Avaliação da motilidade de amostras de Staphylococcus spp. em meio semissólido
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/19388 |
Resumo: | A motilidade de muitas espécies bacterianas é crítica para a sua sobrevivência em diversos ambientes, assim como para a sua patogenicidade. Staphylococcus spp. é um gênero que engloba importantes patógenos que podem causar diversos tipos de infecções, desde abcessos cutâneos até infecções invasivas. Estes microrganismos são historicamente considerados imóveis, entretanto três formas de motilidade já foram descritas para Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidis e Staphylococcus xylosus. A primeira é chamada de espalhamento (spreading), um tipo de motilidade por deslizamento passivo (sliding). A segunda forma envolve formação de cometas, característica associada com deslizamento ativo (gliding). Já a terceira, envolve a ejeção, ainda não tão elucidada, de algumas células do agregado bacteriano (darting). O sliding resulta do crescimento radial a partir do inóculo bacteriano em um ágar semissólido utilizando somente o crescimento celular e a produção de surfactantes. Em S. aureus, este fenômeno é dependente do sistema agr de quorum sensing que também regula diversos processos relacionados à virulência bacteriana. A formação de cometas foi descrita recentemente em S. aureus e envolve a presença de ramificações de agregados celulares a partir do crescimento bacteriano envoltas por uma camada de slime. O objetivo deste estudo foi verificar a presença de motilidade em amostras de Staphylococcus spp. Para isso, 59 amostras de Staphylococcus spp. foram selecionadas, cultivadas e inoculadas em meio TSB suplementado com 0,24% de ágar. As amostras de S. aureus, Staphylococcus pseudintermedius, Staphylococcus schleiferi subsp. coagulans e Staphylococcus schleiferi subsp. schleiferi, Staphylococcus lugdunensis e Staphylococcus capitis exibiram diâmetros de colônia significativamente diferentes do controle negativo. Porém somente as amostras de S. aureus, S. pseudintermedius, S. schleiferi subsp. coagulans e S. schleiferi subsp. schleiferi apresentaram motilidade compatível com a amostra controle positiva de modo semelhante aos processos descritos na literatura. As colônias de algumas cepas de Staphylococcus haemolyticus, Staphylococcus warneri e Staphylococcus saprophyticus exibiram traços morfológicos que podem ser indícios de motilidade. Já todas as amostras das espécies Staphylococcus epidermidis e S. hominis não exibiram nenhum indício de motilidade. A motilidade apresentada foi dependente das mudanças experimentais avaliadas, sugerindo que as condições de cultivo, assim como de preparo da placa são fatores importantes na motilidade em superfície destas amostras. O fenótipo de motilidade ainda não havia sido descrito para a maior parte das espécies aqui descritas e estudos futuros devem continuar a desvendar os mecanismos envolvidos na motilidade deste gênero bacteriano. |
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No. of bitstreams: 1 TFSCoimbra.pdf: 979247 bytes, checksum: be29909c4fa185a162f06b89d56803fe (MD5) Previous issue date: 2018-12-06A motilidade de muitas espécies bacterianas é crítica para a sua sobrevivência em diversos ambientes, assim como para a sua patogenicidade. Staphylococcus spp. é um gênero que engloba importantes patógenos que podem causar diversos tipos de infecções, desde abcessos cutâneos até infecções invasivas. Estes microrganismos são historicamente considerados imóveis, entretanto três formas de motilidade já foram descritas para Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidis e Staphylococcus xylosus. A primeira é chamada de espalhamento (spreading), um tipo de motilidade por deslizamento passivo (sliding). A segunda forma envolve formação de cometas, característica associada com deslizamento ativo (gliding). Já a terceira, envolve a ejeção, ainda não tão elucidada, de algumas células do agregado bacteriano (darting). O sliding resulta do crescimento radial a partir do inóculo bacteriano em um ágar semissólido utilizando somente o crescimento celular e a produção de surfactantes. Em S. aureus, este fenômeno é dependente do sistema agr de quorum sensing que também regula diversos processos relacionados à virulência bacteriana. A formação de cometas foi descrita recentemente em S. aureus e envolve a presença de ramificações de agregados celulares a partir do crescimento bacteriano envoltas por uma camada de slime. O objetivo deste estudo foi verificar a presença de motilidade em amostras de Staphylococcus spp. Para isso, 59 amostras de Staphylococcus spp. foram selecionadas, cultivadas e inoculadas em meio TSB suplementado com 0,24% de ágar. 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O fenótipo de motilidade ainda não havia sido descrito para a maior parte das espécies aqui descritas e estudos futuros devem continuar a desvendar os mecanismos envolvidos na motilidade deste gênero bacteriano.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilInstituto de Microbiologia Paulo de GóesCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::MICROBIOLOGIACNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::IMUNOLOGIAStaphylococcusMotilidadeMotilityAvaliação da motilidade de amostras de Staphylococcus spp. em meio semissólidoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/19388/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD52ORIGINALTFSCoimbra.pdfTFSCoimbra.pdfapplication/pdf979247http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/19388/1/TFSCoimbra.pdfbe29909c4fa185a162f06b89d56803feMD5111422/193882023-11-30 00:05:24.146oai:pantheon.ufrj.br:11422/19388TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:05:24Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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