Oxum e o mito da fragilidade feminina
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/16601 |
Resumo: | Este trabalho discute como o mito da fragilidade feminina está enraizado na sociedade brasileira. A noção pré-histórica da divisão de responsabilidades entre homens e mulheres baseada somente na força física e as imagens do Cristianismo que adentraram o imaginário da população. Exemplos midiáticos que confirmam e difundam esse modelo provam como o ideal persiste ao longo das décadas. É traçado um paralelo entre as mulheres e Oxum, divindade africana da beleza e da fertilidade. A feminilidade e sensualidade de ambas são interpretadas como vulnerabilidade e fraquezas física, intelectual e emocional. Rebateremos esse estereótipo com a mitologia africana do Candomblé de Ketu, principal nação ainda presente no Brasil. Os mitos milenares que resistiram à escravidão, à colonização e ao tempo, ensinam, no século XXI, que a estética feminina nada tem a ver com fragilidade. Toda mulher pode ser vaidosa, bonita, delicada e, ao mesmo tempo, raivosa, cruel, violenta e dissimulada. Nenhum corpo feminino conta somente uma história. |
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