Avaliação da adsorção de cromo hexavalente com carvão ativado de diferentes biomassas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bittencourt, Tamara Rosa da Silva
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/20687
Resumo: A preocupação em proteger o meio ambiente tem aumentado nos últimos anos devido à intensa atividade industrial. Os metais pesados são fontes poluentes de alta toxicidade quando lançados de forma inadequada no meio ambiente. Entre eles, o Cr6+ é amplamente utilizado em processos industriais e quando um efluente contendo este íon metálico é despejado sem o devido tratamento, pode desencadear mutações genéticas nos seres humano. Métodos para tratamentos de efluentes com Cr6+ têm sido investigados. A adsorção com carvão ativado, proveniente de biomassa lignocelulósica, destaca-se por apresentar bom desempenho na remoção de Cr6+ do meio aquoso e tem baixo custo. Neste trabalho, três carvões ativados, dois sintetizados em laboratório a partir da palha da cana-de-açúcar e da casca de coco e um comercial, foram testados para adsorção de Cr6+. Os carvões sintetizados foram ativados com H3PO4. Os materiais foram caracterizados por análise textural, titulação de Boehm, ponto de carga zero e microscopia eletrônica de varredura com espectroscopia de energia dispersiva; e comparados na adsorção de Cr6+. O carvão da casca de coco removeu 82% de Cr6+, o comercial adsorveu 75% dos íons e o da palha da cana, 32%. Mesmo com a alta área específica dos carvões do coco (1699 m2 g-1), comercial (1343 m2 g-1) e da palha (1279 m2 g-1), a fração de microporos de 10, 32 e 35%, respectivamente, no carvão influenciou na diminuição do rendimento da adsorção do cromo hexavalente. A cinética de adsorção foi descrita pelo Modelo de Lagergren de pseudo-segunda ordem.
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