do material vegetal macerado e hidratado foi a escolhida para confecção de papéis indicadores, cujo prazo de validade foi estimado em até 15 dias por densitometria computacional. O kit proposto foi construído pelos referidos papéis indicadores, blisteres de medicamento reciclados e escalas de cores em função do pH (em solução e em papel).porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilInstituto de QuímicaCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::QUIMICA::QUIMICA ANALITICACorantes naturaisIndicadores de pHPigmentos naturaisUtilização de corantes naturais como indicadores de pH em papelinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJORIGINALThiago Cescon de Almeida Gomes.pdfThiago Cescon de Almeida Gomes.pdfapplication/pdf2280575http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/7986/1/Thiago+Cescon+de+Almeida+Gomes.pdf1da8c1dba3527dc6f34b1f089d790b36MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/7986/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD5211422/79862023-11-30 00:01:34.649oai:pantheon.ufrj.br:11422/7986TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:01:34Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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