Tendências tecnológicas das aplicações do líquido da casca da castanha de caju
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/21147 |
Resumo: | Atualmente, há uma enorme preocupação em desenvolver materiais a partir de biomassa, uma fonte renovável. Tal preocupação, deve-se ao fato da maioria dos produtos químicos industriais serem produzidos a partir de fontes não-renováveis. Neste contexto, o líquido da casca da castanha de caju é considerado promissor para o desenvolvimento de uma grande variedade de novos materiais. O objetivo deste trabalho foi identificar as principais tecnologias capazes de agregar valor ao LCC. Para isso, foi realizado um mapeamento tecnológico em patentes e artigos. Primeiramente, realizou-se uma análise do panorama mundial das tecnologias existentes, através de buscas em bases de patentes Patent Inspiration, United States Patents and Trademarks Office (USPTO) e Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Além disso, fez-se a prospecção de documentos científicos, através da base Scopus. Verificou-se que este tema vem tornando-se cada vez mais relevante mundialmente, com destaque para o Japão no depósito de patentes e a Índia na produção de artigos científicos. Ainda, constatou-se que as patentes são, em geral, depositadas por empresas, enquanto os trabalhos científicos são, majoritariamente, desenvolvidos por universidades. Nesse contexto, as empresas que mais se destacaram foram a Idemitsu Kosan e a Infineum International, empresas do ramo de petróleo. As tendências tecnológicas que mais se destacaram foram o uso do LCC como insumo bactericida na alimentação animal e como matéria-prima para fabricação de resinas. Ademais, foi possível perceber o quanto o cenário brasileiro de LCC encontra-se atrasado quando comparado ao resto do mundo, com sua produção tecnológica sendo produzida principalmente por universidades federais. Foi feita também uma análise da toxicologia dos componentes do líquido da casca da castanha de caju (LCC) através de uma busca na literatura. Seus componentes não foram considerados tóxicos pelo método da LD50, porém informações GHS dessas substâncias indicam cuidado ao serem manuseadas. |
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