Distribuição da literatura geológica brasileira: estudo bibliométrico
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 1972 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/6668 |
Resumo: | Bibliometria – conjunto de leis que muito contribuíram para estabelecer as bases teóricas da Ciência da Informação – designa o tratamento quantitativo das propriedades e do comportamento da informação registrada. Entre estas leis, que constituem manifestações específicas e correlatas do fator Relevância, estão as que se referem ao estudo da dispersão da literatura, tais como as de Bradford e Zipf, utilizadas no presente estudo para demonstrar a distribuição da literatura geológica brasileira, baseado na Bibliografia e Índice da Geologia bo Brasil, 1960-1965 (BIGB). Considerando as relações entre a Ciência propriamente dita e a respectiva literatura, é preciso ressaltar que no Brasil, apesar dos estudos pioneiros do século 18, as bases educacionais e a regulamentação da profissão de geólogo só foram fixadas a partir de 1957, por influência da Campanha de Formação de Geólogos – CAGE. A divulgação dos estudos e pesquisas é dificultada pela precariedade das publicações especializadas adequadas, bem como pela dificuldade de controle da literatura existente. A BIGB é a única bibliografia brasileira sobre o assunto, apresentando um arranjo pouco prático, e um critério de inclusão subjetivo, que ultrapassa a área que deveria abranger. A análise da literatura, incluindo 1836 trabalhos e 285 seriados, feita através de tabelas e gráficos, evidenciou uma distribuição tipo Zipf, levando, entre outras, às seguintes conclusões: a Geologia, no Brasil, é um campo em latente desenvolvimento; não há um conjunto de seriados constituindo um núcleo expressivo, nem dispersão da literatura – mas um esforço pouco rentável quanto à inclusão, na BIGB, de seriados de baixa produção e de seriados estrangeiros já incluídos em outras bibliografias. A criação de um banco de periódicos é sugerida, como solução à parte dos problemas demonstrados. |
id |
UFRJ_902c892f589a37e3453c31ad81f017aa |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:pantheon.ufrj.br:11422/6668 |
network_acronym_str |
UFRJ |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRJ |
repository_id_str |
|
spelling |
Figueiredo, Laura Maia deSaracevic, Tefko2019-03-13T18:59:15Z2023-11-30T03:02:50Z1972http://hdl.handle.net/11422/6668Bibliometria – conjunto de leis que muito contribuíram para estabelecer as bases teóricas da Ciência da Informação – designa o tratamento quantitativo das propriedades e do comportamento da informação registrada. Entre estas leis, que constituem manifestações específicas e correlatas do fator Relevância, estão as que se referem ao estudo da dispersão da literatura, tais como as de Bradford e Zipf, utilizadas no presente estudo para demonstrar a distribuição da literatura geológica brasileira, baseado na Bibliografia e Índice da Geologia bo Brasil, 1960-1965 (BIGB). Considerando as relações entre a Ciência propriamente dita e a respectiva literatura, é preciso ressaltar que no Brasil, apesar dos estudos pioneiros do século 18, as bases educacionais e a regulamentação da profissão de geólogo só foram fixadas a partir de 1957, por influência da Campanha de Formação de Geólogos – CAGE. A divulgação dos estudos e pesquisas é dificultada pela precariedade das publicações especializadas adequadas, bem como pela dificuldade de controle da literatura existente. A BIGB é a única bibliografia brasileira sobre o assunto, apresentando um arranjo pouco prático, e um critério de inclusão subjetivo, que ultrapassa a área que deveria abranger. A análise da literatura, incluindo 1836 trabalhos e 285 seriados, feita através de tabelas e gráficos, evidenciou uma distribuição tipo Zipf, levando, entre outras, às seguintes conclusões: a Geologia, no Brasil, é um campo em latente desenvolvimento; não há um conjunto de seriados constituindo um núcleo expressivo, nem dispersão da literatura – mas um esforço pouco rentável quanto à inclusão, na BIGB, de seriados de baixa produção e de seriados estrangeiros já incluídos em outras bibliografias. A criação de um banco de periódicos é sugerida, como solução à parte dos problemas demonstrados.Unavailable.Submitted by Alberto Vieira (martins_vieira@ibest.com.br) on 2019-03-13T18:59:15Z No. of bitstreams: 1 276664.pdf: 597598 bytes, checksum: cb60849b6384aaf17e0fbf4dcd980455 (MD5)Made available in DSpace on 2019-03-13T18:59:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 276664.pdf: 597598 bytes, checksum: cb60849b6384aaf17e0fbf4dcd980455 (MD5) Previous issue date: 1972porUniversidade Federal do Rio de JaneiroInstituto Brasileiro de Informação em Ciência e TecnologiaPrograma de Pós-Graduação em Ciência da InformaçãoUFRJIBICTBrasilEscola de ComunicaçãoCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::CIENCIA DA INFORMACAO::BIBLIOTECONOMIA::METODOS QUANTITATIVOS. BIBLIOMETRIABibliografiaCitação bibliográficaBibliometriaEstudo de casoGeologiaBrasilDistribuição da literatura geológica brasileira: estudo bibliométricoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJORIGINAL276664.pdf276664.pdfapplication/pdf597598http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/6668/1/276664.pdfcb60849b6384aaf17e0fbf4dcd980455MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/6668/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD5211422/66682023-11-30 00:02:50.781oai:pantheon.ufrj.br:11422/6668TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:02:50Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Distribuição da literatura geológica brasileira: estudo bibliométrico |
title |
Distribuição da literatura geológica brasileira: estudo bibliométrico |
spellingShingle |
Distribuição da literatura geológica brasileira: estudo bibliométrico Figueiredo, Laura Maia de CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::CIENCIA DA INFORMACAO::BIBLIOTECONOMIA::METODOS QUANTITATIVOS. BIBLIOMETRIA Bibliografia Citação bibliográfica Bibliometria Estudo de caso Geologia Brasil |
title_short |
Distribuição da literatura geológica brasileira: estudo bibliométrico |
title_full |
Distribuição da literatura geológica brasileira: estudo bibliométrico |
title_fullStr |
Distribuição da literatura geológica brasileira: estudo bibliométrico |
title_full_unstemmed |
Distribuição da literatura geológica brasileira: estudo bibliométrico |
title_sort |
Distribuição da literatura geológica brasileira: estudo bibliométrico |
author |
Figueiredo, Laura Maia de |
author_facet |
Figueiredo, Laura Maia de |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Figueiredo, Laura Maia de |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Saracevic, Tefko |
contributor_str_mv |
Saracevic, Tefko |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::CIENCIA DA INFORMACAO::BIBLIOTECONOMIA::METODOS QUANTITATIVOS. BIBLIOMETRIA |
topic |
CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::CIENCIA DA INFORMACAO::BIBLIOTECONOMIA::METODOS QUANTITATIVOS. BIBLIOMETRIA Bibliografia Citação bibliográfica Bibliometria Estudo de caso Geologia Brasil |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Bibliografia Citação bibliográfica Bibliometria Estudo de caso Geologia Brasil |
description |
Bibliometria – conjunto de leis que muito contribuíram para estabelecer as bases teóricas da Ciência da Informação – designa o tratamento quantitativo das propriedades e do comportamento da informação registrada. Entre estas leis, que constituem manifestações específicas e correlatas do fator Relevância, estão as que se referem ao estudo da dispersão da literatura, tais como as de Bradford e Zipf, utilizadas no presente estudo para demonstrar a distribuição da literatura geológica brasileira, baseado na Bibliografia e Índice da Geologia bo Brasil, 1960-1965 (BIGB). Considerando as relações entre a Ciência propriamente dita e a respectiva literatura, é preciso ressaltar que no Brasil, apesar dos estudos pioneiros do século 18, as bases educacionais e a regulamentação da profissão de geólogo só foram fixadas a partir de 1957, por influência da Campanha de Formação de Geólogos – CAGE. A divulgação dos estudos e pesquisas é dificultada pela precariedade das publicações especializadas adequadas, bem como pela dificuldade de controle da literatura existente. A BIGB é a única bibliografia brasileira sobre o assunto, apresentando um arranjo pouco prático, e um critério de inclusão subjetivo, que ultrapassa a área que deveria abranger. A análise da literatura, incluindo 1836 trabalhos e 285 seriados, feita através de tabelas e gráficos, evidenciou uma distribuição tipo Zipf, levando, entre outras, às seguintes conclusões: a Geologia, no Brasil, é um campo em latente desenvolvimento; não há um conjunto de seriados constituindo um núcleo expressivo, nem dispersão da literatura – mas um esforço pouco rentável quanto à inclusão, na BIGB, de seriados de baixa produção e de seriados estrangeiros já incluídos em outras bibliografias. A criação de um banco de periódicos é sugerida, como solução à parte dos problemas demonstrados. |
publishDate |
1972 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
1972 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-03-13T18:59:15Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2023-11-30T03:02:50Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/11422/6668 |
url |
http://hdl.handle.net/11422/6668 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFRJ IBICT |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Escola de Comunicação |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRJ instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) instacron:UFRJ |
instname_str |
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
instacron_str |
UFRJ |
institution |
UFRJ |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRJ |
collection |
Repositório Institucional da UFRJ |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/6668/1/276664.pdf http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/6668/2/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
cb60849b6384aaf17e0fbf4dcd980455 dd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1784097128153350144 |