Análise Estrutural de Rochas do Grupo Mount Barren no Fitzgerald River National Park – Austrália Ocidental
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/4096 |
Resumo: | Na costa sudoeste australiana, a cerca de 390 km da metrópole Perth, existe uma faixa móvel produto da colagem de um antigo cráton hoje na Antárctica com o cráton arqueano Yilgarn (hoje no oeste da Austrália), o orógeno Albany-Fraser. Esse cinturão móvel tem idade Paleo a Mesoproterozóica e está relacionado ao amalgamento do supercontinente Rodínia. O Grupo Mount Barren, alvo deste trabalho, é uma unidade litoestratigráfica da bacia Barren, que foi depositada e empurrada sobre o cráton arqueano, e hoje está em sua maior parte erodida, com limitadas regiões de afloramento contínuo. Na literatura, o grupo Mount Barren faz parte de um cinturão de dobramentos associado a empurrões, de alinhamento SW-NE. Os sedimentos teriam sido empurrados para NW, sobre o cráton Yilgarn, mas o rejeito desse deslocamento é desconhecido. Este trabalho tem como objetivo estudar as estruturas deformacionais produzidas nos eventos tectônicos do Albany-Fraser, a fim de entender melhor a evolução do cinturão de dobramentos. Na área de estudos são reconhecidas 3 fases de deformação que produziram dois tipos principais de estruturas cada uma, além de outras estruturas, principalmente rúpteis, que não foram situadas na história evolutiva das deformações. A primeira fase de deformação identificada produziu dobras F1 cerradas a isoclinais com eixo caindo moderadamente para SW, e a clivagem espaçada plano axial S1. Essa fase dobrou a superfície de acamamento sedimentar S0, e está relacionada a regimes de tectônica tangencial, com predominância de cisalhamento simples. A segunda fase de deformação gerou as estruturas mais evidentes e difusas na área de estudos, as dobras F2, fechadas a apertadas, com plano axial vertical e eixo coplanar ao de F1, com caimento em ângulo baixo para SW. A clivagem S2 também é produto da segunda fase, ocorre como uma clivagem contínua nas camadas de competência alta e como uma clivagem de crenulação gradacional nas de competência baixa. As estruturas formadas na segunda fase foram formadas em um regime de cisalhamento puro, em uma compressão normal ao plano axial de F2, SE-NW. As dobras F3 e a clivagem S3 são as estruturas menos expressivas, e foram geradas na terceira fase de deformação. As dobras F3 são abertas e têm superfície axial sub vertical orientado SE-NW. S3 consiste em uma clivagem de crenulação gradacional fraca de zonas espaçadas. As estruturas deformacionais mapeadas são correlacionadas às identificadas por Wetherley (1998) em sua tese de doutorado. Dos 9 dobramentos e clivagens descritos pelo autor, 6 equivalem aos deste trabalho, e foram compilados em uma tabela que resume as deformações na área mapeada pelos diferentes cientistas ao longo dos anos. |
id |
UFRJ_8296b422d67c607d14414b8a40d04918 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:pantheon.ufrj.br:11422/4096 |
network_acronym_str |
UFRJ |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRJ |
repository_id_str |
|
spelling |
Oliveira, João Pedro de Souzahttp://lattes.cnpq.br/2313290767284040http://lattes.cnpq.br/9266560840527343Tohver, Erichttp://lattes.cnpq.br/7852890906823780Trouw, Rudolph Allard Johanneshttp://lattes.cnpq.br/6311422476235499Bongiolo, Everton Marqueshttp://lattes.cnpq.br/7782253195806070Schmitt, Renata da Silva2018-06-25T16:19:30Z2023-11-30T03:03:19Z2015-12http://hdl.handle.net/11422/4096Submitted by Marcelle Lopes de Souza (marcellesouza@bib.ccmn.ufrj.br) on 2018-06-25T16:19:30Z No. of bitstreams: 1 OLIVEIRA, J.P.S.pdf: 8021423 bytes, checksum: 973fc35d649a8d12c5c3d4fc41249081 (MD5)Made available in DSpace on 2018-06-25T16:19:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 OLIVEIRA, J.P.S.pdf: 8021423 bytes, checksum: 973fc35d649a8d12c5c3d4fc41249081 (MD5) Previous issue date: 2015-12Na costa sudoeste australiana, a cerca de 390 km da metrópole Perth, existe uma faixa móvel produto da colagem de um antigo cráton hoje na Antárctica com o cráton arqueano Yilgarn (hoje no oeste da Austrália), o orógeno Albany-Fraser. Esse cinturão móvel tem idade Paleo a Mesoproterozóica e está relacionado ao amalgamento do supercontinente Rodínia. O Grupo Mount Barren, alvo deste trabalho, é uma unidade litoestratigráfica da bacia Barren, que foi depositada e empurrada sobre o cráton arqueano, e hoje está em sua maior parte erodida, com limitadas regiões de afloramento contínuo. Na literatura, o grupo Mount Barren faz parte de um cinturão de dobramentos associado a empurrões, de alinhamento SW-NE. Os sedimentos teriam sido empurrados para NW, sobre o cráton Yilgarn, mas o rejeito desse deslocamento é desconhecido. Este trabalho tem como objetivo estudar as estruturas deformacionais produzidas nos eventos tectônicos do Albany-Fraser, a fim de entender melhor a evolução do cinturão de dobramentos. Na área de estudos são reconhecidas 3 fases de deformação que produziram dois tipos principais de estruturas cada uma, além de outras estruturas, principalmente rúpteis, que não foram situadas na história evolutiva das deformações. A primeira fase de deformação identificada produziu dobras F1 cerradas a isoclinais com eixo caindo moderadamente para SW, e a clivagem espaçada plano axial S1. Essa fase dobrou a superfície de acamamento sedimentar S0, e está relacionada a regimes de tectônica tangencial, com predominância de cisalhamento simples. A segunda fase de deformação gerou as estruturas mais evidentes e difusas na área de estudos, as dobras F2, fechadas a apertadas, com plano axial vertical e eixo coplanar ao de F1, com caimento em ângulo baixo para SW. A clivagem S2 também é produto da segunda fase, ocorre como uma clivagem contínua nas camadas de competência alta e como uma clivagem de crenulação gradacional nas de competência baixa. As estruturas formadas na segunda fase foram formadas em um regime de cisalhamento puro, em uma compressão normal ao plano axial de F2, SE-NW. As dobras F3 e a clivagem S3 são as estruturas menos expressivas, e foram geradas na terceira fase de deformação. As dobras F3 são abertas e têm superfície axial sub vertical orientado SE-NW. S3 consiste em uma clivagem de crenulação gradacional fraca de zonas espaçadas. As estruturas deformacionais mapeadas são correlacionadas às identificadas por Wetherley (1998) em sua tese de doutorado. Dos 9 dobramentos e clivagens descritos pelo autor, 6 equivalem aos deste trabalho, e foram compilados em uma tabela que resume as deformações na área mapeada pelos diferentes cientistas ao longo dos anos.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilInstituto de GeociênciasCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA::GEOTECTONICAMount BarrenAlbany-FraserMapeamento geológicoGeologia estruturalAnálise Estrutural de Rochas do Grupo Mount Barren no Fitzgerald River National Park – Austrália Ocidentalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJORIGINALOLIVEIRA, J.P.S.pdfOLIVEIRA, J.P.S.pdfapplication/pdf8021423http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/4096/1/OLIVEIRA%2C+J.P.S.pdf973fc35d649a8d12c5c3d4fc41249081MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/4096/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD5211422/40962023-11-30 00:03:19.585oai:pantheon.ufrj.br:11422/4096TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:03:19Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Análise Estrutural de Rochas do Grupo Mount Barren no Fitzgerald River National Park – Austrália Ocidental |
title |
Análise Estrutural de Rochas do Grupo Mount Barren no Fitzgerald River National Park – Austrália Ocidental |
spellingShingle |
Análise Estrutural de Rochas do Grupo Mount Barren no Fitzgerald River National Park – Austrália Ocidental Oliveira, João Pedro de Souza CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA::GEOTECTONICA Mount Barren Albany-Fraser Mapeamento geológico Geologia estrutural |
title_short |
Análise Estrutural de Rochas do Grupo Mount Barren no Fitzgerald River National Park – Austrália Ocidental |
title_full |
Análise Estrutural de Rochas do Grupo Mount Barren no Fitzgerald River National Park – Austrália Ocidental |
title_fullStr |
Análise Estrutural de Rochas do Grupo Mount Barren no Fitzgerald River National Park – Austrália Ocidental |
title_full_unstemmed |
Análise Estrutural de Rochas do Grupo Mount Barren no Fitzgerald River National Park – Austrália Ocidental |
title_sort |
Análise Estrutural de Rochas do Grupo Mount Barren no Fitzgerald River National Park – Austrália Ocidental |
author |
Oliveira, João Pedro de Souza |
author_facet |
Oliveira, João Pedro de Souza |
author_role |
author |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/2313290767284040 |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/9266560840527343 |
dc.contributor.advisorCo1.none.fl_str_mv |
Tohver, Eric |
dc.contributor.advisorCo1Lattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/7852890906823780 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Oliveira, João Pedro de Souza |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Trouw, Rudolph Allard Johannes |
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/6311422476235499 |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Bongiolo, Everton Marques |
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/7782253195806070 |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Schmitt, Renata da Silva |
contributor_str_mv |
Trouw, Rudolph Allard Johannes Bongiolo, Everton Marques Schmitt, Renata da Silva |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA::GEOTECTONICA |
topic |
CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA::GEOTECTONICA Mount Barren Albany-Fraser Mapeamento geológico Geologia estrutural |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Mount Barren Albany-Fraser Mapeamento geológico Geologia estrutural |
description |
Na costa sudoeste australiana, a cerca de 390 km da metrópole Perth, existe uma faixa móvel produto da colagem de um antigo cráton hoje na Antárctica com o cráton arqueano Yilgarn (hoje no oeste da Austrália), o orógeno Albany-Fraser. Esse cinturão móvel tem idade Paleo a Mesoproterozóica e está relacionado ao amalgamento do supercontinente Rodínia. O Grupo Mount Barren, alvo deste trabalho, é uma unidade litoestratigráfica da bacia Barren, que foi depositada e empurrada sobre o cráton arqueano, e hoje está em sua maior parte erodida, com limitadas regiões de afloramento contínuo. Na literatura, o grupo Mount Barren faz parte de um cinturão de dobramentos associado a empurrões, de alinhamento SW-NE. Os sedimentos teriam sido empurrados para NW, sobre o cráton Yilgarn, mas o rejeito desse deslocamento é desconhecido. Este trabalho tem como objetivo estudar as estruturas deformacionais produzidas nos eventos tectônicos do Albany-Fraser, a fim de entender melhor a evolução do cinturão de dobramentos. Na área de estudos são reconhecidas 3 fases de deformação que produziram dois tipos principais de estruturas cada uma, além de outras estruturas, principalmente rúpteis, que não foram situadas na história evolutiva das deformações. A primeira fase de deformação identificada produziu dobras F1 cerradas a isoclinais com eixo caindo moderadamente para SW, e a clivagem espaçada plano axial S1. Essa fase dobrou a superfície de acamamento sedimentar S0, e está relacionada a regimes de tectônica tangencial, com predominância de cisalhamento simples. A segunda fase de deformação gerou as estruturas mais evidentes e difusas na área de estudos, as dobras F2, fechadas a apertadas, com plano axial vertical e eixo coplanar ao de F1, com caimento em ângulo baixo para SW. A clivagem S2 também é produto da segunda fase, ocorre como uma clivagem contínua nas camadas de competência alta e como uma clivagem de crenulação gradacional nas de competência baixa. As estruturas formadas na segunda fase foram formadas em um regime de cisalhamento puro, em uma compressão normal ao plano axial de F2, SE-NW. As dobras F3 e a clivagem S3 são as estruturas menos expressivas, e foram geradas na terceira fase de deformação. As dobras F3 são abertas e têm superfície axial sub vertical orientado SE-NW. S3 consiste em uma clivagem de crenulação gradacional fraca de zonas espaçadas. As estruturas deformacionais mapeadas são correlacionadas às identificadas por Wetherley (1998) em sua tese de doutorado. Dos 9 dobramentos e clivagens descritos pelo autor, 6 equivalem aos deste trabalho, e foram compilados em uma tabela que resume as deformações na área mapeada pelos diferentes cientistas ao longo dos anos. |
publishDate |
2015 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2015-12 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2018-06-25T16:19:30Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2023-11-30T03:03:19Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/11422/4096 |
url |
http://hdl.handle.net/11422/4096 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Rio de Janeiro |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFRJ |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Instituto de Geociências |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Rio de Janeiro |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRJ instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) instacron:UFRJ |
instname_str |
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
instacron_str |
UFRJ |
institution |
UFRJ |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRJ |
collection |
Repositório Institucional da UFRJ |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/4096/1/OLIVEIRA%2C+J.P.S.pdf http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/4096/2/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
973fc35d649a8d12c5c3d4fc41249081 dd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1784097110375792640 |