Da linha à planta

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Brito, Agnes Antonello Terrana Bezera de Melo
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/20963
Resumo: Apesar do livro de artista ter se consolidado como uma categoria autônoma das Artes Visuais somente na segunda metade do século XX, pode-se dizer que esse tipo de produção, ou algo semelhante, já existia muito antes. Como exemplo de pré-livros de artistas podemos citar os cadernos de estudos de Leonardo Da Vinci, os desenhos, aquarelas e anotações feitas por Debret sobre a sociedade brasileira ou incontáveis registros de viagens à América do Sul, feitos por pesquisadores naturalistas. Nesses casos talvez o termo “caderno” se encaixe melhor do que “livro”, já que estavam voltados para um espaço de registro de ideias e experimentações, quase como um diário. O caderno de artista não assume uma regra ou um padrão estético, ao longo da história da arte temos exemplos como a Caixa Verde de Duchamp considerado um livro-objeto ou o Diário de Frida Kahlo que, como o próprio nome diz, se assemelha à um diário, ou os atuais sketchbooks virtuais. O conceito que mais me interessa usar na pesquisa é o de caderno de artista como um local de registros e, para isso, pego referência trabalho de naturalistas do séc XIX enquanto registo do mundo, de artistas como Frida Kahlo no que se trata da representação e experimentação pessoal e uso como ferramenta diferentes mídias contemporâneas para a produção do meu próprio caderno. É através desse objeto que vou desenvolver os trabalhos apresentados no final dessa pesquisa, que entrarão apenas como o resultado de um desdobramento posterior, enquanto o meu interesse está no entendimento do método e processo de pesquisa para chegar até eles.
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Como exemplo de pré-livros de artistas podemos citar os cadernos de estudos de Leonardo Da Vinci, os desenhos, aquarelas e anotações feitas por Debret sobre a sociedade brasileira ou incontáveis registros de viagens à América do Sul, feitos por pesquisadores naturalistas. Nesses casos talvez o termo “caderno” se encaixe melhor do que “livro”, já que estavam voltados para um espaço de registro de ideias e experimentações, quase como um diário. O caderno de artista não assume uma regra ou um padrão estético, ao longo da história da arte temos exemplos como a Caixa Verde de Duchamp considerado um livro-objeto ou o Diário de Frida Kahlo que, como o próprio nome diz, se assemelha à um diário, ou os atuais sketchbooks virtuais. O conceito que mais me interessa usar na pesquisa é o de caderno de artista como um local de registros e, para isso, pego referência trabalho de naturalistas do séc XIX enquanto registo do mundo, de artistas como Frida Kahlo no que se trata da representação e experimentação pessoal e uso como ferramenta diferentes mídias contemporâneas para a produção do meu próprio caderno. 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