Rotas termoquímicas para reaproveitamento de biomassas residuais

• Autor(a) principal: Trindade Junior, Aldo Araujo da
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/16461
• topic: Biorrefinaria; Combustão.; Gaseificação; Biomassa; Bioquímica; CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA QUIMICA::TECNOLOGIA QUIMICA::TRATAMENTOS E APROVEITAMENTO DE REJEITOS

Uma das maiores preocupações da sociedade contemporânea é o aquecimento global. Neste aspecto, urge a necessidade de transição de um mundo cuja matriz energética é dominada por recursos fósseis para um baseado em energias renováveis. Porém, grande parte da indústria química ainda é dependente de commodities químicas advindas da petrorefinaria. As biorrefinarias surgem como contraponto, uma vez que emprega biomassa para a geração de energia e produtos comercializáveis. Devido a sua forte atividade agroprodutora, o Brasil possui diversos resíduos agroindustriais com um alto potencial de emprego em biorrefinarias, como o sabugo de milho, casca de arroz e o coco residual da extração da amêndoa do babaçu. O trabalho aborda a conversão termoquímica dessas biomassas residuais para geração de eletricidade e metanol, importante bloco de construção da indústria química. A partir da simulação de processos de combustão e gaseificação utilizando Aspen HYSYS, uma análise econômica foi realizada para se verificar a viabilidade de realização dessas rotas. Em todos os casos de simulação, foi considerada a alimentação de 94,48 t/h de biomassa em base livre de cinzas. Para a combustão, o melhor cenário foi obtido com a casca de arroz, capaz de gerar 137,29 MW, e retornar um valor presente líquido de 337,44 MMUSD ao final do tempo de projeto de 23 anos. A mesma biomassa apresentou a melhor viabilidade para a gaseificação. Com uma produção de 44,29 t/h de metanol, o valor presente líquido foi 140,39 MMUSD.