Estudo da relação entre a precipitação e eventos de transbordamento do rio Quitandinha no município de Petrópolis, RJ

• Autor(a) principal: Torres, Giselle Petrungaro
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/21055
• topic: CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::METEOROLOGIA; Transbordamento; Precipitação; Rio Quitandinha; Petrópolis

Chuvas intensas podem atuar como gatilho para a ocorrência de desastres socioambientais como por exemplo, inundações e deslizamentos, ocasionando inúmeras perdas econômicas e sociais. Neste contexto, iniciativas em pesquisa que visem entender melhor e quantificar as relações hidrometeorológicas locais podem auxiliar o conhecimento técnico e operacional, assim como, a geração de ferramentas de monitoramento e a elaboração de planos de contingência por parte de órgãos públicos. A cidade de Petrópolis, localizada no Estado do Rio de Janeiro, anualmente sofre com a ocorrência de chuvas que ocasionam eventos de transbordamentos dos rios que cruzam a região e, para os eventos em que são também observados altos acumulados pluviométricos, favorecem também em uma maior frequência eventos de deslizamentos. Neste trabalho, foram abordados casos de transbordamentos do rio Quitandinha, localizado na cidade de Petrópolis, em função da alta ocorrência de transbordamentos. Por conseguinte, este trabalho teve como objetivo quantificar o tempo de concentração para os casos de transbordamento do Rio Quitandinha, no município de Petrópolis – RJ. Utilizando dados de precipitação e nível de rio da estação Coronel Veiga do Instituto Estadual do Ambiente (INEA) entre os anos de 2011 e 2021, onde foi aplicado o método gráfico e método indireto, dado com o uso de fórmulas matemáticas. O presente estudo também classificou os eventos em função do evento meteorológico que resultou nos eventos de transbordamento utilizados, fazendo assim uma análise estatística das ocorrências. Resultados mostram que a média e desvio padrão do tempo de concentração, isto é, o tempo em que após o início da precipitação o rio Quitandinha atingiu o seu nível máximo foram, respectivamente, 181 minutos (3 horas) e 42 minutos e que grande parte dos fenômenos estudados estavam associados a tempestades convectivas.