Estudo de caracterização de rejeitos de mineração de ouro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, Karoline Kaiser
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/20911
Resumo: A mineração é um dos setores da economia mais estratégicos para o Brasil, mas, a geração de resíduos é um dos seus principais problemas, assim, estudos que possam contribuir para a caracterização desses materiais dispostos em barragens são importantes. Este trabalho teve como objetivo a caracterização, a avaliação de liberação de metais potencialmente tóxicos e a avaliação da ecotoxicidade do rejeito e do resíduo dos processos de flotação e de cianetação da mineração de ouro. As amostras foram homogeneizadas e quarteadas, obtendo-se alíquotas de rejeito de flotação (RF), resíduo de cianetação sólido (RCS) e uma fração aquosa da polpa do resíduo de cianetação (RCA) e caracterizadas por DRX, MEV, FRX e ICP-OES. Ensaios de lixiviação foram realizados em meio aquoso e em solução de ácido acético 0,1 mol L-1 (sólido:líquido 1:10), por contato a 100 rpm por 768 h. Bioensaios agudos de toxicidade e de fuga com minhocas foram conduzidos em diferentes dosagens. RF e RCS são constituídos por quartzo e argilominerais e minerais sulfetados foram observados em RCS. Dentre os elementos químicos quantificados para RF e RCS observou teores (ppm) de As (13,30 e 343), Pb (136 e 13.000), Cd (3,6 e 84,60), Cr (130 e 260) e Zn (399 e 7.900), respectivamente. Na lixiviação ocorreu rápida solubilização de Pb, Cd e Zn em 96 h, seguida de uma liberação mais lenta, tendendo ao equilíbrio. Para os bioensaios, RF apresentou baixa toxicidade, RCS apresentou CL50 de 27,6%, e em RCA, não houve mortalidade e variação de biomassa. No entanto, os bioensaios de fuga mostraram que em Latossolo:RCS, as minhocas tendem a fugir do solo contaminado.
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