Detalhamento geológico, petrografia e geoquímica preliminar de litotipos do complexo Embu estudados em Pedreiras na Folha Lorena, São Paulo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Taisa Santana dos
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/6310
Resumo: Este trabalho apresenta o estudo de rochas do Complexo Embu aflorantes nas pedreiras de Cruzeiro, Imbel, Piquete e Lorena, que estão inseridas na Folha topográfica Lorena do IBGE, no estado de São Paulo, em escala 1:50.000. Os seguintes litotipos foram identificados e descritos em afloramento e ao microscópio: - Biotita gnaisses, semelhantes em Cruzeiro e Piquete podendo ser interpretados como ortoderivadas ou paraderivados (dada a falta de indícios concretos para uma ou outra interpretação), e Biotita gnaisse da pedreira de Lorena que apresenta mineralogia e textura distintas e é interpretado como pertencente ao pacote sedimentar; Biotita xisto, semelhante em Cruzeiro, Piquete e Lorena e Biotita-anfibólio gnaisse, semelhante em Cruzeiro e Lorena; Ortognaisse, mineralógica e texturalmente semelhante nas pedreiras de Cruzeiro e da Imbel, mas classificado como sienogranito em Cruzeiro e monzogranito na Imbel. Além disso, a avaliação geoquímica preliminar desses litotipos permitiu constatar que o ortognaisse da pedreira de Cruzeiro caracteriza um magmatismo de caráter intermediário, enquanto que o da pedreira da Imbel revela magmatismo ácido; Ortognaisse anfibolítico do embasamento (somente na pedreira de Lorena); Biotitito (somente na pedreira de Cruzeiro), Biotita-tremolita xisto (somente na pedreira de Piquete) e Anfibolito (semelhantes nas pedreiras de Piquete e Lorena); Gnaisse anfibolítico (somente na pedreira da Imbel). Os litotipos Biotita xisto e Biotita gnaisse da pedreira de Lorena são interpretados como pertencentes à sequência metassedimentar do Complexo Embu, colocados sobre o embasamento, o Ortognaisse anfibolítico da Pedreira de Lorena (Duffles, 2013). As principais estruturas observadas nas várias pedreiras foram: xistosidade marcada por filosilicatos e eventualmente por anfibólios, variando entre NE-SW e NW-SE, dobras recumbentes (pedreira de Piquete), dobras intrafoliais (pedreiras de Cruzeiro e Piquete), dobras isoclinais abertas e fechadas (pedreira de Cruzeiro), dobras com plano axial paralelo à foliação (pedreira de Lorena), estruturas de boudinagem e cavalgamento (pedreiras de Cruzeiro, Piquete e Lorena), estruturas e dobras associadas à fusão parcial (migmatito nas pedreiras da Imbel e de Lorena), falhas com rejeito NE-SW e NW-SE (pedreira de Piquete) e estruturas protomiloníticas conforme identificado nas pedreiras da Imbel e de Piquete.
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