Segmentação no jornalismo impresso: classificação do real e fragmentação do noticiário

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pacheco, Gabriela de Resende Nóra
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/1659
Resumo: Observa como o jornalismo impresso faz uso da classificação, da fragmentação e da descontextualização da realidade, em sua prática cotidiana de transformar fatos em notícias. A análise da mídia impressa evidencia que a especialização temática, seguida da fragmentação do noticiário, é uma tendência mundial que tem se acentuado nas últimas décadas. A história demonstra que o processo de segmentação foi amplamente incorporado à imprensa brasileira no final do século XX, com a consolidação do modelo de editorias e a valorização do marketing jornalístico, nos anos 1980-90. Partindo da descrição dos jornais O Globo e Folha de São Paulo, procura-se verificar como o modelo de editorias atua na representação do real. O estudo do processo de segmentação dos jornais adquire importância diante da atual crise desses veículos, agravada pela consolidação da Internet como espaço de busca e roca de informações. Com o avanço das Tecnologias de Informação e Comunicação, torna-se, pois, indispensável refletir sobre novas possibilidades de estruturação do noticiário na mídia impressa.
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