Interpretação paleodeposicional de um intervalo da Formação Tremembé, Bacia de Taubaté
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/20013 |
Resumo: | A Formação Tremembé (Oligoceno), localizada no segmento central da Bacia de Taubaté, representa um sistema lacustre situado na região central do Rifte Continental do Sudeste do Brasil (RCSB). As variações laterais e verticais de fácies comumente observadas em sistemas desse tipo fornecem informações para a compreensão do clima, sedimentação e produtividade de matéria orgânica. A Formação Tremembé é composta por argilitos verdes maciços, ritmitos de folhelhos e margas, dolomitos e arenitos. Este trabalho tem como objetivo propor um modelo paleodeposicional de um intervalo inferior da Formação Tremembé e evolução tectônica da Bacia de Taubaté por meio de dados organogeoquímicos (Carbono Orgânico Total (COT), pirólise Rock-Eval, isótopos estáveis de carbono (d13C) e biomarcadores saturados) provenientes de 15 amostras coletadas de uma frente de lavra da mineradora Sociedade Extrativa Santa Fé em Tremembé (SP). Os resultados analíticos mostram teores de COT variando de 0,99 a 24,8%, enxofre (S) de 0,23 a 2,38% e Resíduo Insolúvel (RI) de 88 a 96%, demonstrando um intervalo de composição siliciclástica muito rico em matéria orgânica depositada sob condições predominantemente redutoras. Os Índices de Hidrogênio (IH) elevados mostram predominância do querogênio tipo I na seção, relacionados à matéria orgânica amorfa (MOA) e algálica, e secundariamente querogênio tipo III, relacionado a matéria orgânica oriunda de plantas superiores. Os parâmetros globais (n-alcanos, Índice Preferencial de Carbono (IPC), razão pristano/fitano) e os valores de Temperatura Máxima (Tmax) sugerem matéria orgânica termicamente imatura depositada em paleoambiente anóxico/disóxico, enquanto os biomarcadores saturados (terpanos e esteranos) apontam para a existência de estratificação da coluna d’agua do paleolago Tremembé, variações de salinidade e de aporte de matéria orgânica lacustre e terrestre. Foram propostas quatro fácies orgânicas nomeadas por AB, B, BC e C que, em conjunto aos dados de geoquímica orgânica, apontam para uma ciclicidade deposicional em períodos de retração e expansão do paleolago Tremembé, que influenciaram a espessura e a salinidade da coluna d’água, produtividade primária da matéria orgânica e condições redox de fundo. |
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As variações laterais e verticais de fácies comumente observadas em sistemas desse tipo fornecem informações para a compreensão do clima, sedimentação e produtividade de matéria orgânica. A Formação Tremembé é composta por argilitos verdes maciços, ritmitos de folhelhos e margas, dolomitos e arenitos. Este trabalho tem como objetivo propor um modelo paleodeposicional de um intervalo inferior da Formação Tremembé e evolução tectônica da Bacia de Taubaté por meio de dados organogeoquímicos (Carbono Orgânico Total (COT), pirólise Rock-Eval, isótopos estáveis de carbono (d13C) e biomarcadores saturados) provenientes de 15 amostras coletadas de uma frente de lavra da mineradora Sociedade Extrativa Santa Fé em Tremembé (SP). Os resultados analíticos mostram teores de COT variando de 0,99 a 24,8%, enxofre (S) de 0,23 a 2,38% e Resíduo Insolúvel (RI) de 88 a 96%, demonstrando um intervalo de composição siliciclástica muito rico em matéria orgânica depositada sob condições predominantemente redutoras. Os Índices de Hidrogênio (IH) elevados mostram predominância do querogênio tipo I na seção, relacionados à matéria orgânica amorfa (MOA) e algálica, e secundariamente querogênio tipo III, relacionado a matéria orgânica oriunda de plantas superiores. Os parâmetros globais (n-alcanos, Índice Preferencial de Carbono (IPC), razão pristano/fitano) e os valores de Temperatura Máxima (Tmax) sugerem matéria orgânica termicamente imatura depositada em paleoambiente anóxico/disóxico, enquanto os biomarcadores saturados (terpanos e esteranos) apontam para a existência de estratificação da coluna d’agua do paleolago Tremembé, variações de salinidade e de aporte de matéria orgânica lacustre e terrestre. Foram propostas quatro fácies orgânicas nomeadas por AB, B, BC e C que, em conjunto aos dados de geoquímica orgânica, apontam para uma ciclicidade deposicional em períodos de retração e expansão do paleolago Tremembé, que influenciaram a espessura e a salinidade da coluna d’água, produtividade primária da matéria orgânica e condições redox de fundo.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilInstituto de GeociênciasCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIABacia de TaubatéFormação TremembéGeoquímica OrgânicaInterpretação paleodeposicional de um intervalo da Formação Tremembé, Bacia de Taubatéinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/20013/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD52ORIGINALSANTOS JUNIOR, N.F.pdfSANTOS JUNIOR, N.F.pdfapplication/pdf3202959http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/20013/1/SANTOS+JUNIOR%2C+N.F.pdf10466f8c9743daead2f45a1734f2121cMD5111422/200132023-11-30 00:01:45.451oai:pantheon.ufrj.br:11422/20013TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:01:45Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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