Caracterização fotofísica de derivados de fenantrolina fluorescentes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gaspar, Caio Sereno
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/11340
Resumo: Nas últimas décadas, compostos de 1,10-fenantrolina tem sido largamente utilizados pela sua afortunada combinação de propriedades estruturais e químicas. Porém, devido ao seu fraco rendimento quântico de fluorescência e curto tempo de vida singlete, estratégias de derivatização tem sido projetadas de modo a aumentar a sua eficiência de emissão. Este trabalho consistiu na caracterização fotofísica de 15 derivados inéditos de 2-N-aril-1,10-fenantrolina em função da mudança de polaridade do solvente. Os espectros de absorção apresentaram bandas intensas na região de 210-300 nm e menos intensas em 320-400 nm, com um deslocamento batocrômico leve nas últimas com a mudança de DCM para ACN. O efeito dos substituintes foi mais expressivo nas posições orto e para em relação à meta ao nitrogênio, deslocando as bandas de menor energia para o vermelho nos doadores de elétron e para o azul nos retiradores de elétron. Os espectros de emissão apresentaram o mesmo comportamento dos espectros de absorção, tanto em relação ao deslocamento solvatocrômico quanto ao caráter doador ou retirador de densidade eletrônica dos substituintes. Especialmente em 15, foi possível observar a formação do excímero do fluoróforo pireno pela presença de uma nova banda de emissão próximo a 500 nm. O rendimento quântico de fluorescência da maioria dos derivados apresentou aumento de uma a duas ordens de grandeza em relação à 1,10-fenantrolina, justificado pelo aumento do sistema aromático, inserção de substituintes doadores de densidade eletrônica e conjugação 1,4 com retiradores de densidade eletrônica. Os tempos de vida de fluorescência em soluções saturadas com ar e degasadas foram próximos, indicando que a velocidade de supressão do estado excitado singlete por oxigênio molecular é muito lenta e, por isso, insignificante.
id UFRJ_b02027e6f4c29222d7f95bc544eb4e07
oai_identifier_str oai:pantheon.ufrj.br:11422/11340
network_acronym_str UFRJ
network_name_str Repositório Institucional da UFRJ
repository_id_str
spelling Caracterização fotofísica de derivados de fenantrolina fluorescentesCaracterização fotofísicaFluorescênciaEspectroscopiaFenantrolinaCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::QUIMICA::QUIMICA ORGANICANas últimas décadas, compostos de 1,10-fenantrolina tem sido largamente utilizados pela sua afortunada combinação de propriedades estruturais e químicas. Porém, devido ao seu fraco rendimento quântico de fluorescência e curto tempo de vida singlete, estratégias de derivatização tem sido projetadas de modo a aumentar a sua eficiência de emissão. Este trabalho consistiu na caracterização fotofísica de 15 derivados inéditos de 2-N-aril-1,10-fenantrolina em função da mudança de polaridade do solvente. Os espectros de absorção apresentaram bandas intensas na região de 210-300 nm e menos intensas em 320-400 nm, com um deslocamento batocrômico leve nas últimas com a mudança de DCM para ACN. O efeito dos substituintes foi mais expressivo nas posições orto e para em relação à meta ao nitrogênio, deslocando as bandas de menor energia para o vermelho nos doadores de elétron e para o azul nos retiradores de elétron. Os espectros de emissão apresentaram o mesmo comportamento dos espectros de absorção, tanto em relação ao deslocamento solvatocrômico quanto ao caráter doador ou retirador de densidade eletrônica dos substituintes. Especialmente em 15, foi possível observar a formação do excímero do fluoróforo pireno pela presença de uma nova banda de emissão próximo a 500 nm. O rendimento quântico de fluorescência da maioria dos derivados apresentou aumento de uma a duas ordens de grandeza em relação à 1,10-fenantrolina, justificado pelo aumento do sistema aromático, inserção de substituintes doadores de densidade eletrônica e conjugação 1,4 com retiradores de densidade eletrônica. Os tempos de vida de fluorescência em soluções saturadas com ar e degasadas foram próximos, indicando que a velocidade de supressão do estado excitado singlete por oxigênio molecular é muito lenta e, por isso, insignificante.Universidade Federal do Rio de JaneiroBrasilInstituto de QuímicaUFRJGarden, Nanci Camara de Lucashttp://lattes.cnpq.br/6151842378756869http://lattes.cnpq.br/3697077617756003Gaspar, Caio Sereno2020-02-16T20:04:03Z2023-12-21T03:06:50Z2017-06-28info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttp://hdl.handle.net/11422/11340porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJ2023-12-21T03:06:50Zoai:pantheon.ufrj.br:11422/11340Repositório InstitucionalPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestpantheon@sibi.ufrj.bropendoar:2023-12-21T03:06:50Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false
dc.title.none.fl_str_mv Caracterização fotofísica de derivados de fenantrolina fluorescentes
title Caracterização fotofísica de derivados de fenantrolina fluorescentes
spellingShingle Caracterização fotofísica de derivados de fenantrolina fluorescentes
Gaspar, Caio Sereno
Caracterização fotofísica
Fluorescência
Espectroscopia
Fenantrolina
CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::QUIMICA::QUIMICA ORGANICA
title_short Caracterização fotofísica de derivados de fenantrolina fluorescentes
title_full Caracterização fotofísica de derivados de fenantrolina fluorescentes
title_fullStr Caracterização fotofísica de derivados de fenantrolina fluorescentes
title_full_unstemmed Caracterização fotofísica de derivados de fenantrolina fluorescentes
title_sort Caracterização fotofísica de derivados de fenantrolina fluorescentes
author Gaspar, Caio Sereno
author_facet Gaspar, Caio Sereno
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Garden, Nanci Camara de Lucas
http://lattes.cnpq.br/6151842378756869
http://lattes.cnpq.br/3697077617756003
dc.contributor.author.fl_str_mv Gaspar, Caio Sereno
dc.subject.por.fl_str_mv Caracterização fotofísica
Fluorescência
Espectroscopia
Fenantrolina
CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::QUIMICA::QUIMICA ORGANICA
topic Caracterização fotofísica
Fluorescência
Espectroscopia
Fenantrolina
CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::QUIMICA::QUIMICA ORGANICA
description Nas últimas décadas, compostos de 1,10-fenantrolina tem sido largamente utilizados pela sua afortunada combinação de propriedades estruturais e químicas. Porém, devido ao seu fraco rendimento quântico de fluorescência e curto tempo de vida singlete, estratégias de derivatização tem sido projetadas de modo a aumentar a sua eficiência de emissão. Este trabalho consistiu na caracterização fotofísica de 15 derivados inéditos de 2-N-aril-1,10-fenantrolina em função da mudança de polaridade do solvente. Os espectros de absorção apresentaram bandas intensas na região de 210-300 nm e menos intensas em 320-400 nm, com um deslocamento batocrômico leve nas últimas com a mudança de DCM para ACN. O efeito dos substituintes foi mais expressivo nas posições orto e para em relação à meta ao nitrogênio, deslocando as bandas de menor energia para o vermelho nos doadores de elétron e para o azul nos retiradores de elétron. Os espectros de emissão apresentaram o mesmo comportamento dos espectros de absorção, tanto em relação ao deslocamento solvatocrômico quanto ao caráter doador ou retirador de densidade eletrônica dos substituintes. Especialmente em 15, foi possível observar a formação do excímero do fluoróforo pireno pela presença de uma nova banda de emissão próximo a 500 nm. O rendimento quântico de fluorescência da maioria dos derivados apresentou aumento de uma a duas ordens de grandeza em relação à 1,10-fenantrolina, justificado pelo aumento do sistema aromático, inserção de substituintes doadores de densidade eletrônica e conjugação 1,4 com retiradores de densidade eletrônica. Os tempos de vida de fluorescência em soluções saturadas com ar e degasadas foram próximos, indicando que a velocidade de supressão do estado excitado singlete por oxigênio molecular é muito lenta e, por isso, insignificante.
publishDate 2017
dc.date.none.fl_str_mv 2017-06-28
2020-02-16T20:04:03Z
2023-12-21T03:06:50Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11422/11340
url http://hdl.handle.net/11422/11340
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
Brasil
Instituto de Química
UFRJ
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
Brasil
Instituto de Química
UFRJ
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRJ
instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron:UFRJ
instname_str Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron_str UFRJ
institution UFRJ
reponame_str Repositório Institucional da UFRJ
collection Repositório Institucional da UFRJ
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
repository.mail.fl_str_mv pantheon@sibi.ufrj.br
_version_ 1815455988847738880