Avaliação da produtividade e do conteúdo de óleo da microalga chlorella sp. nos meios de cultivo ASM-1 e BG11 com depleção de nitrogênio e fósforo

• Autor(a) principal: Amorim, Mayara Louzada
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/21048
• topic: CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA QUIMICA::TECNOLOGIA QUIMICA; Microalgas; Cultivo

As microalgas oferecem diversos produtos biotecnológicos, podendo ser utilizadas em diferentes áreas como tratamento de águas residuais, na indústria alimentícia, na indústria farmacêutica e na produção de biocombustíveis. Elas podem alcançar uma alta produtividade de óleo e assim são fonte promissoras de triglicerídeos que podem ser utilizados na produção de biocombustíveis. A espécie Chlorella sp. pertence ao filo Chlorophyta, e como a maioria das microalgas desse filo apresenta crescimento rápido e tolerância às condições de cultivo. Além disso, a Organização mundial da saúde reconheceu a Chlorella sp e a Spirulina sp. como “Alimento do Milênio” para a utilização na alimentação humana. Então, após a extração dos lipídeos a biomassa remanescente pode ser utilizada como fonte de alimento. Assim, esse estudo teve como objetivo principal cultivar a espécie de microalga Chlorella sp., realizando modificações nos meios que permitissem uma maior produção de biomassa e lipídeos. Como primeiro passo, testou-se em qual meio, ASM-1 ou BG 11, ocorreriam maior produtividade celular, em biomassa e em teor de lipídeos, como ambos os meios mostraram resultados próximos em ambos parâmetros, os dois foram utilizados nas seguintes fases do estudo. Posteriormente, três alterações nas condições nutricionais dos meios de cultivo foram realizadas após sete dias de cultivo em meio sem restrição de nutrientes. A primeira, uma redução da concentração da fonte de nitrogênio (nitrato) em 50%; a segunda, uma redução da concentração da fonte de fósforo (fosfato) em 50%; e a terceira, uma redução da concentração da fonte de nitrogênio (nitrato) em 75%. Os resultados obtidos dessas alterações foram comparados sempre ao controle realizado nos meios ASM-1 e BG 11, ambos suplementados no sétimo dia com o meio sem restrição de nutrientes. Tanto no meio ASM-1 como no meio BG 11, constatou-se maior teor de lipídeos nos experimentos com depleção de nitrogênio, maior a depleção, maior o teor de lipídeos. Já os cultivos com redução da concentração de fósforo em ambos os meios, tiveram uma concentração de biomassa superior que os meios ASM-1 e BG 11 na condição controle. Entretanto, os teores de lipídeos foram aproximados em relação ao controle do meio BG 11 e inferiores em relação ao controle do meio ASM-1, indicando uma acumulação de carbono através de outra molécula diferente da lipídica, como por exemplo, o amido.