Geoturismo no MoNa dos Morros do Pão de Açúcar e Urca a serviço da geodiversidade
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/15558 |
Resumo: | Os morros Pão de Açúcar e Urca são institucionalizados patrimônios sob várias esferas administrativas e sob diferentes adjetivações. Foi primeiramente considerado patrimônio cultural pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 1973 em virtude de sua importância na composição da paisagem cultural e importância histórica (fundação da cidade do Rio de Janeiro), culminando como patrimônio da Humanidade pela UNESCO em 2012. A partir de 2006, tornam-se Patrimônio Natural pela criação de uma Unidade de Conservação Municipal (Fig.1), categoria Monumento Natural (MoNa) (RIO DE JANEIRO, 2006). Entretanto, por apresentar características de patrimônio natural e cultural no mesmo espaço: presença de formações rochosas, do bioma Mata Atlântica, de construções humanas utilizadas para expressões artísticas, de área de esporte, lazer e visitação turística, o MoNa constitui um Patrimônio Integral (CARNEIRO & MACHADO, 2018). Além de seu status de patrimônio, o MoNa passa por processo museológico que integra território de ação, patrimônio coletivo e comunidade de habitantes, caracterizando-o como um Museu de Território, legitimando o patrimônio já institucionalizado em outras esferas, por meio de coleta ou registro, salvaguarda, pesquisa e difusão de seus bens materiais e imateriais, atuando para e com a sociedade e visando seu desenvolvimento cultural e socioeconômico (OLIVEIRA, 2015). O presente trabalho se propõe a discutir como o geoturismo, nesse espaço com riqueza de geodiversidade e biodiversidade, pode contribuir para um maior conhecimento da geodiversidade e de sua interação com a biota e a sociedade. Infelizmente, a geodiversidade é um conceito ainda pouco reconhecido pela sociedade, sendo aqui constituída pelos minerais, rochas, fósseis, solos, água, ar do Planeta Terra, podendo estar in situ ou ex situ, assim como as paisagens e os processos associados, como no caso da paisagem turística do Pão de Açúcar (CASTRO et al., 2018). A geodiversidade com valor turístico e educativo deve ser objeto da geoconservação (BRILHA, 2016). No MoNa, observa-se que os processos museológicos de comunicação sobre a geodiversidade carecem de melhor exploração para que a sociedade apreenda o conceito e auxilie na geoconservação e na preservação do patrimônio geológico. Dessa maneira, as duas primeiras autoras consideraram realizar atividades de Geoturismo como ferramenta para a divulgação das geociências e difusão dos conceitos de geodiversidade e geoconservação para o público visitante do MoNa. Desenvolveram projetos geoturísticos educacionais envolvendo 19 crianças, de 6 a 10 anos, inscritas no Ensino Fundamental T e TI; e elaboraram uma excursão guiada, oferecida por meio da plataforma Airbnb), para 78 turistas estrangeiros oriundos de 5 continentes diferentes e para 46 turistas brasileiros provenientes de vários Estados. Nessas experiências são apresentados os conceitos geológicos de formação das rochas e do relevo (magmatismo, tectonismo), os tipos de rochas: ígneas, sedimentares e metamórficas, os processos de intemperismo fisico-químico-biológico, erosão e transportes de sedimentos, os minerais: sua composição e alteração, evidenciando a importância da geodiversidade como substrato para o desenvolvimento da vida. Portanto, ela necessita ser preservada e conservada pelo ser humano, visando minimizar os impactos ambientais e os riscos decorrentes do mau uso desses recursos. Ao longo de um ano de atividades, os resultados são de aprendizado das informações recebidas, mensurados pelo nível de questionamentos apresentados pelos visitantes, e pela mudança de atitude decorrente da conscientização sobre a necessidade de valorizar e preservar os elementos da geodiversidade. Nos projetos educacionais, as crianças fazem associações com desenhos e filmes, assimilando com facilidade os conceitos geocientíficos apresentados de forma lúdica, modificando assim seu olhar e comportamento, agregando a percepção da importância do substrato rochoso para a vida do planeta às questões da importância da biodiversidade, atualmente tão difundida. Como todas as atividades propostas foram remuneradas pelos próprios visitantes e responsáveis pelos estudantes, fica evidenciado: (1) que a sociedade está buscando aprender sobre a Geodiversidade, pois poderiam fazer o passeio turístico pelo teleférico, sem este custo extra, e (ii) o potencial do Geoturismo como ferramenta de difusão das geociências que permite apresentar de forma descontraída, dinâmica, lúdica e prazerosa a necessidade da geoconservação da Terra. |
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Rodriguez, Mônica RebeloPalermo, NelyMachado, Deusana Maria da CostaSiciliano, MellVieira, Flávia C. CostaFigueiredo, Ranielle Menezes de2021-11-12T19:33:38Z2023-11-30T03:04:33Z2019RODRIGUEZ, Mônica Rebelo et al. Geoturismo no MoNa dos Morros do Pão de Açúcar e Urca a serviço da geodiversidade. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE PATRIMÔNIO GEOLÓGICO, 5., 2019, Crato, CE. Resumo [...] . Crato: Universidade Regional do Cariri, 2019.http://hdl.handle.net/11422/15558Os morros Pão de Açúcar e Urca são institucionalizados patrimônios sob várias esferas administrativas e sob diferentes adjetivações. Foi primeiramente considerado patrimônio cultural pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 1973 em virtude de sua importância na composição da paisagem cultural e importância histórica (fundação da cidade do Rio de Janeiro), culminando como patrimônio da Humanidade pela UNESCO em 2012. A partir de 2006, tornam-se Patrimônio Natural pela criação de uma Unidade de Conservação Municipal (Fig.1), categoria Monumento Natural (MoNa) (RIO DE JANEIRO, 2006). Entretanto, por apresentar características de patrimônio natural e cultural no mesmo espaço: presença de formações rochosas, do bioma Mata Atlântica, de construções humanas utilizadas para expressões artísticas, de área de esporte, lazer e visitação turística, o MoNa constitui um Patrimônio Integral (CARNEIRO & MACHADO, 2018). Além de seu status de patrimônio, o MoNa passa por processo museológico que integra território de ação, patrimônio coletivo e comunidade de habitantes, caracterizando-o como um Museu de Território, legitimando o patrimônio já institucionalizado em outras esferas, por meio de coleta ou registro, salvaguarda, pesquisa e difusão de seus bens materiais e imateriais, atuando para e com a sociedade e visando seu desenvolvimento cultural e socioeconômico (OLIVEIRA, 2015). O presente trabalho se propõe a discutir como o geoturismo, nesse espaço com riqueza de geodiversidade e biodiversidade, pode contribuir para um maior conhecimento da geodiversidade e de sua interação com a biota e a sociedade. Infelizmente, a geodiversidade é um conceito ainda pouco reconhecido pela sociedade, sendo aqui constituída pelos minerais, rochas, fósseis, solos, água, ar do Planeta Terra, podendo estar in situ ou ex situ, assim como as paisagens e os processos associados, como no caso da paisagem turística do Pão de Açúcar (CASTRO et al., 2018). A geodiversidade com valor turístico e educativo deve ser objeto da geoconservação (BRILHA, 2016). No MoNa, observa-se que os processos museológicos de comunicação sobre a geodiversidade carecem de melhor exploração para que a sociedade apreenda o conceito e auxilie na geoconservação e na preservação do patrimônio geológico. Dessa maneira, as duas primeiras autoras consideraram realizar atividades de Geoturismo como ferramenta para a divulgação das geociências e difusão dos conceitos de geodiversidade e geoconservação para o público visitante do MoNa. Desenvolveram projetos geoturísticos educacionais envolvendo 19 crianças, de 6 a 10 anos, inscritas no Ensino Fundamental T e TI; e elaboraram uma excursão guiada, oferecida por meio da plataforma Airbnb), para 78 turistas estrangeiros oriundos de 5 continentes diferentes e para 46 turistas brasileiros provenientes de vários Estados. Nessas experiências são apresentados os conceitos geológicos de formação das rochas e do relevo (magmatismo, tectonismo), os tipos de rochas: ígneas, sedimentares e metamórficas, os processos de intemperismo fisico-químico-biológico, erosão e transportes de sedimentos, os minerais: sua composição e alteração, evidenciando a importância da geodiversidade como substrato para o desenvolvimento da vida. Portanto, ela necessita ser preservada e conservada pelo ser humano, visando minimizar os impactos ambientais e os riscos decorrentes do mau uso desses recursos. Ao longo de um ano de atividades, os resultados são de aprendizado das informações recebidas, mensurados pelo nível de questionamentos apresentados pelos visitantes, e pela mudança de atitude decorrente da conscientização sobre a necessidade de valorizar e preservar os elementos da geodiversidade. Nos projetos educacionais, as crianças fazem associações com desenhos e filmes, assimilando com facilidade os conceitos geocientíficos apresentados de forma lúdica, modificando assim seu olhar e comportamento, agregando a percepção da importância do substrato rochoso para a vida do planeta às questões da importância da biodiversidade, atualmente tão difundida. Como todas as atividades propostas foram remuneradas pelos próprios visitantes e responsáveis pelos estudantes, fica evidenciado: (1) que a sociedade está buscando aprender sobre a Geodiversidade, pois poderiam fazer o passeio turístico pelo teleférico, sem este custo extra, e (ii) o potencial do Geoturismo como ferramenta de difusão das geociências que permite apresentar de forma descontraída, dinâmica, lúdica e prazerosa a necessidade da geoconservação da Terra.The Pão de Açúcar and Urca hills are institutionalized as heritage under various administrative spheres and under different adjectives. It was first considered cultural heritage by the Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) in 1973 due to its importance in the composition of the cultural landscape and historical importance (foundation of the city of Rio de Janeiro), culminating as a UNESCO World Heritage Site in 2012. From 2006 onwards, they became Natural Heritage through the creation of a Municipal Conservation Unit (Fig. 1), Natural Monument category (MoNa) (RIO DE JANEIRO, 2006). However, since it presents natural and cultural heritage characteristics in the same space: the presence of rock formations, the Atlantic Forest biome, human constructions used for artistic expression, sports, leisure, and tourist visits, MoNa is an Integral Heritage (CARNEIRO & MACHADO, 2018). In addition to its heritage status, MoNa undergoes a museological process that integrates action in the territory, collective heritage, and community of inhabitants, characterizing it as a Territory Museum, legitimizing heritage already institutionalized in other spheres, through collection or registration, safeguarding, researching, and disseminating its material and immaterial goods, acting for and with society and aiming at its cultural and socioeconomic development (OLIVEIRA, 2015). This paper aims to discuss how geotourism, in this space with a wealth of geodiversity and biodiversity, can contribute to a greater knowledge of geodiversity and its interaction with the biota and society. Unfortunately, geodiversity is a concept that is still little recognized by society, consisting here of minerals, rocks, fossils, soils, water, air on Planet Earth, which can be in situ or ex situ, as well as landscapes and associated processes, such as in the case of the touristic landscape of Sugarloaf Mountain (CASTRO et al., 2018). Geodiversity with tourist and educational value should be the object of geoconservation (BRILHA, 2016). At MoNa, it is observed that the museological processes of communication about geodiversity need to be better explored so that society can understand the concept and help in the geoconservation and preservation of the geological heritage. Thus, the first two authors considered carrying out Geotourism activities as a tool for disseminating geosciences and disseminating the concepts of geodiversity and geoconservation to MoNa's visiting public. They developed educational geotourism projects involving 19 children, from 6 to 10 years old, enrolled in Elementary School T and TI; and developed a guided tour, offered through the Airbnb platform, for 78 foreign tourists from 5 different continents and 46 Brazilian tourists from various states. These experiments presented the geological concepts of rock formation and relief (magmatism, tectonism), rock types: igneous, sedimentary, and metamorphic, physical-chemical-biological weathering processes, erosion and sediment transport, minerals: its composition and alteration, highlighting the importance of geodiversity as a substrate for the development of life. Therefore, it needs to be preserved and conserved by human beings, aiming to minimize the environmental impacts and risks arising from the misuse of these resources. Over a year of activities, the results are learning from the information received, measured by the level of questions raised by visitors, and by the change in attitude resulting from awareness of the need to value and preserve the elements of geodiversity. In the educational projects, children make associations with drawings and films, easily assimilating geoscientific concepts presented in a playful way, thus modifying their look and behavior, adding the perception of the importance of the rocky substrate for life on the planet to issues of the importance of biodiversity, currently so widespread. As all the proposed activities were paid by the visitors themselves and those responsible for the students, it is evident: (1) that society is seeking to learn about Geodiversity, as they could take the tourist tour by cable car, without this extra cost, and (ii) the potential of Geotourism as a tool for the dissemination of geosciences that allows the need for geoconservation of the Earth to be presented in a relaxed, dynamic, playful and pleasurable way.Submitted by Mell Siciliano (mellsiciliano@gmail.com) on 2021-11-12T02:21:37Z No. of bitstreams: 1 RODRIGUES. Geoturismo no MoNa dos Morros do Pão de Açucar e Urca.pdf: 2312809 bytes, checksum: 3bd1a8d74e5a3378be6b91ab6b706c59 (MD5)Approved for entry into archive by Maria Luiza Jardim (luiza@sibi.ufrj.br) on 2021-11-12T19:33:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1 RODRIGUES. Geoturismo no MoNa dos Morros do Pão de Açucar e Urca.pdf: 2312809 bytes, checksum: 3bd1a8d74e5a3378be6b91ab6b706c59 (MD5)Made available in DSpace on 2021-11-12T19:33:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 RODRIGUES. Geoturismo no MoNa dos Morros do Pão de Açucar e Urca.pdf: 2312809 bytes, checksum: 3bd1a8d74e5a3378be6b91ab6b706c59 (MD5) Previous issue date: 2019porSimpósio Brasileiro de Patrimônio GeológicoCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::MUSEOLOGIAGeodiversidadeGeoturismoPatrimônioGeodiversityGeoturismHeritageGeoturismo no MoNa dos Morros do Pão de Açúcar e Urca a serviço da geodiversidadeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObject5abertoBrasilSistema de Bibliotecas e Informaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/15558/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD52ORIGINALRODRIGUES. Geoturismo no MoNa dos Morros do Pão de Açucar e Urca.pdfRODRIGUES. 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Os morros Pão de Açúcar e Urca são institucionalizados patrimônios sob várias esferas administrativas e sob diferentes adjetivações. Foi primeiramente considerado patrimônio cultural pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 1973 em virtude de sua importância na composição da paisagem cultural e importância histórica (fundação da cidade do Rio de Janeiro), culminando como patrimônio da Humanidade pela UNESCO em 2012. A partir de 2006, tornam-se Patrimônio Natural pela criação de uma Unidade de Conservação Municipal (Fig.1), categoria Monumento Natural (MoNa) (RIO DE JANEIRO, 2006). Entretanto, por apresentar características de patrimônio natural e cultural no mesmo espaço: presença de formações rochosas, do bioma Mata Atlântica, de construções humanas utilizadas para expressões artísticas, de área de esporte, lazer e visitação turística, o MoNa constitui um Patrimônio Integral (CARNEIRO & MACHADO, 2018). Além de seu status de patrimônio, o MoNa passa por processo museológico que integra território de ação, patrimônio coletivo e comunidade de habitantes, caracterizando-o como um Museu de Território, legitimando o patrimônio já institucionalizado em outras esferas, por meio de coleta ou registro, salvaguarda, pesquisa e difusão de seus bens materiais e imateriais, atuando para e com a sociedade e visando seu desenvolvimento cultural e socioeconômico (OLIVEIRA, 2015). O presente trabalho se propõe a discutir como o geoturismo, nesse espaço com riqueza de geodiversidade e biodiversidade, pode contribuir para um maior conhecimento da geodiversidade e de sua interação com a biota e a sociedade. Infelizmente, a geodiversidade é um conceito ainda pouco reconhecido pela sociedade, sendo aqui constituída pelos minerais, rochas, fósseis, solos, água, ar do Planeta Terra, podendo estar in situ ou ex situ, assim como as paisagens e os processos associados, como no caso da paisagem turística do Pão de Açúcar (CASTRO et al., 2018). A geodiversidade com valor turístico e educativo deve ser objeto da geoconservação (BRILHA, 2016). No MoNa, observa-se que os processos museológicos de comunicação sobre a geodiversidade carecem de melhor exploração para que a sociedade apreenda o conceito e auxilie na geoconservação e na preservação do patrimônio geológico. Dessa maneira, as duas primeiras autoras consideraram realizar atividades de Geoturismo como ferramenta para a divulgação das geociências e difusão dos conceitos de geodiversidade e geoconservação para o público visitante do MoNa. Desenvolveram projetos geoturísticos educacionais envolvendo 19 crianças, de 6 a 10 anos, inscritas no Ensino Fundamental T e TI; e elaboraram uma excursão guiada, oferecida por meio da plataforma Airbnb), para 78 turistas estrangeiros oriundos de 5 continentes diferentes e para 46 turistas brasileiros provenientes de vários Estados. Nessas experiências são apresentados os conceitos geológicos de formação das rochas e do relevo (magmatismo, tectonismo), os tipos de rochas: ígneas, sedimentares e metamórficas, os processos de intemperismo fisico-químico-biológico, erosão e transportes de sedimentos, os minerais: sua composição e alteração, evidenciando a importância da geodiversidade como substrato para o desenvolvimento da vida. Portanto, ela necessita ser preservada e conservada pelo ser humano, visando minimizar os impactos ambientais e os riscos decorrentes do mau uso desses recursos. Ao longo de um ano de atividades, os resultados são de aprendizado das informações recebidas, mensurados pelo nível de questionamentos apresentados pelos visitantes, e pela mudança de atitude decorrente da conscientização sobre a necessidade de valorizar e preservar os elementos da geodiversidade. Nos projetos educacionais, as crianças fazem associações com desenhos e filmes, assimilando com facilidade os conceitos geocientíficos apresentados de forma lúdica, modificando assim seu olhar e comportamento, agregando a percepção da importância do substrato rochoso para a vida do planeta às questões da importância da biodiversidade, atualmente tão difundida. Como todas as atividades propostas foram remuneradas pelos próprios visitantes e responsáveis pelos estudantes, fica evidenciado: (1) que a sociedade está buscando aprender sobre a Geodiversidade, pois poderiam fazer o passeio turístico pelo teleférico, sem este custo extra, e (ii) o potencial do Geoturismo como ferramenta de difusão das geociências que permite apresentar de forma descontraída, dinâmica, lúdica e prazerosa a necessidade da geoconservação da Terra. |
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