Princípio da isostasia e o seu papel na evolução da paisagem: uma análise bibliográfica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santiago, Thaís Guimarães
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/19969
Resumo: É cada vez mais reconhecido que a isostasia desempenha um importante papel no desenvolvimento de paisagens e no comportamento da litosfera, e como ela interage com os sistemas da Terra e a astenosfera é uma questão fundamental que precisa ser abordada, se quisermos compreender processos geológicos e construir modelos realistas. Esta análise bibliográfica, acessa o desenvolvimento histórico do conceito de isostasia desde seus primórdios até os dias atuais. Além disso, apresenta evidências de estudos recentes que exploram como o modelo de flexão litosférica poderia explicar uma ampla gama de fenômenos geológicos, aparentemente, não relacionados, ligados à evolução da paisagem e às variações climáticas, por exemplo, durante as transições entre períodos glaciais e interglaciais. A isostasia flexural é a deflexão da litosfera da Terra em resposta ao carregamento e descarregamento topográfico, que pode ser causado por processos geológicos e tecnogênicos. Evidências de processos, como mudanças no tamanho de geleiras, erosão, deslizamentos de terra e reservatórios de água, estão relacionados ao aumento da atividade sísmica, reativando falhas e elevando a pressão sobre as câmaras de magma que alimentam os vulcões, desencadeando catástrofes como terremotos e erupções vulcânicas. Sugerindo que a isostasia pode ter um papel a desempenhar nas investigações do aumento das temperaturas e desastres relacionados ao clima. Assim, melhorar nossa compreensão da relação entre o aumento das temperaturas e suas implicações nos processos geológicos, que causam tensões e deformações na litosfera, perturbando o equilíbrio isostático, pode aumentar nossa capacidade de prever e nos preparar para eventos futuros, como desastres relacionados ao clima.
id UFRJ_85c1b5fe302e3d65965bd5075433708f
oai_identifier_str oai:pantheon.ufrj.br:11422/19969
network_acronym_str UFRJ
network_name_str Repositório Institucional da UFRJ
repository_id_str
spelling Santiago, Thaís Guimarãeshttp://lattes.cnpq.br/3162440187077806http://lattes.cnpq.br/7849441321853829Barros, João Paulo Portohttp://lattes.cnpq.br/2631479294043815Menezes, Maurícius Nascimentohttp://lattes.cnpq.br/3379918620847838Dal' Bó, Patrick Führ2023-03-20T17:44:56Z2023-11-30T03:02:39Z2022-10http://hdl.handle.net/11422/19969Submitted by Marcelle Lopes de Souza (marcellesouza@bib.ccmn.ufrj.br) on 2023-03-20T17:44:56Z No. of bitstreams: 1 SANTIAGO, T.G.pdf: 2019545 bytes, checksum: b0104158b8c0909866475bdd7c74ca68 (MD5)Made available in DSpace on 2023-03-20T17:44:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 SANTIAGO, T.G.pdf: 2019545 bytes, checksum: b0104158b8c0909866475bdd7c74ca68 (MD5) Previous issue date: 2022-10É cada vez mais reconhecido que a isostasia desempenha um importante papel no desenvolvimento de paisagens e no comportamento da litosfera, e como ela interage com os sistemas da Terra e a astenosfera é uma questão fundamental que precisa ser abordada, se quisermos compreender processos geológicos e construir modelos realistas. Esta análise bibliográfica, acessa o desenvolvimento histórico do conceito de isostasia desde seus primórdios até os dias atuais. Além disso, apresenta evidências de estudos recentes que exploram como o modelo de flexão litosférica poderia explicar uma ampla gama de fenômenos geológicos, aparentemente, não relacionados, ligados à evolução da paisagem e às variações climáticas, por exemplo, durante as transições entre períodos glaciais e interglaciais. A isostasia flexural é a deflexão da litosfera da Terra em resposta ao carregamento e descarregamento topográfico, que pode ser causado por processos geológicos e tecnogênicos. Evidências de processos, como mudanças no tamanho de geleiras, erosão, deslizamentos de terra e reservatórios de água, estão relacionados ao aumento da atividade sísmica, reativando falhas e elevando a pressão sobre as câmaras de magma que alimentam os vulcões, desencadeando catástrofes como terremotos e erupções vulcânicas. Sugerindo que a isostasia pode ter um papel a desempenhar nas investigações do aumento das temperaturas e desastres relacionados ao clima. Assim, melhorar nossa compreensão da relação entre o aumento das temperaturas e suas implicações nos processos geológicos, que causam tensões e deformações na litosfera, perturbando o equilíbrio isostático, pode aumentar nossa capacidade de prever e nos preparar para eventos futuros, como desastres relacionados ao clima.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilInstituto de GeociênciasCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIAIsostasiaEvolução da paisagemClimaAtividade sísmicaPrincípio da isostasia e o seu papel na evolução da paisagem: uma análise bibliográficainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/19969/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD52ORIGINALSANTIAGO, T.G.pdfSANTIAGO, T.G.pdfapplication/pdf2019545http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/19969/1/SANTIAGO%2C+T.G.pdfb0104158b8c0909866475bdd7c74ca68MD5111422/199692023-11-30 00:02:39.505oai:pantheon.ufrj.br:11422/19969TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:02:39Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Princípio da isostasia e o seu papel na evolução da paisagem: uma análise bibliográfica
title Princípio da isostasia e o seu papel na evolução da paisagem: uma análise bibliográfica
spellingShingle Princípio da isostasia e o seu papel na evolução da paisagem: uma análise bibliográfica
Santiago, Thaís Guimarães
CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA
Isostasia
Evolução da paisagem
Clima
Atividade sísmica
title_short Princípio da isostasia e o seu papel na evolução da paisagem: uma análise bibliográfica
title_full Princípio da isostasia e o seu papel na evolução da paisagem: uma análise bibliográfica
title_fullStr Princípio da isostasia e o seu papel na evolução da paisagem: uma análise bibliográfica
title_full_unstemmed Princípio da isostasia e o seu papel na evolução da paisagem: uma análise bibliográfica
title_sort Princípio da isostasia e o seu papel na evolução da paisagem: uma análise bibliográfica
author Santiago, Thaís Guimarães
author_facet Santiago, Thaís Guimarães
author_role author
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3162440187077806
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7849441321853829
dc.contributor.author.fl_str_mv Santiago, Thaís Guimarães
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Barros, João Paulo Porto
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2631479294043815
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Menezes, Maurícius Nascimento
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3379918620847838
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Dal' Bó, Patrick Führ
contributor_str_mv Barros, João Paulo Porto
Menezes, Maurícius Nascimento
Dal' Bó, Patrick Führ
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA
topic CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA
Isostasia
Evolução da paisagem
Clima
Atividade sísmica
dc.subject.por.fl_str_mv Isostasia
Evolução da paisagem
Clima
Atividade sísmica
description É cada vez mais reconhecido que a isostasia desempenha um importante papel no desenvolvimento de paisagens e no comportamento da litosfera, e como ela interage com os sistemas da Terra e a astenosfera é uma questão fundamental que precisa ser abordada, se quisermos compreender processos geológicos e construir modelos realistas. Esta análise bibliográfica, acessa o desenvolvimento histórico do conceito de isostasia desde seus primórdios até os dias atuais. Além disso, apresenta evidências de estudos recentes que exploram como o modelo de flexão litosférica poderia explicar uma ampla gama de fenômenos geológicos, aparentemente, não relacionados, ligados à evolução da paisagem e às variações climáticas, por exemplo, durante as transições entre períodos glaciais e interglaciais. A isostasia flexural é a deflexão da litosfera da Terra em resposta ao carregamento e descarregamento topográfico, que pode ser causado por processos geológicos e tecnogênicos. Evidências de processos, como mudanças no tamanho de geleiras, erosão, deslizamentos de terra e reservatórios de água, estão relacionados ao aumento da atividade sísmica, reativando falhas e elevando a pressão sobre as câmaras de magma que alimentam os vulcões, desencadeando catástrofes como terremotos e erupções vulcânicas. Sugerindo que a isostasia pode ter um papel a desempenhar nas investigações do aumento das temperaturas e desastres relacionados ao clima. Assim, melhorar nossa compreensão da relação entre o aumento das temperaturas e suas implicações nos processos geológicos, que causam tensões e deformações na litosfera, perturbando o equilíbrio isostático, pode aumentar nossa capacidade de prever e nos preparar para eventos futuros, como desastres relacionados ao clima.
publishDate 2022
dc.date.issued.fl_str_mv 2022-10
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-03-20T17:44:56Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-11-30T03:02:39Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11422/19969
url http://hdl.handle.net/11422/19969
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFRJ
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Instituto de Geociências
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRJ
instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron:UFRJ
instname_str Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron_str UFRJ
institution UFRJ
reponame_str Repositório Institucional da UFRJ
collection Repositório Institucional da UFRJ
bitstream.url.fl_str_mv http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/19969/2/license.txt
http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/19969/1/SANTIAGO%2C+T.G.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv dd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255
b0104158b8c0909866475bdd7c74ca68
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1784097282607546368