Condicionantes geológicos relacionados à alteração das propriedades petrográficas nos granitos do município de Cachoeiro de Itapemirim - ES
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/6823 |
Resumo: | Os perfis de intemperismo marcam a transição da rocha sã até porções mais alteradas. Perfis de intemperismo em regiões tropicais têm características específicas, como mudanças abruptas entre diferentes zonas de intemperismo e a presença de blocos frescos (corestones) dentro de uma matriz severamente alterada, de difícil previsibilidade. O objetivo do trabalho é avaliar como as condições geológicas locais condicionam o efeito do intemperismo sobre as propriedades mineralógicas em rochas graníticas, presente em taludes rodoviários e em frentes de exploração de pedreiras da região do município de Cachoeiro de Itapemirim (ES). A fim de atingir o objetivo definido, foram mapeados e interpretados dois perfis de intemperismo (Perfil A e Perfil B) para obter uma relação entre a litologia, estruturas e o seu papel no padrão de alteração. No âmbito petrográfico, foram definidas a partir da metodologia da ISRM (2007) cinco classes de alteração: W1–Rocha sã, W2–Rocha levemente intemperizada, W3–Rocha medianamente intemperizada, W4–Rocha altamente intemperizada e W5–Rocha completamente intemperizada. Para avaliar as alterações micropetrográficas, foram produzidas oito lâminas delgadas, duas para cada grau de alteração atribuído (W1, W2, W3 e W4). Foram realizadas descrições mineralógicas e contagem modal, obtendo os índices micropetrográficos e quantificando o grau de intemperismo destas rochas em escala microscópica. Conclui-se que as descontinuidades do maciço são a condicionante geológica mais importante em termos de distribuição dos graus de alteração, pois controlam a percolação de água meteórica, isolando corestones em matriz de solo, gerando um padrão de contatos bruscos entre as classes de alteração, assim como as microfissuras condicionam o processo intempérico em escala de lâmina. Apesar do grau de alteração dos minerais aumentar gradativamente, as lâminas W3 e W4 praticamente obtiveram o mesmo resultado, apesar de W4 possuir minerais secundários bem mais desenvolvidos. Segundo a metodologia utilizada neste trabalho, as amostras estudadas se localizam em apenas duas classes: Rochas Moderadamente Alteradas (W1 e W2) e Rochas Altamente Alteradas (W3 e W4). Este resultado apesar de não ter tido uma boa correlação com a realidade observada, é importante porque mostra que as mudanças mineralógicas e físicas ocorrem de forma mais bruscas a partir de certo nível de alteração, mais precisamente de W2 para W3. |
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