Como atravessar paredes: uma experiência no corpo: arte, manifestações e urina
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/12298 |
Resumo: | A partir de sete performances artísticas utilizando a urina procura-se entender como algumas manifestações no corpo são atribuídas a fenômenos passíveis de (des)corporificação, na medida em que retiram do sujeito sua construção de indivíduo, pelas capacidades do corpo de transpor-se, projetar-se, agitar-se, separar-se, impregnar-se, compor-se e manifestar-se. Nesta pesquisa, a urina é tratada como uma força portadora de intensidades que atravessam o corpo e modificam sua relação com o espaço e tempo. Para os afetos, ao longo da História, sempre foi imprescindível dar sentido, por isso, a observação das relações dos corpos, atrelados ao espaço e ao tempo, conforma-se a cada crença e época. O resultado dessas influências deixa rastros para os próximos períodos, são sobrevivências que inspiram o presente. Na História da Arte, somente depois dos anos 1970, com o início da performance, é que os artistas puderam, a partir da própria experiência, explorar as potências afetivas de seus corpos. É nesse espaço, sempre aberto às experimentações, que um “corpo invisível” – dos afetos – decodifica movimentos do mundo gerados por forças ainda não compreensíveis. |
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