Variação da porosidade e da permeabilidade em coquinas da Formação Morro do Chaves (Andar Jiquiá), Bacia de Sergipe-Alagoas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinho, Rayana Rosa Estrella de
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/5704
Resumo: O estudo das rochas carbonáticas vem crescendo em importância no Brasil com a descoberta de novos reservatórios petrolíferos no intervalo Pré-sal, constituído sobretudo de reservatórios carbonáticos, entre os quais, coquinas. Estas rochas são extremamente heterogêneas e de difícil modelagem de suas características petrofísicas, que apresentam grande variação espacial da porosidade e permeabilidade. É necessário o estudo espacial detalhado destas rochas para um melhor entendimento de aspectos petrofísicos e dos fatores geológicos que os controlam. O objetivo deste trabalho é o de analisar a variação da porosidade e permeabilidade de coquinas ao longo de uma camada específica, selecionada em trabalho de campo realizado na Pedreira Atol (Município de São Miguel dos Campos, Estado de Alagoas), onde afloram as coquinas intercaladas com lamitos da Formação Morro do Chaves, Bacia de Sergipe-Alagoas. A camada selecionada é composta essencialmente de coquinas que apresentavam em inspeção visual grande variação horizontal da porosidade aparente. Deste conjunto foram coletados 33 plugues de 1,5” em um perfil horizontal orientado aproximadamente Norte-Sul, nos quais foram realizadas análises em laboratório para quantificação da porosidade e permeabilidade. A partir dos plugues foram confeccionadas lâminas delgadas, nas quais foi realizada análise petrográfica para melhor caracterização do seu sistema poroso. As coquinas são formadas por conchas de moluscos bivalves com traços de graos siliciclásticos do tamanho areia e de intraclastos de argila. Foram identificados três grupos petrofísicos distintos e porosidades do tipo interpartícula, intrapartícula, vugulares, intercristalina e em fraturas. O tamanho da concha, seu grau de fragmentação e a intensidade da dissolução interferem diretamente na variação da porosidade. A porosidade varia de 9.8 a 19% enquanto a permeabilidade varia de 5 a 1342 mD. Análises geoestatísticas apontam para uma pequena correlação espacial das propriedades petrofísicas (menos de 1 metro). A rápida variação da porosidade se deve em grande parte a diagenese pois a porosidade aparenta ser majoritariamente secundária. As amostras com conchas mais fragmentadas e pior selecionadas apresentam maiores porosidades e permeabilidades pois a dissolução parece ter sido mais intensa, enquanto que nas amostras com conchas maiores e menos fragmentadas o inverso ocorre, predominando a obliteração da porosidade. Esta é a primeira vez que a variação lateral das propriedades petrofísicas é documentada na Formacao Morro do Chaves e os resultados apontam para grandes desafios na modelagem geológica.
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Estas rochas são extremamente heterogêneas e de difícil modelagem de suas características petrofísicas, que apresentam grande variação espacial da porosidade e permeabilidade. É necessário o estudo espacial detalhado destas rochas para um melhor entendimento de aspectos petrofísicos e dos fatores geológicos que os controlam. O objetivo deste trabalho é o de analisar a variação da porosidade e permeabilidade de coquinas ao longo de uma camada específica, selecionada em trabalho de campo realizado na Pedreira Atol (Município de São Miguel dos Campos, Estado de Alagoas), onde afloram as coquinas intercaladas com lamitos da Formação Morro do Chaves, Bacia de Sergipe-Alagoas. A camada selecionada é composta essencialmente de coquinas que apresentavam em inspeção visual grande variação horizontal da porosidade aparente. Deste conjunto foram coletados 33 plugues de 1,5” em um perfil horizontal orientado aproximadamente Norte-Sul, nos quais foram realizadas análises em laboratório para quantificação da porosidade e permeabilidade. A partir dos plugues foram confeccionadas lâminas delgadas, nas quais foi realizada análise petrográfica para melhor caracterização do seu sistema poroso. As coquinas são formadas por conchas de moluscos bivalves com traços de graos siliciclásticos do tamanho areia e de intraclastos de argila. Foram identificados três grupos petrofísicos distintos e porosidades do tipo interpartícula, intrapartícula, vugulares, intercristalina e em fraturas. O tamanho da concha, seu grau de fragmentação e a intensidade da dissolução interferem diretamente na variação da porosidade. A porosidade varia de 9.8 a 19% enquanto a permeabilidade varia de 5 a 1342 mD. Análises geoestatísticas apontam para uma pequena correlação espacial das propriedades petrofísicas (menos de 1 metro). 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Esta é a primeira vez que a variação lateral das propriedades petrofísicas é documentada na Formacao Morro do Chaves e os resultados apontam para grandes desafios na modelagem geológica.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilInstituto de GeociênciasCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIACoquinasPorosidadeFormação Morro do ChavesVariação da porosidade e da permeabilidade em coquinas da Formação Morro do Chaves (Andar Jiquiá), Bacia de Sergipe-Alagoasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJORIGINALPINHO, R.R.E.pdfPINHO, R.R.E.pdfapplication/pdf5985129http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/5704/1/PINHO%2C+R.R.E.pdfa210e082ffb1853b51ebacc15b62ff65MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/5704/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD5211422/57042023-11-30 00:02:38.256oai:pantheon.ufrj.br:11422/5704TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:02:38Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false
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