Avaliação da atividade interfacial de asfaltenos oriundos de óleo do Pré-sal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/20539 |
Resumo: | Os asfaltenos, conhecidos como surfactantes naturais do petróleo, representam um grande desafio para a indústria do petróleo devido à sua propensão a se depositar nos tubos, causando sérios problemas para o processo de recuperação de óleo. Nessa perspectiva, estudar o comportamento dos asfaltenos é muito importante para os métodos químicos de recuperação avançada de petróleo (EOR). Tais métodos têm como objetivo diminuir as forças capilares do reservatório, e os asfaltenos são cruciais para eles pois conseguem se adsorver na interface óleoágua e alterar as propriedades dessa região, como a tensão interfacial (IFT). Deste modo, investigar as propriedades interfaciais dos asfaltenos contribui para o desenvolvimento de novas tecnologias para a EOR, o que é de grande importância para a indústria do petróleo. Por isso, esse trabalho busca avaliar a atividade interfacial dos asfaltenos oriundos do Pré-sal brasileiro por meio de ensaios de IFT, a fim de ampliar o entendimento sobre essa complexa fração do petróleo. Para essa finalidade, os asfaltenos foram extraídos de uma amostra de óleo do Pré-sal brasileiro usando n-heptano e caracterizados por espectroscopia no infravermelho por transformada de Fourier (FTIR) e pela medição de tamanho de partícula. As propriedades interfaciais dos asfaltenos foram avaliadas através de medidas de IFT, pelo método da gota pendente a 60 ºC, no qual avaliou-se os efeitos da concentração de asfaltenos, salinidade e pH da fase aquosa. Os testes foram realizados no analisador da forma da gota (Drop shape analyser - DSA 100 e - KRUSS). O espectro de FTIR dos asfaltenos mostrou a diversidade de grupos funcionais em sua estrutura, tais como OH, NH2 e anéis aromáticos. Os resultados de tamanho de partícula mostraram a tendência dos asfaltenos à formação de clusters. Os resultados de IFT confirmaram a alta atividade interfacial dos asfaltenos em comparação ao sistema modelo. A IFT das soluções de asfaltenos diminuiu em função do aumento da concentração de asfaltenos, da salinidade e do pH da fase aquosa. Além disso, constatou-se que os asfaltenos tem mais afinidade com os íons divalentes (Mg2+) do que com os íons monovalentes (Na+). |
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