Memorial sobre o processo da peça Vendem-se shakes pra reis

• Autor(a) principal: Rangel, Daniel Cintra dos Santos
• Data de Publicação: 2016
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/21815
• topic: CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTES::TEATRO::DIRECAO TEATRAL; Técnica teatral; Produção teatral; Dramaturgia

O primeiro semestre de 2016 foi dedicado, principalmente, a desenvolver a ideia da peça. Começando com o desejo de adentrar o universo de Shakespeare, seguindo meu impulso/instinto, resolvi começar a ler várias peças do dramaturgo, sem ainda saber ao certo o que encontraria, se me focaria em uma peça, mais de uma, uma livre adaptação, criação coletiva, quantos atores, concepção. Nada. Resolvendo começar por algumas das mais conhecidas que adiei por tanto tempo, como “Otelo”, “Rei Lear”, “Ricardo III”, “Macbeth” e relendo outras como “Romeu e Julieta” e “Hamlet”, fui percebendo um padrão que me chamou a atenção nessas peças, que são as figuras que detém algum poder e como abusam do mesmo. Em todas essas obras, seja na figura de governantes, de famílias poderosas ou simplesmente um sujeito ardiloso, há sempre aquele personagem que faz de tudo para alcançar o poder, seja desestruturando quem o detém ou fazendo de tudo para mantê-lo. Personagens que acreditam que os fins justificam os meios e que a aparência sempre deve ser mantida.