Álcalis: parque urbano como articulador das dinâmicas territoriais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lessa, Rafaela Rezende
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/18385
Resumo: O projeto tem como objeto a proposição de um parque urbano público em uma área de vazio urbano, relativa ao núcleo industrial da antiga Companhia Nacional de Álcalis, na cidade de Arraial do Cabo, Rio de Janeiro. A área tem uma localização estratégica em relação ao centro urbano do município e tem possibilidade de conexão com importantes unidades de conservação, como o Parque Estadual da Costa do Sol. Nessa perspectiva, o trabalho tem como objetivo ativar os potenciais da área e seu entorno atuando como articulador biofísico, urbano e sociocultural do território, com a proposição de diretrizes de ocupação para o conjunto industrial edificado e um projeto de parque público para o espaço livre. A criação da Companhia Nacional de Álcalis, na década de 1940, foi um marco na história de Arraial do Cabo, tendo repercussões diretas sobre as dinâmicas locais. O município passou de uma pacata vila de pescadores a alvo do plano de desenvolvimento nacional, o que fez com que a população residente de Arraial do Cabo crescesse exponencialmente. Para além da questão da densidade demográfica, a Indústria trouxe ao território o pensamento de modernidade, de produção, e do “progresso”. Nesse contexto, a cidade sofreu um intenso processo de ocupação do núcleo urbano central, contido entre as praias e os morros do entorno. Atualmente, a cidade vive basicamente do turismo e em proporções menores, da pesca e do comércio. Nas últimas décadas, a cidade vem sofrendo com a saturação de suas vias ao tráfego de veículos, um adensamento do núcleo urbano central e a pressão para futuras ocupações urbanas em suas proximidades. Com a falência da Álcalis em 2006 e o seu fechamento, a sua área se tornou um vazio urbano (Borde, 2006), perdendo as relações que estabelecia com a cidade a partir do seu esvaziamento de sua função industrial. Apesar disso, ainda é possível notar o grande valor da Álcalis para a memória da população local, que percebe a área industrial como parte importante da transformação e da construção da paisagem urbana local desde sua implementação, assim como sua desativação. Em paralelo ao cenário de transformação industrial, a legislação já começava a reconhecer a importância ambiental da área com a criação da Reserva Extrativista, em 1997, que definia que apenas práticas de pesca tradicional poderiam acontecer no município, e, em cenário posterior ao fechamento da Álcalis, a criação do Parque Estadual da Costa do Sol, em 2011. Hoje são limítrofes ao conjunto industrial desativado o Parque Estadual da Costa do Sol, a Reserva Extrativista e a área definida como Zona de Conservação da Vida Silvestre pelo plano diretor municipal de 2011. Tais fatores fazem com que a área do antigo conjunto industrial apresente um grande potencial para a articulação biofísica das Unidades de Conservação e articulação urbana com o núcleo de Arraial do Cabo a partir das práticas e valores atribuídos ao conjunto pela população local. Considerando o potencial apresentado por vazios urbanos no que tange sua ressignificação enquanto espaços de um futuro possível (Solà_Morales, 2002; Borde, 2006), a proposta é atuar de modo a privilegiar os elementos e processos biofísicos (água, vegetação, topografia), socioculturais (modos de vida) e urbanos (infraestrutura, edificações e espaços livres públicos) em sistema, de modo que as propostas para o parque urbano respeitem as relações existentes e potencializem seus atributos de modo sinérgico (Tardin, 2018).
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Nesse contexto, a cidade sofreu um intenso processo de ocupação do núcleo urbano central, contido entre as praias e os morros do entorno. Atualmente, a cidade vive basicamente do turismo e em proporções menores, da pesca e do comércio. Nas últimas décadas, a cidade vem sofrendo com a saturação de suas vias ao tráfego de veículos, um adensamento do núcleo urbano central e a pressão para futuras ocupações urbanas em suas proximidades. Com a falência da Álcalis em 2006 e o seu fechamento, a sua área se tornou um vazio urbano (Borde, 2006), perdendo as relações que estabelecia com a cidade a partir do seu esvaziamento de sua função industrial. Apesar disso, ainda é possível notar o grande valor da Álcalis para a memória da população local, que percebe a área industrial como parte importante da transformação e da construção da paisagem urbana local desde sua implementação, assim como sua desativação. Em paralelo ao cenário de transformação industrial, a legislação já começava a reconhecer a importância ambiental da área com a criação da Reserva Extrativista, em 1997, que definia que apenas práticas de pesca tradicional poderiam acontecer no município, e, em cenário posterior ao fechamento da Álcalis, a criação do Parque Estadual da Costa do Sol, em 2011. Hoje são limítrofes ao conjunto industrial desativado o Parque Estadual da Costa do Sol, a Reserva Extrativista e a área definida como Zona de Conservação da Vida Silvestre pelo plano diretor municipal de 2011. Tais fatores fazem com que a área do antigo conjunto industrial apresente um grande potencial para a articulação biofísica das Unidades de Conservação e articulação urbana com o núcleo de Arraial do Cabo a partir das práticas e valores atribuídos ao conjunto pela população local. 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