Distribuição, abundância relativa e estrutura populacional de Isognomon bicolor (Adams, 1845) no litoral do Estado do Rio de Janeiro, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Breves-Ramos, André
Data de Publicação: 2004
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/3046
Resumo: O bivalve invasor Isognomon bicolor vem ocupando uma ampla faixa em costões rochosos do litoral do estado do Rio de Janeiro e tem aparentemente causado alterações nas comunidades nativas. Este trabalho determina a distribuição geográfica de I. bicolor no litoral do estado do Rio de Janeiro, comparar a sua estrutura populacional entre três áreas e relacionar a sua abundância relativa à estrutura das comunidades em cada área. Também investiga a variação temporal da abundância relativa, da distribuição vertical e da estrutura populacional de I. bicolor. As coletas foram realizadas no inverno de 2002 e no verão de 2003 na Ilha do Brandão (Angra dos Reis), na Ponta da Fortaleza (Arraial do Cabo) e na Praia Vermelha (Rio de Janeiro). Nesta última, também foi realizada uma coleta no inverno de 2003. Os indivíduos coletados na Praia Vermelha são os que possuem o maior tamanho máximo e médio, sendo os indivíduos da Ilha do Brandão, os que possuem o menor tamanho máximo e médio. Nestas duas áreas, foram encontrados menos recrutas em comparação com a Ilha do Brandão, onde a moda ficou nas classes de tamanho menores. A hipótese mais provável para explicar o maior número de recrutas na Ilha do Brandão é que Petaloconchus sp fornece um substrato que favorece o assentamento de larvas e a fixação dos indivíduos impede que estes se desprendam. Entretanto, Petaloconchus sp. parece funcionar como uma armadilha, porque apesar de mais indivíduos de I. bicolor recrutarem, poucos conseguem crescer e se desenvolver.
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Nesta última, também foi realizada uma coleta no inverno de 2003. Os indivíduos coletados na Praia Vermelha são os que possuem o maior tamanho máximo e médio, sendo os indivíduos da Ilha do Brandão, os que possuem o menor tamanho máximo e médio. Nestas duas áreas, foram encontrados menos recrutas em comparação com a Ilha do Brandão, onde a moda ficou nas classes de tamanho menores. A hipótese mais provável para explicar o maior número de recrutas na Ilha do Brandão é que Petaloconchus sp fornece um substrato que favorece o assentamento de larvas e a fixação dos indivíduos impede que estes se desprendam. Entretanto, Petaloconchus sp. parece funcionar como uma armadilha, porque apesar de mais indivíduos de I. bicolor recrutarem, poucos conseguem crescer e se desenvolver.The exotic bivalve Jsognomon bicolor is found in large densities on the rocky shores of the Rio de Janeiro state and is apparently altering the native community. The aim of this study was to establish the geographic distribution of I. bicolor on the coast of Rio de Janeiro state, to compare population structure among three different areas and to verify the relationship of its relative abundance with the community structure in each area The temporal variation of relative abundance, vertical distribution and population structure of I. bicolor were also investigated. Samples were taken in winter (2002) and summer (2002-03) at Ilha do Brandão (Angra dos Reis), Ponta da Fortaleza (Arraial do Cabo) and Praia Vermelha (Rio de Janeiro). ln Praia Vermelha, samples were also taken in the following winter (2003). The individuals sampled at Praia Vermelha presented the highest maximum and medium sizes, whereas the individuals collected at Ilha do Brandão presented the lowest maximum and medium size. There was a lower number of recruits of L bicolor in these areas than in Ilha do Brandão, where a mode was found in the lower size classes. The most reasonable hypothesis to explain the highest number of recruits in Ilha do Brandão is that Petaloconchus sp. provides a substrate that enhances settlement of larvae and the attachment of individuals. Although Petaloconchus sp. acts as a trap. It enhances recruitment of more individuals but only a few can grow and develop within it.Submitted by Alberto Vieira (martins_vieira@ibest.com.br) on 2017-10-18T22:18:16Z No. of bitstreams: 1 0618287.pdf: 12179068 bytes, checksum: 13e44b49049afe8bbb9eb34c82a01b25 (MD5)Made available in DSpace on 2017-10-18T22:18:16Z (GMT). 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