Supergigantes B[e]: aplicação de um modelo de vento radioativo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Haun, Luís Guilherme
Data de Publicação: 1992
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/20761
Resumo: As estrelas Supergigantes B[e] apresentam como maior característica observacional um espectro híbrido: linhas fortes e alargadas de absorção de elementos ionizados no UV, e linhas mais fracas de emissão (inclusive proibidas) de elementos de baixa excitação no ótico. Para explicar essa dualidade tem sido sugerido um cenário assimétrico no qual as regiões polares são rarefeitas e se expandem rapidamente, enquanto o equador é mais denso e dominado por elementos como Fell, CrlI , etc . Aqui apresentamos um modelo de vento radiativo, levando em conta a rotação, o tamanho finito da fonte de radiação e as diferenças no mesmo em direção à latitude. Adotando parâmetros estelares típicos para as Supergigantes B([(e] encontramos taxas de perda de massa da ordem de 6x10 É a 5x10S M,/ano. O fluxo de massa é até 9 vezes mais forte no equador do que no pólo, indicando uma pequena assimetria na estrutura. As velocidades terminais encontradas estão no intervalo de -640 km/s, no pólo e ~480 km/s, no equador. Já a densidade dá uma razão de 30 entre o equador e o pólo.
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