Memória e silêncio em tempos de ditadura: uma pesquisa sobre o impacto da censura na Biblioteca Marina São Paulo de Vasconcellos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Lizanda Fidelis de
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/15803
Resumo: O presente trabalho apresenta elementos relacionados a uma pesquisa histórica a respeito da censura e do processo político entre os anos de 1968 a 1979 tendo como estudo de caso a Biblioteca Marina de São Paulo Vasconcellos que pertence ao Instituto de Filosofia e Ciências sociais – IFCS e ao Instituto de História – I.H, da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. O tema abordado é de grande importância e relevante para a nossa história, pois aborda um contexto específico de uma conjuntura política que atingiu várias instituições, sobretudo as universidades, interferindo diretamente na organização dos lugares de memória. A pesquisa realiza uma investigação de como o regime atuou na referida biblioteca. O Estado de exceção usava de vários métodos para impor sua política autoritária para atingir as Universidades, cerceando as liberdades individuais e promovendo rígido controle à informação. Bibliotecas são lugares de salvaguarda da memória, é instituição depositária de informações e de conhecimento sistematizado e organizado. É nos livros que o conhecimento é disseminado; não seria de se estranhar que o regime focasse, justamente em dificultar o acesso à informação e implantar mecanismos de censura nas bibliotecas, principalmente as universitárias. Os objetivos da pesquisa consistem em pesquisar como a biblioteca lidava com a censura imposta pela ditadura militar e as demandas do Estado repressor e perceber de que maneira a biblioteca sofreu impacto com as medidas de censura impostas pelo AI-5. Pretende-se ainda observar a dinâmica de funcionamento da biblioteca durante a vigência do AI-5, diagnosticar como os livros ditos subversivos eram guardados e se havia algum controle no empréstimo desses livros na biblioteca. Pretende-se ainda verificar se a biblioteca era um espaço vigiado pelos órgãos de controle do regime. O tema foi escolhido por ser um assunto relevante para a história e também importante para a história das bibliotecas inseridas neste contexto político de repressão. O trabalho consiste de pesquisa histórica baseada em levantamento documental e entrevista com professora titular, ex-diretora do IFCS. O aporte teórico fundamenta-se nos conceitos de memória social, memória política, biblioteca universitária, censura e informação. Como resultado, chegou-se à conclusão de que não houve uma censura explícita na Biblioteca do IFCS, embora seu fechamento no período possa ser considerada uma forma de censura, mesmo que velada.
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