Carnaval de rua do Rio: controle do Estado e espontaneidade da festa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/16210 |
Resumo: | O objetivo deste é analisar como esses blocos que tentam contrariar, de diferentes formas, as tentativas de controle do estado sobre o carnaval de rua do Rio, se comunicam com a própria cidade do Rio de Janeiro e com os foliões. Para isso, serão analisados trabalhos de pesquisadores como Mikhail Bakhtin, Massimo Canevacci, Ricardo Freitas, Gustavo Lacerda e Luiz Felipe Ferreira, além de entrevista com representantes dos blocos Cordão do Prata Preta, Cordão do Boi Tolo e do bloco 442. O carnaval na cidade tem crescido exponencialmente nos últimos anos e como uma das respostas da prefeitura para isso, houve o surgimento de políticas de controle sobre a festa. Lançado em 2009, o Choque de Ordem pode ser considerado uma das medidas mais significativas. A ação da Secretaria de Ordem Pública foi desenvolvida com a finalidade de controlar a desordem urbana durante o ano todo na cidade, mas com pontos especiais que se voltam para o carnaval. Pelo Choque de Ordem foi determinado que os blocos que quisessem desfilar, deveriam cumprir uma série de exigências. O que passou a dividir o grupo entre os blocos oficiais e os não oficiais. Por outro lado, é crescente também o número de blocos que passaram a desfilar à revelia. |
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