Impacto do Modo Anular Sul na América do Sul
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/21058 |
Resumo: | A Oscilação Antártica (AAO), também chamada de Modo Anular do Sul (SAM) é o principal modo de variabilidade do Hemisfério Sul (HS). Esse padrão de teleconexão influencia diversas componentes do sistema climático neste hemisfério. Entretanto sua análise ainda é pouco utilizada nas previsões climáticas. Desta forma, conhecer os impactos das fases do SAM no clima da América do Sul pode trazer uma melhoria nas previsões de tempo e clima. Diversos trabalhos prévios mostram a influência desse padrão no clima para diferentes regiões do globo, fazendo uso de épocas do ano distintas. Contudo, não é sabido o impacto mês a mês do SAM na América do Sul (AS). Assim esse trabalho teve como objetivo analisar o impacto, mês a mês, do SAM na AS, visando melhorar as previsões climáticas para a região. Por meio de mapas de correlação temporal do índice SAM com diversas variáveis, foi possível detectar onde ocorre a influência desse padrão na AS. Os resultados obtidos para altura geopotencial em todos os níveis (850, 500, 250hPa), evidenciam a influência nessa variável e ressaltam o padrão anular do sistema, que mostra-se barotrópico equivalente. Em relação à precipitação, é possível notar que, para os meses de março e novembro, há forte correlação no eixo Noroeste (NW). A correlação para Radiação de Onda Longa (ROL), mostra o oposto do que ocorrem para a precipitação, o que já era esperado. Em janeiro, novembro e dezembro é verificado correlação negativa com a Temperatura da Superfície do Mar (TSM) na região do Pacífico Equatorial. Com relação a Temperatura a 2 metros, tem-se correlação negativa na maioria dos meses há correlação negativa desde a região centro-sul do Brasil até o extremo sul da AS. Fazendo uso de compostos de anomalias para cada fase do SAM, foi possível aprofundar esse estudo, verificando de que maneira as diferentes fases do SAM impactam nas variáveis estudadas, para cada mês do ano. Tratando de altura geopotencial, atenta-se para a barotropia equivalente do sistema, ou seja, sua formação anular em 850, 500, e 250hPa, para ambas as fases. Na fase negativa, os compostos de precipitação mostram anomalias negativas nos meses. Os compostos de ROL mostram de forma bem enfática, a relação oposta entre as duas fases, onde há anomalias positivas (negativas) na fase negativa, ocorre o oposto na fase positiva, e vice-versa. Esse resultado é coerente com o encontrado nos resultados de correlação para essas variáveis. Na fase negativa, o composto de temperatura a 2 metros para o mês de janeiro, mostra anomalias negativas em quase todo o continente sul americano, mesmo sendo grande parte da correlação, dessa variável, para esse mês, não ser significativa. Para complementar o estudo da influência do SAM o clima da AS, buscou-se compreender a influência das diferentes fases do SAM, associadas ou não com as fases de El Niño Oscilação Sul (ENOS), na frequência das geadas na Região Sul do Brasil. Para tal, foram selecionados os meses climatológicos de ocorrência de geadas (Maio a Setembro), e contabilizados os totais de geadas normalizados pelos totais de anos em que houve cada par de fases dos padrões de variabilidade climática. Com esses resultados verificou-se que julho é o mês em que há maior frequência de geadas dentre os meses de estudo. |
id |
UFRJ_70cca483aaaa400537809c122babc441 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:pantheon.ufrj.br:11422/21058 |
network_acronym_str |
UFRJ |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRJ |
repository_id_str |
|
spelling |
Pizzochero, Renan Martinshttp://lattes.cnpq.br/8171181328629852http://lattes.cnpq.br/3139923711896415Nunes, Ana Maria Buenohttp://lattes.cnpq.br/0608605487125183Dereczynski, Claudine Pereirahttp://lattes.cnpq.br/1922510611908874Cavalcanti, Iracema Fonseca de Albuquerquehttp://lattes.cnpq.br/6731029375224939Vasconcellos, Fernanda Cerqueira2023-07-07T16:33:29Z2023-11-30T03:02:39Z2018http://hdl.handle.net/11422/21058Submitted by Marcelle Lopes de Souza (marcellesouza@bib.ccmn.ufrj.br) on 2023-07-07T16:33:29Z No. of bitstreams: 1 PIZZOCHERO, R. M.pdf: 6456030 bytes, checksum: 0eb164c2f9e227b5f38bdb44b5fdf37d (MD5)Made available in DSpace on 2023-07-07T16:33:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PIZZOCHERO, R. M.pdf: 6456030 bytes, checksum: 0eb164c2f9e227b5f38bdb44b5fdf37d (MD5) Previous issue date: 2018A Oscilação Antártica (AAO), também chamada de Modo Anular do Sul (SAM) é o principal modo de variabilidade do Hemisfério Sul (HS). Esse padrão de teleconexão influencia diversas componentes do sistema climático neste hemisfério. Entretanto sua análise ainda é pouco utilizada nas previsões climáticas. Desta forma, conhecer os impactos das fases do SAM no clima da América do Sul pode trazer uma melhoria nas previsões de tempo e clima. Diversos trabalhos prévios mostram a influência desse padrão no clima para diferentes regiões do globo, fazendo uso de épocas do ano distintas. Contudo, não é sabido o impacto mês a mês do SAM na América do Sul (AS). Assim esse trabalho teve como objetivo analisar o impacto, mês a mês, do SAM na AS, visando melhorar as previsões climáticas para a região. Por meio de mapas de correlação temporal do índice SAM com diversas variáveis, foi possível detectar onde ocorre a influência desse padrão na AS. Os resultados obtidos para altura geopotencial em todos os níveis (850, 500, 250hPa), evidenciam a influência nessa variável e ressaltam o padrão anular do sistema, que mostra-se barotrópico equivalente. Em relação à precipitação, é possível notar que, para os meses de março e novembro, há forte correlação no eixo Noroeste (NW). A correlação para Radiação de Onda Longa (ROL), mostra o oposto do que ocorrem para a precipitação, o que já era esperado. Em janeiro, novembro e dezembro é verificado correlação negativa com a Temperatura da Superfície do Mar (TSM) na região do Pacífico Equatorial. Com relação a Temperatura a 2 metros, tem-se correlação negativa na maioria dos meses há correlação negativa desde a região centro-sul do Brasil até o extremo sul da AS. Fazendo uso de compostos de anomalias para cada fase do SAM, foi possível aprofundar esse estudo, verificando de que maneira as diferentes fases do SAM impactam nas variáveis estudadas, para cada mês do ano. Tratando de altura geopotencial, atenta-se para a barotropia equivalente do sistema, ou seja, sua formação anular em 850, 500, e 250hPa, para ambas as fases. Na fase negativa, os compostos de precipitação mostram anomalias negativas nos meses. Os compostos de ROL mostram de forma bem enfática, a relação oposta entre as duas fases, onde há anomalias positivas (negativas) na fase negativa, ocorre o oposto na fase positiva, e vice-versa. Esse resultado é coerente com o encontrado nos resultados de correlação para essas variáveis. Na fase negativa, o composto de temperatura a 2 metros para o mês de janeiro, mostra anomalias negativas em quase todo o continente sul americano, mesmo sendo grande parte da correlação, dessa variável, para esse mês, não ser significativa. Para complementar o estudo da influência do SAM o clima da AS, buscou-se compreender a influência das diferentes fases do SAM, associadas ou não com as fases de El Niño Oscilação Sul (ENOS), na frequência das geadas na Região Sul do Brasil. Para tal, foram selecionados os meses climatológicos de ocorrência de geadas (Maio a Setembro), e contabilizados os totais de geadas normalizados pelos totais de anos em que houve cada par de fases dos padrões de variabilidade climática. Com esses resultados verificou-se que julho é o mês em que há maior frequência de geadas dentre os meses de estudo.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilInstituto de GeociênciasCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::METEOROLOGIAModo Anular do Sul (SAM)América do SulImpacto do Modo Anular Sul na América do Sulinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/21058/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD52ORIGINALPIZZOCHERO, R. M.pdfPIZZOCHERO, R. M.pdfapplication/pdf6456030http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/21058/1/PIZZOCHERO%2C+R.+M.pdf0eb164c2f9e227b5f38bdb44b5fdf37dMD5111422/210582023-11-30 00:02:39.932oai:pantheon.ufrj.br:11422/21058TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:02:39Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Impacto do Modo Anular Sul na América do Sul |
title |
Impacto do Modo Anular Sul na América do Sul |
spellingShingle |
Impacto do Modo Anular Sul na América do Sul Pizzochero, Renan Martins CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::METEOROLOGIA Modo Anular do Sul (SAM) América do Sul |
title_short |
Impacto do Modo Anular Sul na América do Sul |
title_full |
Impacto do Modo Anular Sul na América do Sul |
title_fullStr |
Impacto do Modo Anular Sul na América do Sul |
title_full_unstemmed |
Impacto do Modo Anular Sul na América do Sul |
title_sort |
Impacto do Modo Anular Sul na América do Sul |
author |
Pizzochero, Renan Martins |
author_facet |
Pizzochero, Renan Martins |
author_role |
author |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/8171181328629852 |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/3139923711896415 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Pizzochero, Renan Martins |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Nunes, Ana Maria Bueno |
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/0608605487125183 |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Dereczynski, Claudine Pereira |
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/1922510611908874 |
dc.contributor.referee3.fl_str_mv |
Cavalcanti, Iracema Fonseca de Albuquerque |
dc.contributor.referee3Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/6731029375224939 |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Vasconcellos, Fernanda Cerqueira |
contributor_str_mv |
Nunes, Ana Maria Bueno Dereczynski, Claudine Pereira Cavalcanti, Iracema Fonseca de Albuquerque Vasconcellos, Fernanda Cerqueira |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::METEOROLOGIA |
topic |
CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::METEOROLOGIA Modo Anular do Sul (SAM) América do Sul |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Modo Anular do Sul (SAM) América do Sul |
description |
A Oscilação Antártica (AAO), também chamada de Modo Anular do Sul (SAM) é o principal modo de variabilidade do Hemisfério Sul (HS). Esse padrão de teleconexão influencia diversas componentes do sistema climático neste hemisfério. Entretanto sua análise ainda é pouco utilizada nas previsões climáticas. Desta forma, conhecer os impactos das fases do SAM no clima da América do Sul pode trazer uma melhoria nas previsões de tempo e clima. Diversos trabalhos prévios mostram a influência desse padrão no clima para diferentes regiões do globo, fazendo uso de épocas do ano distintas. Contudo, não é sabido o impacto mês a mês do SAM na América do Sul (AS). Assim esse trabalho teve como objetivo analisar o impacto, mês a mês, do SAM na AS, visando melhorar as previsões climáticas para a região. Por meio de mapas de correlação temporal do índice SAM com diversas variáveis, foi possível detectar onde ocorre a influência desse padrão na AS. Os resultados obtidos para altura geopotencial em todos os níveis (850, 500, 250hPa), evidenciam a influência nessa variável e ressaltam o padrão anular do sistema, que mostra-se barotrópico equivalente. Em relação à precipitação, é possível notar que, para os meses de março e novembro, há forte correlação no eixo Noroeste (NW). A correlação para Radiação de Onda Longa (ROL), mostra o oposto do que ocorrem para a precipitação, o que já era esperado. Em janeiro, novembro e dezembro é verificado correlação negativa com a Temperatura da Superfície do Mar (TSM) na região do Pacífico Equatorial. Com relação a Temperatura a 2 metros, tem-se correlação negativa na maioria dos meses há correlação negativa desde a região centro-sul do Brasil até o extremo sul da AS. Fazendo uso de compostos de anomalias para cada fase do SAM, foi possível aprofundar esse estudo, verificando de que maneira as diferentes fases do SAM impactam nas variáveis estudadas, para cada mês do ano. Tratando de altura geopotencial, atenta-se para a barotropia equivalente do sistema, ou seja, sua formação anular em 850, 500, e 250hPa, para ambas as fases. Na fase negativa, os compostos de precipitação mostram anomalias negativas nos meses. Os compostos de ROL mostram de forma bem enfática, a relação oposta entre as duas fases, onde há anomalias positivas (negativas) na fase negativa, ocorre o oposto na fase positiva, e vice-versa. Esse resultado é coerente com o encontrado nos resultados de correlação para essas variáveis. Na fase negativa, o composto de temperatura a 2 metros para o mês de janeiro, mostra anomalias negativas em quase todo o continente sul americano, mesmo sendo grande parte da correlação, dessa variável, para esse mês, não ser significativa. Para complementar o estudo da influência do SAM o clima da AS, buscou-se compreender a influência das diferentes fases do SAM, associadas ou não com as fases de El Niño Oscilação Sul (ENOS), na frequência das geadas na Região Sul do Brasil. Para tal, foram selecionados os meses climatológicos de ocorrência de geadas (Maio a Setembro), e contabilizados os totais de geadas normalizados pelos totais de anos em que houve cada par de fases dos padrões de variabilidade climática. Com esses resultados verificou-se que julho é o mês em que há maior frequência de geadas dentre os meses de estudo. |
publishDate |
2018 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2018 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2023-07-07T16:33:29Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2023-11-30T03:02:39Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/11422/21058 |
url |
http://hdl.handle.net/11422/21058 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Rio de Janeiro |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFRJ |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Instituto de Geociências |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Rio de Janeiro |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRJ instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) instacron:UFRJ |
instname_str |
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
instacron_str |
UFRJ |
institution |
UFRJ |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRJ |
collection |
Repositório Institucional da UFRJ |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/21058/2/license.txt http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/21058/1/PIZZOCHERO%2C+R.+M.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
dd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255 0eb164c2f9e227b5f38bdb44b5fdf37d |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1784097231287091200 |