Litogeoquímica, petrografia e aspectos de Campo dos Basaltos da porção oeste da Bacia do Parnaíba - Maranhão, Brasil
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/7251 |
Resumo: | A Bacia do Parnaíba registra dois grandes eventos magmáticos ao longo do tempo geológico, resultados da fragmentação de Pangea – associado aos basaltos da Formação Mosquito de idade Juro-Triássica – e da fragmentação de Gondwana – associado às rochas básicas da Formação Sardinha de idade Cretácea. As feições de campo observadas para os basaltos da Formação Mosquito evidenciam interação vulcano-sedimentar registradas por peperitos e diques de injeção, as quais indicam a contemporaneidade entre sedimento e derrame. A análise petrográfica realizada para as rochas vulcânicas revelam texturas equigranular a inequigranular porfirítica, hipocristalina a localizadamente holocristalina secundária, hipidiomórfica, intergranular, intersetal, ofítica, subofítica e estrutura notavelmente amigdaloidal. A assembleia mineralógica é constituída essencialmente por plagioclásio, piroxênio, ± olivina e ± K-feldspato. As fases menores são representadas por minerais opacos e apatita. Os minerais secundários ocorrem alterando fases minerais primárias e preenchendo cavidades, sendo compostos por minerais opacos, anfibólio, iddingsita, bowlingita, talco, leucoxênio, epidoto, sericita, caulinita, clorita, zeólita, calcita, quartzo e celadonita. Estas rochas tiveram duas fases de cristalização, formando os fenocristais e, posteriormente, a matriz. As texturas observadas nos minerais da matriz denotam as condições de resfriamento em superfície e as texturas dos fenocristais revelam as condições em que eles foram formados ainda na câmara magmática; a morfologia das amígdalas sugeriu estágios tardios de desvolatização do derrame por meio da textura diktitaxítica. Por meio da classificação geoquímica, as rochas foram projetadas nos campos de basaltos a basaltos andesíticos, enquadrando-as na série subalcalina de afinidade toleítica. Foram sugeridos, com base nas análises dos diagramas de variação e multielementares que as rochas estudadas podem ter sido originadas a partir de três fontes distintas, onde aquelas mais ricas nos elementos incompatíveis (LILE e ETRL) são mais empobrecidas em MgO e Cr com concentrações intermediárias de TiO2, apontando para uma fonte mantélica empobrecida e possivelmente contaminada por pluma mantélica ou crosta continental; amostras com teores intermediários de elementos incompatíveis apresentam valores mais altos de MgO e Cr e mais baixos de elementos de composição basáltica (Fe2O3 e TiO2), apresentando similaridade química com manto litosférico subcontinental metassomatisado via subducção; a amostra mais empobrecida nos elementos altamente incompatíveis apresentam as menores concentrações de MgO e a maior em TiO2, apresentando padrões normalizados semelhantes à MORB-E, sugerindo a participação de pluma mantélica contaminando o manto astenosférico. |
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A assembleia mineralógica é constituída essencialmente por plagioclásio, piroxênio, ± olivina e ± K-feldspato. As fases menores são representadas por minerais opacos e apatita. Os minerais secundários ocorrem alterando fases minerais primárias e preenchendo cavidades, sendo compostos por minerais opacos, anfibólio, iddingsita, bowlingita, talco, leucoxênio, epidoto, sericita, caulinita, clorita, zeólita, calcita, quartzo e celadonita. Estas rochas tiveram duas fases de cristalização, formando os fenocristais e, posteriormente, a matriz. As texturas observadas nos minerais da matriz denotam as condições de resfriamento em superfície e as texturas dos fenocristais revelam as condições em que eles foram formados ainda na câmara magmática; a morfologia das amígdalas sugeriu estágios tardios de desvolatização do derrame por meio da textura diktitaxítica. 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