É possível ter o planejamento como prática laborativa e militante?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Miranda, Ana Clara Meirelles de
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/17003
Resumo: O presente trabalho reúne teorias contra-hegemônicas de planejamento urbano, descreve experiências e termina com uma análise da prática. O planejamento é reconhecido por determinados movimentos sociais como uma prática hegemônica, que visa garantir a acumulação de capital e legitimar a ordem social. Atualmente alguns grupos estão ressignificando a ação planejadora ao se colocarem na linha de frente das decisões sobre os seus territórios, pleiteando ações que vão de encontro a interesses hegemônicos, em um processo de planejamento que não pretende eliminar o conflito, mas torná-lo explicito no jogo político, prática que vem sendo denominada “Planejamento Conflitual”. Nesse contexto, o planejador clássico assume a posição de assessorar tecnicamente os movimentos sociais, ao que questionamos: é possível ter o planejamento como prática laborativa e militante?
id UFRJ_c920f0ebf47f7ca400dae0fcd226c3e7
oai_identifier_str oai:pantheon.ufrj.br:11422/17003
network_acronym_str UFRJ
network_name_str Repositório Institucional da UFRJ
repository_id_str
spelling Miranda, Ana Clara Meirelles dehttp://lattes.cnpq.br/5449632598300110http://lattes.cnpq.br/8851793155134141Novais, Pedro de2022-05-25T17:48:52Z2023-11-30T03:04:48Z2017-03-14http://hdl.handle.net/11422/17003O presente trabalho reúne teorias contra-hegemônicas de planejamento urbano, descreve experiências e termina com uma análise da prática. O planejamento é reconhecido por determinados movimentos sociais como uma prática hegemônica, que visa garantir a acumulação de capital e legitimar a ordem social. Atualmente alguns grupos estão ressignificando a ação planejadora ao se colocarem na linha de frente das decisões sobre os seus territórios, pleiteando ações que vão de encontro a interesses hegemônicos, em um processo de planejamento que não pretende eliminar o conflito, mas torná-lo explicito no jogo político, prática que vem sendo denominada “Planejamento Conflitual”. Nesse contexto, o planejador clássico assume a posição de assessorar tecnicamente os movimentos sociais, ao que questionamos: é possível ter o planejamento como prática laborativa e militante?The present paper brings together counter-hegemonic theories of urban planning, describes experiences and ends with a practice’s analysis. Planning is recognized by certain social movements as a hegemonic practice, which aims to ensure the capital’s accumulation and legitimize the social order. Nowadays some groups are resignifying the planning action by putting themselves at the forefront of decisions about their territories, pleading actions against hegemonic interests, in a process that do not intend to eliminate the conflict but make it explicit in the political game, practice that is been called “Conflictual Planning”. In this context, the classical planner assumes the position of technically assisting social movements, about which we question: is it possible to have planning as a working and militant practice?Submitted by Kátia Silva (katia@ippur.ufrj.br) on 2022-05-25T17:48:52Z No. of bitstreams: 1 ACMMiranda.pdf: 93146 bytes, checksum: 633c2a11470cf30d592c499fed8565e8 (MD5)Made available in DSpace on 2022-05-25T17:48:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ACMMiranda.pdf: 93146 bytes, checksum: 633c2a11470cf30d592c499fed8565e8 (MD5) Previous issue date: 2017-03-14porUniversidade Federal do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Planejamento Urbano e RegionalUFRJBrasilInstituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e RegionalCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL::FUNDAMENTOS DO PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL::TEORIA DO PLANEJAMENTO URBANO E REGIONALConflitoPlanejamento territorial urbanoÉ possível ter o planejamento como prática laborativa e militante?info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/17003/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD52ORIGINALACMMiranda.pdfACMMiranda.pdfapplication/pdf93146http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/17003/1/ACMMiranda.pdf633c2a11470cf30d592c499fed8565e8MD5111422/170032023-11-30 00:04:48.597oai:pantheon.ufrj.br:11422/17003TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:04:48Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv É possível ter o planejamento como prática laborativa e militante?
title É possível ter o planejamento como prática laborativa e militante?
spellingShingle É possível ter o planejamento como prática laborativa e militante?
Miranda, Ana Clara Meirelles de
CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL::FUNDAMENTOS DO PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL::TEORIA DO PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL
Conflito
Planejamento territorial urbano
title_short É possível ter o planejamento como prática laborativa e militante?
title_full É possível ter o planejamento como prática laborativa e militante?
title_fullStr É possível ter o planejamento como prática laborativa e militante?
title_full_unstemmed É possível ter o planejamento como prática laborativa e militante?
title_sort É possível ter o planejamento como prática laborativa e militante?
author Miranda, Ana Clara Meirelles de
author_facet Miranda, Ana Clara Meirelles de
author_role author
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5449632598300110
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8851793155134141
dc.contributor.author.fl_str_mv Miranda, Ana Clara Meirelles de
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Novais, Pedro de
contributor_str_mv Novais, Pedro de
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL::FUNDAMENTOS DO PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL::TEORIA DO PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL
topic CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL::FUNDAMENTOS DO PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL::TEORIA DO PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL
Conflito
Planejamento territorial urbano
dc.subject.por.fl_str_mv Conflito
Planejamento territorial urbano
description O presente trabalho reúne teorias contra-hegemônicas de planejamento urbano, descreve experiências e termina com uma análise da prática. O planejamento é reconhecido por determinados movimentos sociais como uma prática hegemônica, que visa garantir a acumulação de capital e legitimar a ordem social. Atualmente alguns grupos estão ressignificando a ação planejadora ao se colocarem na linha de frente das decisões sobre os seus territórios, pleiteando ações que vão de encontro a interesses hegemônicos, em um processo de planejamento que não pretende eliminar o conflito, mas torná-lo explicito no jogo político, prática que vem sendo denominada “Planejamento Conflitual”. Nesse contexto, o planejador clássico assume a posição de assessorar tecnicamente os movimentos sociais, ao que questionamos: é possível ter o planejamento como prática laborativa e militante?
publishDate 2017
dc.date.issued.fl_str_mv 2017-03-14
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-05-25T17:48:52Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-11-30T03:04:48Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11422/17003
url http://hdl.handle.net/11422/17003
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Planejamento Urbano e Regional
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFRJ
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRJ
instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron:UFRJ
instname_str Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron_str UFRJ
institution UFRJ
reponame_str Repositório Institucional da UFRJ
collection Repositório Institucional da UFRJ
bitstream.url.fl_str_mv http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/17003/2/license.txt
http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/17003/1/ACMMiranda.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv dd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255
633c2a11470cf30d592c499fed8565e8
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1784097248531972096