A comunicação na Comissão para Verdade e Reconciliação na África do Sul
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/2060 |
Resumo: | Análise do papel da comunicação na mediação de conflitos dentro do contexto da Comissão para a Verdade e Reconciliação na África do Sul do pós-apartheid. Foi através da comunicação que memórias traumáticas e subterrâneas puderam ser expressas em palavras na esfera pública, contribuindo para a construção de uma História oficial mais justa. Os crimes monstruosos do regime foram confessados e a capacidade humana para o mal, exposta. A manifestação destas novas “verdades” possibilitou o processo de reconciliação nacional, promovido através do diálogo com o inimigo. A comunicação não foi somente a ferramenta por excelência da verdade e da reconciliação, ela ofereceu vocabulários e símbolos que facilitaram a emergência de novos sujeitos capazes de perdoar e interromper o ciclo de vingança. Este trabalho vai, portanto, entender a Comissão como uma experiência essencialmente de comunicação voltada para a criação de uma identidade e unidade nacionais, bem como uma cultura preventiva de respeito aos direitos humanos. |
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A comunicação na Comissão para Verdade e Reconciliação na África do SulComunicaçãoConflito socialMemória coletivaCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::COMUNICACAO::JORNALISMO E EDITORACAOAnálise do papel da comunicação na mediação de conflitos dentro do contexto da Comissão para a Verdade e Reconciliação na África do Sul do pós-apartheid. Foi através da comunicação que memórias traumáticas e subterrâneas puderam ser expressas em palavras na esfera pública, contribuindo para a construção de uma História oficial mais justa. Os crimes monstruosos do regime foram confessados e a capacidade humana para o mal, exposta. A manifestação destas novas “verdades” possibilitou o processo de reconciliação nacional, promovido através do diálogo com o inimigo. A comunicação não foi somente a ferramenta por excelência da verdade e da reconciliação, ela ofereceu vocabulários e símbolos que facilitaram a emergência de novos sujeitos capazes de perdoar e interromper o ciclo de vingança. Este trabalho vai, portanto, entender a Comissão como uma experiência essencialmente de comunicação voltada para a criação de uma identidade e unidade nacionais, bem como uma cultura preventiva de respeito aos direitos humanos.Universidade Federal do Rio de JaneiroBrasilEscola de ComunicaçãoUFRJAmaral, Marcio Tavares d'http://lattes.cnpq.br/7322409196325122Vaz, Paulo Roberto Gibaldihttp://lattes.cnpq.br/5987778390189807Lissovsky, Mauriciohttp://lattes.cnpq.br/8617902192670705Estarque, Marina Mendonça2017-05-22T20:29:44Z2023-12-21T03:00:59Z2008-12-04info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisESTARQUE, Marina Mendonça. A comunicação na Comissão para Verdade e Reconciliação na África do Sul. 2008. 130 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Comunicação - Habilitação em Jornalismo) - Escola de Comunicação, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2008.http://hdl.handle.net/11422/2060porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJ2023-12-21T03:00:59Zoai:pantheon.ufrj.br:11422/2060Repositório InstitucionalPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestpantheon@sibi.ufrj.bropendoar:2023-12-21T03:00:59Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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