Geologia, petrologia e radiometria da Serra do Matola, município Piedade do Rio Grande, Minas Gerais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/4588 |
Resumo: | Os gnaisses GnS da Serra do Matola que são distribuídos ao longo de varias colinas compõem o Maciço que tem dimensões de 4 km X 25 estando compreendido entre os córregos Matola, Onça, Contendas e Pouso Real, correndo na direção norte-sul. As maiores elevações tem altitudes entre 1248 m (Morro Pouso Real), 1283 m e 1260 m. Os GnS estão encaixados em biotita gnaisses graníticos (GnP) de composição monzonítica a granodiorítica que englobam corpos anfibolíticos da suite Piedade. A SW existem enderbitos granulíticos e charnockitos da suíte metamórfica São Bento das Torres e uma faixa estreita de greenstone belt (anfibólio xisto, clorita-talco xisto e gonditos) do Gr. Barbacena, envolvido por gnaisses laminados. A N e NE existem metassedimentos do Gr. São João Del Rei, Formações Carandaí e Barroso com calcário, filitos e xistos grafitosos. O Maciço Matola foi inicialmente identificado por levantamento aerogeofísico (magnetometria e radiometria) durante a década de ’50 pela PROSPEC contratada pelo CNPQ e CNEN, subsequentemente estudado por Alves (1961), Alves et al., (1962) e Coutinho (1962). O GnS está sub-horizontal e consiste de Kfelsdpatos-albita/oligoclasio pertítico, anfibólios, (hastingsita), aegirina-augita, allanita, que se acredita ser a origem da radioatividade, devido ao seu conteúdo de REE, Th e U, titanita, magnetita, apatita, zircão e granada subordinada. A ausência de muscovita é notável e é difícil se observar a lineação na rocha. Os minerais estão distribuídos em bandas brancas e negras. Os contatos entre os GnS e GnP são obscuros e raramente expostos. Valores radiométricos atingem 22 000 cps (230 ppm eU, 5064 ppm eTh and 16.8%K), , evidentemente o K apresenta valores superestimados, mas as medias chegam até 30-40 ppm eU and 250 ppm eTh. O GnS apresenta em algumas bandas negras, 2-3 mm de espessura, minerais amarelos e marrons acreditados serem uranopfana e soddyita, derivados por alteração da allanita. As rochas foram interpretadas com skarn (Guimarães, 1962) devido ao seu elevado conteúdo de Ca, concentrado nas auréolas em volta da allanita, e na apatita, anfibólio e titanita. Algumas bandas ricas em Na são similares ao albitito. |
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Os GnS estão encaixados em biotita gnaisses graníticos (GnP) de composição monzonítica a granodiorítica que englobam corpos anfibolíticos da suite Piedade. A SW existem enderbitos granulíticos e charnockitos da suíte metamórfica São Bento das Torres e uma faixa estreita de greenstone belt (anfibólio xisto, clorita-talco xisto e gonditos) do Gr. Barbacena, envolvido por gnaisses laminados. A N e NE existem metassedimentos do Gr. São João Del Rei, Formações Carandaí e Barroso com calcário, filitos e xistos grafitosos. O Maciço Matola foi inicialmente identificado por levantamento aerogeofísico (magnetometria e radiometria) durante a década de ’50 pela PROSPEC contratada pelo CNPQ e CNEN, subsequentemente estudado por Alves (1961), Alves et al., (1962) e Coutinho (1962). O GnS está sub-horizontal e consiste de Kfelsdpatos-albita/oligoclasio pertítico, anfibólios, (hastingsita), aegirina-augita, allanita, que se acredita ser a origem da radioatividade, devido ao seu conteúdo de REE, Th e U, titanita, magnetita, apatita, zircão e granada subordinada. A ausência de muscovita é notável e é difícil se observar a lineação na rocha. Os minerais estão distribuídos em bandas brancas e negras. Os contatos entre os GnS e GnP são obscuros e raramente expostos. Valores radiométricos atingem 22 000 cps (230 ppm eU, 5064 ppm eTh and 16.8%K), , evidentemente o K apresenta valores superestimados, mas as medias chegam até 30-40 ppm eU and 250 ppm eTh. O GnS apresenta em algumas bandas negras, 2-3 mm de espessura, minerais amarelos e marrons acreditados serem uranopfana e soddyita, derivados por alteração da allanita. As rochas foram interpretadas com skarn (Guimarães, 1962) devido ao seu elevado conteúdo de Ca, concentrado nas auréolas em volta da allanita, e na apatita, anfibólio e titanita. Algumas bandas ricas em Na são similares ao albitito.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilInstituto de GeociênciasCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIASerra do MatolaGeofísicaPetrografiaRadiometriaGeologia, petrologia e radiometria da Serra do Matola, município Piedade do Rio Grande, Minas Geraisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJORIGINALSANTOS, R.A.L.pdfSANTOS, R.A.L.pdfapplication/pdf18424697http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/4588/1/SANTOS%2C+R.A.L.pdf1a90d99ba11599c68d1e7693a14dbd37MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/4588/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD5211422/45882023-11-30 00:02:16.838oai:pantheon.ufrj.br:11422/4588TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:02:16Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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