Inversão sísmica tomográfica utilizando dados de refração sísmica profunda da província Tocantins: um estudo de caso
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/6932 |
Resumo: | Este trabalho tem como objetivo principal testar por inversão os dados de Refração Sísmica Profunda obtidos na Província Tocantins no pacote Tomo2D. Esses dados foram levantados em duas linhas sísmicas de 300 km de extensão cada, com tiros a cada 50 km e 120 pontos de registro espaçados de aproximadamente 2,5 km. Geralmente, a tomografia sísmica é implementada quando se tem uma grande quantidade de dados, porém optou-se por testar essa metodologia neste conjunto de dados terrestres de refração sísmica profunda que apesar de ter pouca quantidade, possui um espaçamento pequeno entre os registradores, portanto é considerado um dos mais densos do Brasil no quesito linhas obtidas por km2. Os modelos obtidos pelo Tomo2D apresentam campos de velocidades similares aos obtidos pelo forward modeling, entretanto não são representativos. Como possíveis causas desse resultado aponta-se a baixa quantidade de dados se comparadas a outros experimentos que utilizam tomografia sísmica, a irregularidade na cobertura e a grande quantidade de ruído. Como conclusões têm-se que o pacote Tomo2D é uma boa ferramenta para inversões tomográficas sísmicas, cujo processamento é relativamente rápido e estável. Como ponto negativo tem-se o manual muito pouco explicativo, e, neste caso, a inversão por tomografia sísmica não foi satisfatória, uma vez que o modelo de velocidades obtido não foi suave e não houve uma boa correlação com a geometria da descontinuidade de Moho. |
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Esses dados foram levantados em duas linhas sísmicas de 300 km de extensão cada, com tiros a cada 50 km e 120 pontos de registro espaçados de aproximadamente 2,5 km. Geralmente, a tomografia sísmica é implementada quando se tem uma grande quantidade de dados, porém optou-se por testar essa metodologia neste conjunto de dados terrestres de refração sísmica profunda que apesar de ter pouca quantidade, possui um espaçamento pequeno entre os registradores, portanto é considerado um dos mais densos do Brasil no quesito linhas obtidas por km2. Os modelos obtidos pelo Tomo2D apresentam campos de velocidades similares aos obtidos pelo forward modeling, entretanto não são representativos. Como possíveis causas desse resultado aponta-se a baixa quantidade de dados se comparadas a outros experimentos que utilizam tomografia sísmica, a irregularidade na cobertura e a grande quantidade de ruído. Como conclusões têm-se que o pacote Tomo2D é uma boa ferramenta para inversões tomográficas sísmicas, cujo processamento é relativamente rápido e estável. Como ponto negativo tem-se o manual muito pouco explicativo, e, neste caso, a inversão por tomografia sísmica não foi satisfatória, uma vez que o modelo de velocidades obtido não foi suave e não houve uma boa correlação com a geometria da descontinuidade de Moho.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilInstituto de GeociênciasCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIATomografia SísmicaRefração SísmicaTocantinsInversão sísmica tomográfica utilizando dados de refração sísmica profunda da província Tocantins: um estudo de casoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJORIGINALCOSTA, J. T. da.pdfCOSTA, J. 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