Análise Cicloestratigráfica do Intervalo Microclástico Oligocênico da Bacia de Taubaté (Formação Tremembé), Estado de São Paulo
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/5177 |
Resumo: | A Formação Tremembé (Oligoceno) possui geometria tabular, com espessura máxima conhecida de cerca de 400 m; constitui uma sucessão de rochas essencialmente microclásticas (argilitos, folhelhos, ritmitos, arenitos e calcários) com elevado teor de carbono orgânico total (COT), interpretada, através da análise de fácies (lito- e microfácies) em afloramento, como o registro de um sistema lacustre fechado, oligomítico e eutrófico desenvolvido em uma bacia de rifte em clima semiárido. A correlação estratigráfica entre rochas microclásticas mostra-se extremamente dificultada em virtude de não se identificarem camadas-guia (camadas-de-evento ou marcos estratigráficos), mesmo a curtas distâncias. Com isso, o trabalho busca contribuir para a correlação destas rochas através de um estudo cicloestratigráfico, observando assim o controle astronômico na sedimentação. Com isso, o objetivo do trabalho é estudar os ciclos deposicionais impostos na sedimentação das rochas da Formação Tremembé em um poço de sondagem (PINDA-02-SP), através de uma análise espectral em perfil de raios-gama, com a finalidade de estimar o tempo mínimo de acumulação do intervalo. O estudo cicloestratigráfico na Formação Tremembé mostrou o possível controle astronômico, durante a sua sedimentação. Tendo sido identificados no intervalo M180–M200 períodos de excentricidade curta, 2 de obliqüidade longa e precessão longa e curta, associados à ciclos de 25,47 m; 14,76 m; 11,70 m; 8,77 m; 7,90 m e 5,03 m respectivamente; no intervalo M200–M260, períodos de excentricidade curta, obliqüidade longa e precessão longa e curta, associados à ciclos de 38,54 m; 13,38 m; 9,46 m e 6,81 m respectivamente; e no intervalo M260 até a superfície, períodos de excentricidade curta, 2 de obliqüidade curta e precessão longa e curta, associados à ciclos de 49,37 m; 19,03 m; 16,12 m; 10,46 m e 7,78 m respectivamente. Os doze ciclos, associados ao período de excentricidade curta, bem marcados ao longo do perfil de rios-gama do poço PINDA-02-SP permitiram estimar um tempo mínimo de sedimentação de 1,2 do intervalo. |
id |
UFRJ_9d8bdcb3f8d1910cf50ee140605698c9 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:pantheon.ufrj.br:11422/5177 |
network_acronym_str |
UFRJ |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRJ |
repository_id_str |
|
spelling |
Análise Cicloestratigráfica do Intervalo Microclástico Oligocênico da Bacia de Taubaté (Formação Tremembé), Estado de São PauloFormação TremembéCicloestratigrafiaOligocenoMilankovitchCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIAA Formação Tremembé (Oligoceno) possui geometria tabular, com espessura máxima conhecida de cerca de 400 m; constitui uma sucessão de rochas essencialmente microclásticas (argilitos, folhelhos, ritmitos, arenitos e calcários) com elevado teor de carbono orgânico total (COT), interpretada, através da análise de fácies (lito- e microfácies) em afloramento, como o registro de um sistema lacustre fechado, oligomítico e eutrófico desenvolvido em uma bacia de rifte em clima semiárido. A correlação estratigráfica entre rochas microclásticas mostra-se extremamente dificultada em virtude de não se identificarem camadas-guia (camadas-de-evento ou marcos estratigráficos), mesmo a curtas distâncias. Com isso, o trabalho busca contribuir para a correlação destas rochas através de um estudo cicloestratigráfico, observando assim o controle astronômico na sedimentação. Com isso, o objetivo do trabalho é estudar os ciclos deposicionais impostos na sedimentação das rochas da Formação Tremembé em um poço de sondagem (PINDA-02-SP), através de uma análise espectral em perfil de raios-gama, com a finalidade de estimar o tempo mínimo de acumulação do intervalo. O estudo cicloestratigráfico na Formação Tremembé mostrou o possível controle astronômico, durante a sua sedimentação. Tendo sido identificados no intervalo M180–M200 períodos de excentricidade curta, 2 de obliqüidade longa e precessão longa e curta, associados à ciclos de 25,47 m; 14,76 m; 11,70 m; 8,77 m; 7,90 m e 5,03 m respectivamente; no intervalo M200–M260, períodos de excentricidade curta, obliqüidade longa e precessão longa e curta, associados à ciclos de 38,54 m; 13,38 m; 9,46 m e 6,81 m respectivamente; e no intervalo M260 até a superfície, períodos de excentricidade curta, 2 de obliqüidade curta e precessão longa e curta, associados à ciclos de 49,37 m; 19,03 m; 16,12 m; 10,46 m e 7,78 m respectivamente. Os doze ciclos, associados ao período de excentricidade curta, bem marcados ao longo do perfil de rios-gama do poço PINDA-02-SP permitiram estimar um tempo mínimo de sedimentação de 1,2 do intervalo.Universidade Federal do Rio de JaneiroBrasilInstituto de GeociênciasUFRJAlmeida, Leonardo Fonseca Borghi dehttp://lattes.cnpq.br/5821487047888554Braga, Luis Paulo Vieirahttp://lattes.cnpq.br/6041124453683319Braga, Luis Paulo Vieirahttp://lattes.cnpq.br/6041124453683319Abreu, Carlos Jorge dehttp://lattes.cnpq.br/0298294865365128Pereira, Sabrina Belmonte2018-09-27T13:59:25Z2023-12-21T03:04:03Z2007-12info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttp://hdl.handle.net/11422/5177porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJ2023-12-21T03:04:03Zoai:pantheon.ufrj.br:11422/5177Repositório InstitucionalPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestpantheon@sibi.ufrj.bropendoar:2023-12-21T03:04:03Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Análise Cicloestratigráfica do Intervalo Microclástico Oligocênico da Bacia de Taubaté (Formação Tremembé), Estado de São Paulo |
title |
Análise Cicloestratigráfica do Intervalo Microclástico Oligocênico da Bacia de Taubaté (Formação Tremembé), Estado de São Paulo |
spellingShingle |
Análise Cicloestratigráfica do Intervalo Microclástico Oligocênico da Bacia de Taubaté (Formação Tremembé), Estado de São Paulo Pereira, Sabrina Belmonte Formação Tremembé Cicloestratigrafia Oligoceno Milankovitch CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA |
title_short |
Análise Cicloestratigráfica do Intervalo Microclástico Oligocênico da Bacia de Taubaté (Formação Tremembé), Estado de São Paulo |
title_full |
Análise Cicloestratigráfica do Intervalo Microclástico Oligocênico da Bacia de Taubaté (Formação Tremembé), Estado de São Paulo |
title_fullStr |
Análise Cicloestratigráfica do Intervalo Microclástico Oligocênico da Bacia de Taubaté (Formação Tremembé), Estado de São Paulo |
title_full_unstemmed |
Análise Cicloestratigráfica do Intervalo Microclástico Oligocênico da Bacia de Taubaté (Formação Tremembé), Estado de São Paulo |
title_sort |
Análise Cicloestratigráfica do Intervalo Microclástico Oligocênico da Bacia de Taubaté (Formação Tremembé), Estado de São Paulo |
author |
Pereira, Sabrina Belmonte |
author_facet |
Pereira, Sabrina Belmonte |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Almeida, Leonardo Fonseca Borghi de http://lattes.cnpq.br/5821487047888554 Braga, Luis Paulo Vieira http://lattes.cnpq.br/6041124453683319 Braga, Luis Paulo Vieira http://lattes.cnpq.br/6041124453683319 Abreu, Carlos Jorge de http://lattes.cnpq.br/0298294865365128 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Pereira, Sabrina Belmonte |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Formação Tremembé Cicloestratigrafia Oligoceno Milankovitch CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA |
topic |
Formação Tremembé Cicloestratigrafia Oligoceno Milankovitch CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA |
description |
A Formação Tremembé (Oligoceno) possui geometria tabular, com espessura máxima conhecida de cerca de 400 m; constitui uma sucessão de rochas essencialmente microclásticas (argilitos, folhelhos, ritmitos, arenitos e calcários) com elevado teor de carbono orgânico total (COT), interpretada, através da análise de fácies (lito- e microfácies) em afloramento, como o registro de um sistema lacustre fechado, oligomítico e eutrófico desenvolvido em uma bacia de rifte em clima semiárido. A correlação estratigráfica entre rochas microclásticas mostra-se extremamente dificultada em virtude de não se identificarem camadas-guia (camadas-de-evento ou marcos estratigráficos), mesmo a curtas distâncias. Com isso, o trabalho busca contribuir para a correlação destas rochas através de um estudo cicloestratigráfico, observando assim o controle astronômico na sedimentação. Com isso, o objetivo do trabalho é estudar os ciclos deposicionais impostos na sedimentação das rochas da Formação Tremembé em um poço de sondagem (PINDA-02-SP), através de uma análise espectral em perfil de raios-gama, com a finalidade de estimar o tempo mínimo de acumulação do intervalo. O estudo cicloestratigráfico na Formação Tremembé mostrou o possível controle astronômico, durante a sua sedimentação. Tendo sido identificados no intervalo M180–M200 períodos de excentricidade curta, 2 de obliqüidade longa e precessão longa e curta, associados à ciclos de 25,47 m; 14,76 m; 11,70 m; 8,77 m; 7,90 m e 5,03 m respectivamente; no intervalo M200–M260, períodos de excentricidade curta, obliqüidade longa e precessão longa e curta, associados à ciclos de 38,54 m; 13,38 m; 9,46 m e 6,81 m respectivamente; e no intervalo M260 até a superfície, períodos de excentricidade curta, 2 de obliqüidade curta e precessão longa e curta, associados à ciclos de 49,37 m; 19,03 m; 16,12 m; 10,46 m e 7,78 m respectivamente. Os doze ciclos, associados ao período de excentricidade curta, bem marcados ao longo do perfil de rios-gama do poço PINDA-02-SP permitiram estimar um tempo mínimo de sedimentação de 1,2 do intervalo. |
publishDate |
2007 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2007-12 2018-09-27T13:59:25Z 2023-12-21T03:04:03Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/11422/5177 |
url |
http://hdl.handle.net/11422/5177 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Rio de Janeiro Brasil Instituto de Geociências UFRJ |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Rio de Janeiro Brasil Instituto de Geociências UFRJ |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRJ instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) instacron:UFRJ |
instname_str |
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
instacron_str |
UFRJ |
institution |
UFRJ |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRJ |
collection |
Repositório Institucional da UFRJ |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
repository.mail.fl_str_mv |
pantheon@sibi.ufrj.br |
_version_ |
1815455976458813440 |