Análise reológica de fluidos de perfuração

• Autor(a) principal: Santos, Marcelo Ribeiro Mendonça
• Data de Publicação: 2012
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/19357
• topic: CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::FISICA::AREAS CLASSICAS DE FENOMENOLOGIA E SUAS APLICACOES::MECANICA, ELASTICIDADE E REOLOGIA; Perfuração de poços; Fluidos de perfuração; Análise reológica

Perfuração de poços em águas profundas está normalmente associada à uma estreita janela operacional, onde perdas e ganhos são frequentes. Dentre inúmeras funções, os fluidos de perfuração são designados para gelificar quando não estão submetidos à nenhuma força ou tensão, sendo isso necessário para evitar a sedimentação quando a circulação do mesmo é interrompida. Quando a circulação é retomada, faz-se necessário que a pressão da bomba seja maior que a pressão do circulação normal, já que a força-gel tem que ser rompida. Devido as propriedades tixotrópicas, a viscosidade do gel permanece alta por um momento após o início da circulação. Essa gelificação tem um papel importante, especialmente em águas profundas, onde altas pressões e baixas temperaturas definem o ambiente. As propriedades e características desejadas do fluido devem ser mantidas dentro de limites específicos que não comprometam o processo de perfuração em quaisquer situações de pressão e temperatura. As perfurações de poços em lâmina d’água profunda e ultraprofunda apresentam um desafio adicional uma vez que o fluido estará sendo submetido a elevadas variações de pressão e de temperatura durante a sua circulação da superfície até o fundo do poço. Os efeitos de temperatura e pressão na reologia dos fluidos de perfuração foram estudados em diversos cenários. Artigos propuseram diferentes modelos reológicos com base em resultados experimentais para diversos tipos de fluidos. Contudo, como o cenário de exploração tende a ser se desenvolver em cenário de águas profundas e ultra profundas, os fluidos estarão expostos que temperaturas mais baixas e pressões mais críticas, o que gera uma demanda de estudos, artigos e publicações em novos cenários.