Educação e luta no processo pela independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde, o jornal Blufo do PAIGC

• Autor(a) principal: Campos, Priscilla Marques
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/17546
• topic: Guiné-Bissau; Cabo Verde; Educação; CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA::HISTORIA MODERNA E CONTEMPORANEA

As escolas das zonas libertadas do Partido Africano para a Independência de Guiné- Bissau e Cabo Verde (PAIGC), ao longo da Luta pela Libertação Nacional (1963-1973), levavam para as pioneiras e pioneiros a revolução social em curso. O jornal Blufo, nossa fonte de análise, foi distribuído de forma gratuita nas escolas do PAIGC, ao longo de 5 anos (1966-1970). Tais espaços promoviam uma educação libertadora em oposição à educação assimiladora proveniente do período colonial português. A partir das análises dos artigos do jornal, identificamos determinados assuntos que eram reincidentes nas colunas do periódico. Para esse trabalho iremos trabalhar, especialmente, as seguintes categorias: presença de Amílcar Cabral, Massacre de Pidjiguiti e Correio Blufo. Os jornais foram uma ferramenta de formação política e didática potente no cotidiano escolar. A educação durante esse processo, visava a formação de um homem novo, articulado à transformação social promovida pela luta pela independência, na transformação do ser.