Estudo de adsorção de mercúrio em palygorskita pelotizada da região de Guadalupe-PI /Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Furlanetto, Rayssa Paula Paz
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/7740
Resumo: O descarte de metais potencialmente tóxicos em corpos hídricos produz efeitos ambientais e à saúde humana. Técnicas tradicionais de remoção destes metais possuem limitações na aplicabilidade em corpos hídricos. Neste contexto, pesquisas com argilominerais, como a palygorskita, vêm sendo realizadas como alternativa eficiente e menos custosa. A palygorskita é um silicato complexo de magnésio que apresenta estrutura fibrosa e cristais alongados, a sua carga superficial negativa é ideal para a adsorção de cátions, no entanto, a sua aplicação na adsorção de íons metálicos em solução é complexa, pois a granulometria fina do mineral (< 37 µm) é um fator limitante no processo de filtragem, o que seria facilitado pelo processo de pelotização. Assim, a palygorskita (PI/Brasil) foi beneficiada e caracterizada por meio das técnicas de difratometria de raios X, de espectrometria de fluorescência de raios X, de capacidade de troca catiônica, análise termogravimétrica e microscopia eletrônica de varredura. O processo de pelotização da amostra beneficiada envolveu aglomerantes, WAX MERCK e Cimento Portland 32, com concentração entre 1 e 20 % m/m, totalizando 100 gramas para cada ensaio. As pelotas secas foram submersas em solução com valores de pH igual a 2,5, 5,0, 6,0 e 10,0 por 12 h para avaliar a estabilidade. Os ensaios físicos demonstraram estabilidade das pelotas produzidas com 10 % m/m WAX MERCK e 20 % m/m de Cimento Portland 32, utilizadas nos ensaios de adsorção. Os ensaios de adsorção foram realizados em uma coluna de vidro de 125 mL com 60 g do palygorskita pelotizada e 180 mL de solução de Hg(NO3)2 com concentrações de 0,005, 0,25, 0,50, 1,50, 2,00, 3,00, 4,00 e 5,00 mmol L-1 com auxílio de bomba peristáltica de vazão 2,4 L h-1 para do efeito do tempo e estudo termodinâmico no processo adsortivo. As concentrações de mercúrio foram quantificadas no LUMEX para o estudo do efeito do tempo e por Espectrometria de absorção atômica. Os resultados obtidos no processo de adsorção foram ajustados pelos modelos de adsorção de Langmuir, de Freundlich e de Dubinin-Radushevic. A caracterização mineralógica indicou que a amostra é constituída principalmente por palygorskita, quartzo e caulinita e sua composição química apresentou teores majoritários de MgO, SiO2, Al2O3 e Ti2O. O estudo do tempo definiu tempo ótimo de adsorção em 120 min. Por meio do modelo Dubinin-Radushevic (R2 = 0,9949) foi possível calcular capacidade máxima de adsorção de 12,9 mmol de Hg2+ por grama de palygorskita e energia livre de adsorção de 11,18 kJ, caracterizando a natureza química da adsorção.
id UFRJ_83d3ec846bcc02e6bf93a036d2ac2ee9
oai_identifier_str oai:pantheon.ufrj.br:11422/7740
network_acronym_str UFRJ
network_name_str Repositório Institucional da UFRJ
repository_id_str
spelling Furlanetto, Rayssa Paula Pazhttp://lattes.cnpq.br/7975299434600441http://lattes.cnpq.br/9142986828388170Bertolino, Luiz Carloshttp://lattes.cnpq.br/2264731136781838Ferreira, Viviane Gomeshttp://lattes.cnpq.br/1229963402809254Barbato, Carla Napolihttp://lattes.cnpq.br/2173218865330104Simões, Karla Mayara Arguelleshttp://lattes.cnpq.br/6386725734335035Silva, Fernanda Arruda Nogueira Gomes da2019-05-03T16:45:08Z2023-11-30T03:01:00Z2018-07-27http://hdl.handle.net/11422/7740Submitted by Angelo Siguemura Souza (siguemura@iq.ufrj.br) on 2019-04-29T16:21:40Z No. of bitstreams: 1 Rayssa Paula Paz Furlanetto.pdf: 846683 bytes, checksum: b5a178f2feeb8e0466ee7ea8459f1c57 (MD5)Made available in DSpace on 2019-05-03T16:45:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rayssa Paula Paz Furlanetto.pdf: 846683 bytes, checksum: b5a178f2feeb8e0466ee7ea8459f1c57 (MD5) Previous issue date: 2018-07-27O descarte de metais potencialmente tóxicos em corpos hídricos produz efeitos ambientais e à saúde humana. Técnicas tradicionais de remoção destes metais possuem limitações na aplicabilidade em corpos hídricos. Neste contexto, pesquisas com argilominerais, como a palygorskita, vêm sendo realizadas como alternativa eficiente e menos custosa. A palygorskita é um silicato complexo de magnésio que apresenta estrutura fibrosa e cristais alongados, a sua carga superficial negativa é ideal para a adsorção de cátions, no entanto, a sua aplicação na adsorção de íons metálicos em solução é complexa, pois a granulometria fina do mineral (< 37 µm) é um fator limitante no processo de filtragem, o que seria facilitado pelo processo de pelotização. Assim, a palygorskita (PI/Brasil) foi beneficiada e caracterizada por meio das técnicas de difratometria de raios X, de espectrometria de fluorescência de raios X, de capacidade de troca catiônica, análise termogravimétrica e microscopia eletrônica de varredura. O processo de pelotização da amostra beneficiada envolveu aglomerantes, WAX MERCK e Cimento Portland 32, com concentração entre 1 e 20 % m/m, totalizando 100 gramas para cada ensaio. As pelotas secas foram submersas em solução com valores de pH igual a 2,5, 5,0, 6,0 e 10,0 por 12 h para avaliar a estabilidade. Os ensaios físicos demonstraram estabilidade das pelotas produzidas com 10 % m/m WAX MERCK e 20 % m/m de Cimento Portland 32, utilizadas nos ensaios de adsorção. Os ensaios de adsorção foram realizados em uma coluna de vidro de 125 mL com 60 g do palygorskita pelotizada e 180 mL de solução de Hg(NO3)2 com concentrações de 0,005, 0,25, 0,50, 1,50, 2,00, 3,00, 4,00 e 5,00 mmol L-1 com auxílio de bomba peristáltica de vazão 2,4 L h-1 para do efeito do tempo e estudo termodinâmico no processo adsortivo. As concentrações de mercúrio foram quantificadas no LUMEX para o estudo do efeito do tempo e por Espectrometria de absorção atômica. Os resultados obtidos no processo de adsorção foram ajustados pelos modelos de adsorção de Langmuir, de Freundlich e de Dubinin-Radushevic. A caracterização mineralógica indicou que a amostra é constituída principalmente por palygorskita, quartzo e caulinita e sua composição química apresentou teores majoritários de MgO, SiO2, Al2O3 e Ti2O. O estudo do tempo definiu tempo ótimo de adsorção em 120 min. Por meio do modelo Dubinin-Radushevic (R2 = 0,9949) foi possível calcular capacidade máxima de adsorção de 12,9 mmol de Hg2+ por grama de palygorskita e energia livre de adsorção de 11,18 kJ, caracterizando a natureza química da adsorção.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilInstituto de QuímicaCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::QUIMICA::QUIMICA ANALITICAPalygorskitaMercúrioAdsorçãoEstudo de adsorção de mercúrio em palygorskita pelotizada da região de Guadalupe-PI /Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJORIGINALRayssa Paula Paz Furlanetto.pdfRayssa Paula Paz Furlanetto.pdfapplication/pdf846683http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/7740/1/Rayssa+Paula+Paz+Furlanetto.pdfb5a178f2feeb8e0466ee7ea8459f1c57MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/7740/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD5211422/77402023-11-30 00:01:00.599oai:pantheon.ufrj.br:11422/7740TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:01Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Estudo de adsorção de mercúrio em palygorskita pelotizada da região de Guadalupe-PI /Brasil
title Estudo de adsorção de mercúrio em palygorskita pelotizada da região de Guadalupe-PI /Brasil
spellingShingle Estudo de adsorção de mercúrio em palygorskita pelotizada da região de Guadalupe-PI /Brasil
Furlanetto, Rayssa Paula Paz
CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::QUIMICA::QUIMICA ANALITICA
Palygorskita
Mercúrio
Adsorção
title_short Estudo de adsorção de mercúrio em palygorskita pelotizada da região de Guadalupe-PI /Brasil
title_full Estudo de adsorção de mercúrio em palygorskita pelotizada da região de Guadalupe-PI /Brasil
title_fullStr Estudo de adsorção de mercúrio em palygorskita pelotizada da região de Guadalupe-PI /Brasil
title_full_unstemmed Estudo de adsorção de mercúrio em palygorskita pelotizada da região de Guadalupe-PI /Brasil
title_sort Estudo de adsorção de mercúrio em palygorskita pelotizada da região de Guadalupe-PI /Brasil
author Furlanetto, Rayssa Paula Paz
author_facet Furlanetto, Rayssa Paula Paz
author_role author
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7975299434600441
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9142986828388170
dc.contributor.advisorCo1.none.fl_str_mv Bertolino, Luiz Carlos
dc.contributor.advisorCo1Lattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2264731136781838
dc.contributor.author.fl_str_mv Furlanetto, Rayssa Paula Paz
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Ferreira, Viviane Gomes
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1229963402809254
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Barbato, Carla Napoli
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2173218865330104
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Simões, Karla Mayara Arguelles
dc.contributor.referee3Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6386725734335035
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Silva, Fernanda Arruda Nogueira Gomes da
contributor_str_mv Ferreira, Viviane Gomes
Barbato, Carla Napoli
Simões, Karla Mayara Arguelles
Silva, Fernanda Arruda Nogueira Gomes da
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::QUIMICA::QUIMICA ANALITICA
topic CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::QUIMICA::QUIMICA ANALITICA
Palygorskita
Mercúrio
Adsorção
dc.subject.por.fl_str_mv Palygorskita
Mercúrio
Adsorção
description O descarte de metais potencialmente tóxicos em corpos hídricos produz efeitos ambientais e à saúde humana. Técnicas tradicionais de remoção destes metais possuem limitações na aplicabilidade em corpos hídricos. Neste contexto, pesquisas com argilominerais, como a palygorskita, vêm sendo realizadas como alternativa eficiente e menos custosa. A palygorskita é um silicato complexo de magnésio que apresenta estrutura fibrosa e cristais alongados, a sua carga superficial negativa é ideal para a adsorção de cátions, no entanto, a sua aplicação na adsorção de íons metálicos em solução é complexa, pois a granulometria fina do mineral (< 37 µm) é um fator limitante no processo de filtragem, o que seria facilitado pelo processo de pelotização. Assim, a palygorskita (PI/Brasil) foi beneficiada e caracterizada por meio das técnicas de difratometria de raios X, de espectrometria de fluorescência de raios X, de capacidade de troca catiônica, análise termogravimétrica e microscopia eletrônica de varredura. O processo de pelotização da amostra beneficiada envolveu aglomerantes, WAX MERCK e Cimento Portland 32, com concentração entre 1 e 20 % m/m, totalizando 100 gramas para cada ensaio. As pelotas secas foram submersas em solução com valores de pH igual a 2,5, 5,0, 6,0 e 10,0 por 12 h para avaliar a estabilidade. Os ensaios físicos demonstraram estabilidade das pelotas produzidas com 10 % m/m WAX MERCK e 20 % m/m de Cimento Portland 32, utilizadas nos ensaios de adsorção. Os ensaios de adsorção foram realizados em uma coluna de vidro de 125 mL com 60 g do palygorskita pelotizada e 180 mL de solução de Hg(NO3)2 com concentrações de 0,005, 0,25, 0,50, 1,50, 2,00, 3,00, 4,00 e 5,00 mmol L-1 com auxílio de bomba peristáltica de vazão 2,4 L h-1 para do efeito do tempo e estudo termodinâmico no processo adsortivo. As concentrações de mercúrio foram quantificadas no LUMEX para o estudo do efeito do tempo e por Espectrometria de absorção atômica. Os resultados obtidos no processo de adsorção foram ajustados pelos modelos de adsorção de Langmuir, de Freundlich e de Dubinin-Radushevic. A caracterização mineralógica indicou que a amostra é constituída principalmente por palygorskita, quartzo e caulinita e sua composição química apresentou teores majoritários de MgO, SiO2, Al2O3 e Ti2O. O estudo do tempo definiu tempo ótimo de adsorção em 120 min. Por meio do modelo Dubinin-Radushevic (R2 = 0,9949) foi possível calcular capacidade máxima de adsorção de 12,9 mmol de Hg2+ por grama de palygorskita e energia livre de adsorção de 11,18 kJ, caracterizando a natureza química da adsorção.
publishDate 2018
dc.date.issued.fl_str_mv 2018-07-27
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-05-03T16:45:08Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-11-30T03:01:00Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11422/7740
url http://hdl.handle.net/11422/7740
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFRJ
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Instituto de Química
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRJ
instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron:UFRJ
instname_str Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron_str UFRJ
institution UFRJ
reponame_str Repositório Institucional da UFRJ
collection Repositório Institucional da UFRJ
bitstream.url.fl_str_mv http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/7740/1/Rayssa+Paula+Paz+Furlanetto.pdf
http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/7740/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv b5a178f2feeb8e0466ee7ea8459f1c57
dd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1784097135538470912