Caracterização sinótica e climatológica de eventos de chuva pós-frontal no Rio de Janeiro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/20777 |
Resumo: | No Rio de Janeiro, em certas situações pós-frontais verifica-se a ocorrência de chuvas de origem estratiforme, apesar do posicionamento do sistema frontal (SF) ao norte da região em estudo, muitas vezes já localizado no Nordeste do Brasil. Este fenômeno é conhecido na região como precipitação devido ao “efeito de circulação marítima”, onde a presença de nuvens estratiformes, não associadas ao SF, geram chuvas leves a moderadas. Casos de chuva (tipo B) e não-chuva (tipo A) pós-frontais no período de janeiro de 2000 a dezembro de 2007 foram investigados comparativamente a partir de compostos e de estudos de casos, com o objetivo de conhecer os principais mecanismos físicos responsáveis pelos eventos de chuvas pós-frontais. Neste trabalho são apresentados os resultados de uma climatologia de oito anos de eventos tipo A, tipo B e também tipo E (nos quais o SF não evolui para norte). Para a realização do trabalho foram utilizados dados da Reanálise ERA-Interim, imagens de satélite, dados observacionais de precipitação do Sistema Alerta Rio e de vento do Ministério da Aeronáutica. Os resultados indicam que mais da metade (57%) dos SFs que atingem o Rio de Janeiro são do tipo E, 26% são do tipo A e 17% do tipo B. Os casos tipo B ocorrem principalmente no inverno devido à posição e intensidade preferenciais nesta época do ano do ASAS e do anticiclone migratório, na retaguarda do SF, promovendo ventos de quadrante sul no oceano adjacente e de oeste sobre o continente. O movimento é ascendente (-10 hPa.s-1) nos baixos níveis, a advecção térmica nos baixos níveis é positiva (entre 1 e 5 ºC.dia-1) e o fluxo de umidade verticalmente integrado oscila em torno de 100 kg.m-1.s-1. Nos casos tipo A, que ocorrem com maior frequência na primavera, as brisas terrestre e marítima são configuradas, ocorre movimento subsidente em toda a troposfera, a advecção térmica é nula e não se observa fluxo de umidade significativo. Conclui-se que a instabilidade que favorece à ocorrência dos eventos de chuva pós-frontal concentra-se nos baixos níveis (até pouco acima de 850 hPa). |
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Caracterização sinótica e climatológica de eventos de chuva pós-frontal no Rio de JaneiroChuva pós-frontalRio de JaneiroSistema frontalCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::METEOROLOGIANo Rio de Janeiro, em certas situações pós-frontais verifica-se a ocorrência de chuvas de origem estratiforme, apesar do posicionamento do sistema frontal (SF) ao norte da região em estudo, muitas vezes já localizado no Nordeste do Brasil. Este fenômeno é conhecido na região como precipitação devido ao “efeito de circulação marítima”, onde a presença de nuvens estratiformes, não associadas ao SF, geram chuvas leves a moderadas. Casos de chuva (tipo B) e não-chuva (tipo A) pós-frontais no período de janeiro de 2000 a dezembro de 2007 foram investigados comparativamente a partir de compostos e de estudos de casos, com o objetivo de conhecer os principais mecanismos físicos responsáveis pelos eventos de chuvas pós-frontais. Neste trabalho são apresentados os resultados de uma climatologia de oito anos de eventos tipo A, tipo B e também tipo E (nos quais o SF não evolui para norte). Para a realização do trabalho foram utilizados dados da Reanálise ERA-Interim, imagens de satélite, dados observacionais de precipitação do Sistema Alerta Rio e de vento do Ministério da Aeronáutica. Os resultados indicam que mais da metade (57%) dos SFs que atingem o Rio de Janeiro são do tipo E, 26% são do tipo A e 17% do tipo B. Os casos tipo B ocorrem principalmente no inverno devido à posição e intensidade preferenciais nesta época do ano do ASAS e do anticiclone migratório, na retaguarda do SF, promovendo ventos de quadrante sul no oceano adjacente e de oeste sobre o continente. O movimento é ascendente (-10 hPa.s-1) nos baixos níveis, a advecção térmica nos baixos níveis é positiva (entre 1 e 5 ºC.dia-1) e o fluxo de umidade verticalmente integrado oscila em torno de 100 kg.m-1.s-1. Nos casos tipo A, que ocorrem com maior frequência na primavera, as brisas terrestre e marítima são configuradas, ocorre movimento subsidente em toda a troposfera, a advecção térmica é nula e não se observa fluxo de umidade significativo. Conclui-se que a instabilidade que favorece à ocorrência dos eventos de chuva pós-frontal concentra-se nos baixos níveis (até pouco acima de 850 hPa).Universidade Federal do Rio de JaneiroBrasilInstituto de GeociênciasUFRJDereczynski, Claudine Pereirahttp://lattes.cnpq.br/1922510611908874http://lattes.cnpq.br/6637205449299392Nunes, Ana Maria Buenohttp://lattes.cnpq.br/0608605487125183Santos, Isimar de Azevedohttp://lattes.cnpq.br/6303601820315662Martins, Suzanna Maria Bonnet de Oliveira2023-06-12T13:42:37Z2023-12-21T03:00:30Z2012-10info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttp://hdl.handle.net/11422/20777porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJ2023-12-21T03:00:30Zoai:pantheon.ufrj.br:11422/20777Repositório InstitucionalPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestpantheon@sibi.ufrj.bropendoar:2023-12-21T03:00:30Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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