Potencial de produção de terras raras no estado do Rio de Janeiro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/4751 |
Resumo: | Os elementos de Terras Raras (ETR) fazem parte do grupo dos lantanídeos da tabela periódica, incluindo o ítrio e o escândio. São utilizados frequentemente na fabricação de telas de LCD, imãs permanentes, baterias, além de serem importantes para a indústria petrolífera agindo como catalisadores durante o refino do petróleo. Os principais grupos minerais de Terras Raras são os fosfatos, representados, sobretudo, pela monazita e xenotímio e os minerais fluocarbonatos, figurados pela bastnasita. No mundo, os principais depósitos destas commodities estão localizados em Mountain Pass, nos EUA e em Bayan Obo, na China, sendo o primeiro inativo desde 2002 e caracterizado como um depósito carbonatítico e o segundo por um depósito hidrotermal plutogênico, correspondendo como a principal fonte global de Terras Raras. A produção mundial destes elementos é dominada pela China, assumindo 97% desta e 37% das reservas, seguida pela Comunidade dos Estados Independentes (CEI) e os EUA. As principais reservas de Terras Raras brasileiras, segundo estimativas da USGS, encontram-se no Amazonas, município de São Gabriel da Cachoeira e na jazida de Araxá, em Minas Gerais. Entretanto, a produção brasileira atual concentra-se essencialmente no Rio de Janeiro, nos depósitos de areias monazíticas de São Francisco de Itabapoana. Nestes depósitos a monazita se acumula nas faixas litorâneas, constituindo os depósitos quaternários da Formação Barreiras, juntamente com areias quartzosas. Os Elementos de Terras Raras no Rio de Janeiro envolve estes depósitos, os quais, atualmente, são os únicos em produção no Brasil. |
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